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IPCA de novembro fica em 0,52%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,52% em novembro, situando-se acima dos 0,43% de outubro...

08/12/2011 07h01 | Atualizado em 08/12/2011 07h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,52% em novembro, situando-se acima dos 0,43% de outubro em 0,09 ponto percentual. Com este resultado, o acumulado no ano ficou em 5,97%, pouco acima da taxa de 5,25% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,64%, recuando em relação aos 6,97% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2010 a taxa havia ficado em 0,83%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm.

Com o item carnes na liderança dos principais impactos de novembro (2,63%), o grupo alimentação e bebidas variou 1,08%, após os 0,56% de outubro. Com isto, foi responsável pela alta do IPCA do mês, representando 48% da taxa. Dos alimentos em queda, o leite ficou 2,02% mais barato, constituindo-se no principal impacto para baixo.

Nos não alimentícios, a variação foi de 0,35%, menor que a taxa de outubro (0,39%). O item empregados domésticos, segundo impacto mais forte do índice, teve alta de 1,36%, após ter ficado com 0,10% em outubro. Também subiram os preços dos serviços de manicure (de 0,88% em outubro para 1,98% em novembro), cabeleireiro (de 0,54% para 1,19%) e costureira (de 0,41% para 1,64%). Com isto, o grupo despesas pessoais foi dos 0,22% de outubro para 0,88% em novembro, a segunda maior variação de grupo no mês, superada apenas pelos alimentos. Artigos de residência (de –0,20% para 0,05%) e comunicação (de 0,13% para 0,39 %) também subiram de um mês para outro.

Já os demais grupos apresentaram redução na taxa de crescimento de preços de um mês para o outro, ficando o dos transportes com 0,01%, a mais baixa variação de grupo no mês, enquanto a alta do mês anterior havia sido de 0,48%. Uma das causas está nas passagens aéreas, que tiveram variação bem menos acelerada. Para viagens em novembro, os vôos disponíveis subiram, em média, 3,91%, enquanto em outubro a alta chegou a 14,26%. O resultado do grupo foi influenciado, também, pela gasolina, cujo preço do litro ficou 0,25% mais barato ante um aumento de 0,17% em outubro. Por outro lado, o litro do etanol passou a custar mais, indo da queda de 0,36% de outubro para alta de 1,28% em novembro. Outros itens como seguro voluntário (de 4,50% para –0,56%) e automóveis, tanto novos (de –0,09% para –0,51%) quanto usados (de -0,15% para –1,08%), tiveram queda de preços.

Nas despesas com habitação (de 0,62% em outubro para 0,47% em novembro), do lado das altas os destaques foram: mão-de-obra (de 1,21% para 1,46%), aluguéis residenciais (de 0,80% para 0,81%) e energia elétrica (de 0,40% para 0,72%). Por outro lado, a taxa de água e esgoto (de 0,86% para zero), condomínio (de 0,77% para 0,18%) e gás de botijão (de 0,10% para –0,32%) ficaram abaixo do mês anterior. Também cresceram menos os grupos vestuário (de 0,74% em outubro para 0,58% em novembro), saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,42%) e educação (de 0,07% para 0,02%).

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Fortaleza (0,74%), influenciado, principalmente, pelos alimentos (1,93%), que apresentaram a maior variação entre as regiões pesquisadas e também pelo resultado das passagens aéreas (11,15%). O menor índice foi o de Curitiba (0,30%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 29 de novembro de 2011 (referência) com os preços vigentes no período 29 de setembro a 27 de outubro de 2011 (base).

INPC variou 0,57% em novembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,57% em novembro, acima do resultado de 0,32% de outubro. Com isto, o acumulado do ano fechou em 5,54%, abaixo da taxa de 5,83% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,18%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6,66%). Em novembro de 2010, o INPC havia ficado em 1,03%.

Os produtos alimentícios variaram 1,18% em novembro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,30%. Em outubro, os resultados ficaram em 0,35% e 0,31%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Fortaleza (0,86%) influenciado, principalmente, pelos alimentos (2,20%), a maior variação entre as regiões pesquisadas. O menor índice foi o de Brasília (0,23%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 29 de novembro de 2011 (referência) com os preços vigentes no período 29 de setembro a 27 de outubro de 2011 (base).