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Em março, produção industrial cresce em sete dos 14 locais pesquisados

Em março de 2011, os índices regionais da produção industrial, descontados os efeitos sazonais, mostraram crescimento em sete dos quatorze locais pesquisados...

10/05/2011 06h01 | Atualizado em 10/05/2011 06h01

Em março de 2011, os índices regionais da produção industrial, descontados os efeitos sazonais, mostraram crescimento em sete dos quatorze locais pesquisados, frente a fevereiro. Os avanços mais acentuados foram observados na Bahia (7,0%) e na região Nordeste (6,2%), que registraram perdas de 5,8% e 2,2% no mês anterior, explicados em grande parte pela menor produção no setor de produtos químicos, em razão dos efeitos do desligamento do setor elétrico que afetou a região Nordeste do país no início de fevereiro. As demais taxas positivas foram verificadas nos seguintes locais: Ceará (2,0%), Rio Grande do Sul (1,9%), São Paulo e Espírito Santo (ambos com 1,6%) e Paraná (1,1%). Por outro lado, Amazonas (-8,9%), Pará (-4,6%), Rio de Janeiro (-3,8%), Pernambuco (-2,2%), Santa Catarina (-1,2%), Goiás (-0,6%) e Minas Gerais (-0,1%) apontaram as taxas negativas.

Ainda na série ajustada sazonalmente, a aceleração do ritmo produtivo nos três primeiros meses de 2011, fez com que o setor industrial nacional avançasse 1,3% no primeiro trimestre do ano frente ao trimestre imediatamente anterior. Em termos regionais, oito dos quatorze locais pesquisados acompanharam esse movimento, com destaque para as expansões de Espírito Santo (8,3%), Paraná (5,7%), Amazonas (3,7%), São Paulo (2,2%) e Ceará (2,1%).

Na comparação com março de 2010, dez dos quatorze locais pesquisados apresentaram queda na produção, refletindo em grande parte o efeito calendário, uma vez que março de 2011 teve dois dias úteis a menos que igual mês do ano anterior. Com quedas superiores acima da média nacional (-2,1%) figuraram: Amazonas (-14,6%), Ceará (-9,9%), Paraná (-8,9%), Pará (-8,2%), Pernambuco (-7,3%), Santa Catarina (-4,7%), Bahia (-3,7%) e região Nordeste (-3,6%). Os demais resultados negativos foram observados em Goiás (-1,4%) e no Rio de Janeiro (-0,4%). Por outro lado, Espírito Santo, com avanço de 10,5%, assinalou o crescimento mais elevado, enquanto Minas Gerais (2,0%), São Paulo (1,2%) e Rio Grande do Sul (0,9%) apontaram expansões mais moderadas.

No fechamento do primeiro trimestre de 2011, frente a igual período do ano anterior, sete locais mostraram crescimento na produção. Com avanço acima dos 2,3% registrados no total do país, situaram-se: Espírito Santo (11,3%), Paraná (4,8%), Minas Gerais (4,5%), São Paulo (3,8%) e Rio de Janeiro (2,7%). A forte presença de segmentos articulados à produção de bens de consumo duráveis (automóveis, celulares e motocicletas), bens de capital (para construção, transportes e para fins industriais) e dos setores extrativos (petróleo, gás natural e minérios de ferro) e de metalurgia básica, explica o crescimento mais intenso destes locais. Com ganhos menores que a média do país, Rio Grande do Sul (1,5%) e Santa Catarina (0,3%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas. Os resultados negativos foram assinalados em Goiás (-1,5%), Pará (-2,1%), Amazonas (-2,5%), Pernambuco (-4,9%), região Nordeste (-6,2%), Ceará (-7,3%) e Bahia (-9,2%).

Os indicadores regionais da produção mostraram que a redução no ritmo de crescimento do setor industrial observada nos índices nacionais na passagem do quarto trimestre de 2010 (3,3%) para o primeiro de 2011 (2,3%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior, também se refletiu em dez dos quatorze locais pesquisados. Os principais destaques ficaram com as reduções vindas de Goiás (de 15,0% para –1,5%), Pará (de 11,5% para –2,1%), Amazonas (de 4,1% para –2,5%), Pernambuco (de 1,7% para –4,9%) e região Nordeste (de –1,5% para –6,2%). Por outro lado, Espírito Santo (de 6,6% para 11,3%) foi o que assinalou o maior ganho de ritmo entre os dois períodos e o único que apontou taxa de crescimento de dois dígitos no primeiro trimestre de 2011.