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IPCA de março fica em 0,79%

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,79% em março, muito próxima da taxa de fevereiro (0,80%)...

07/04/2011 06h01 | Atualizado em 07/04/2011 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,79% em março, muito próxima da taxa de fevereiro (0,80%). Com esse resultado, o acumulado em 2011 está em 2,44%, acima da taxa de 2,06% relativa a igual período de 2010. Nos últimos 12 meses, o índice situa-se em 6,30%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,01%). Em março de 2010, o IPCA havia ficado em 0,52%.

Os alimentos, que haviam iniciado o ano com alta de 1,16% em janeiro e reduzido para 0,23% em fevereiro, voltaram a subir de forma significativa, aumentando 0,75% em março.

Ainda que o item carnes (de -2,81% em fevereiro para -1,42% em março) tenha continuado em queda, constituindo a mais intensa contribuição para baixo (-0,04 ponto percentual), grande parte dos produtos alimentícios teve aumento de preço de um mês para o outro, a exemplo da batata inglesa (-3,15% em fevereiro e 12,40% em março); do ovo (de 0,66% para 5,08%); do feijão carioca (de -10,50% para 1,71%); do açúcar cristal (de 0,96% para 1,48%); do leite pasteurizado (de -0,41% para 0,73%) e da farinha de trigo (de -0,04% para 0,70%), entre outros.

Mas não foram só os alimentos que registraram aumento. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA, cinco mostraram aceleração na taxa de fevereiro para março, conforme a tabela abaixo.

O transporte, que também havia iniciado o ano com forte alta (1,55% em janeiro) e desacelerado em fevereiro (0,46%), voltou a subir 1,56% em março, a maior variação de grupo no mês. O destaque ficou com as passagens aéreas que, após a queda de 11,43% de fevereiro, tiveram aumento de 29,13% em março, sob influência do Carnaval e do reajuste médio de 6,00% na taxa de embarque, ocorrido no dia 14. Lideraram, assim, a relação das principais contribuições individuais para o IPCA, com 0,10 ponto percentual.

No mesmo grupo, outros itens importantes exerceram pressão, caso do etanol, que, dos 2,55% de fevereiro, passou a um aumento de 10,78% em março, influenciando a variação do preço da gasolina, que foi de 0,50% para 1,97%. Juntos, os combustíveis totalizaram um aumento de 2,72% em março e ficaram com 0,12 ponto percentual de contribuição.

As tarifas dos ônibus urbanos também tiveram impacto, ainda que o ritmo de crescimento de preços tenha se reduzido de 1,30% em fevereiro para 0,95% em março. Também subiram as tarifas dos ônibus intermunicipais, de 0,88% em fevereiro para 1,47% em março (reflexo das variações em São Paulo e Curitiba) e do metrô, de 3,05% para 3,81% (refletindo o reajuste de 9,43% em São Paulo). As tarifas de trem passaram de 4,69% em fevereiro para 3,76% em março, consequência de reajustes no Rio de Janeiro e em São Paulo; e os ônibus interestaduais também reduziram o ritmo de aumento, de 2,04% para 1,14%.

Juntos, alimentação e bebidas (0,75%) e transporte (1,56%) contribuíram com 0,47 ponto percentual para o resultado do mês (respectivamente 0,18 e 0,29 ponto percentual), explicando a maior parte (59%) do IPCA de março.

Mesmo com a alta dos transportes e outros itens, a variação dos produtos não alimentícios se comprimiu, de 0,98% em fevereiro para 0,80% em março, em grande parte porque o grupo educação, que havia apresentado alta de 5,81% em fevereiro, decresceu para 1,04% em março, resultado que reflete basicamente os reajustes na região metropolitana de Fortaleza (5,30%).

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Fortaleza (1,49%), influenciado justamente por educação, e o menor foi o de Salvador (0,33%) refletindo a queda de 0,04% nos combustíveis.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados de 25 de fevereiro a 29 de março (referência) com aqueles vigentes de 29 de janeiro a 24 de fevereiro (base).

INPC varia 0,66% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,66% em março, acima do resultado de fevereiro (0,54%). O acumulado do ano de 2011 está em 2,16%, abaixo da taxa de 2,31% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 6,31%, também abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6,36%). Em março de 2010, o INPC havia ficado em 0,71%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,72% em março, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,63%. Em fevereiro, os resultados haviam sido de 0,00% e 0,78%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Fortaleza (1,45%), influenciado pelo grupo educação (5,55%), e o menor foi o de Salvador (0,27%) refletindo a queda de 0,02% dos combustíveis.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados de 25 de fevereiro a 29 de março (referência) com os preços vigentes de 29 de janeiro a 24 de fevereiro de (base).