Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IPCA de janeiro fica em 0,83%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,83% em janeiro de 2011 e ficou 0,20 ponto percentual acima...

08/02/2011 07h01 | Atualizado em 08/02/2011 07h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,83% em janeiro de 2011 e ficou 0,20 ponto percentual acima da taxa de dezembro de 2010 (0,63%). É a maior taxa para o IPCA desde abril de 2005 (0,87%). Nos últimos 12 meses, o índice está acumulado em 5,99%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,91%). Em janeiro de 2010, o IPCA havia ficado em 0,75%.

Os grupos alimentação e bebidas e transportes foram os principais responsáveis pelo resultado de janeiro, somando uma contribuição de 0,56 ponto percentual, o equivalente a 67% do IPCA do mês (0,83%), sendo 0,27 ponto percentual dos alimentos e 0,29 ponto percentual dos transportes. Abaixo, os resultados por grupo de produtos e serviços pesquisados.

Os alimentos, embora com alta de 1,16%, tiveram variação menor que a de dezembro de 2010 (1,32%). A região metropolitana do Rio de Janeiro apresentou o maior resultado para esse grupo (1,86%), em decorrência das chuvas que afetaram as lavouras de importantes polos produtores da região serrana. A menor taxa para os alimentos foi a de Porto Alegre: 0,47%.

Alguns alimentos tiveram taxas de crescimento menos intensas de dezembro para janeiro, com destaque para refeição em restaurante (de 1,98% para 0,97%), frango inteiro (de 4,81% para 0,93%), carne seca (de 5,82% para 2,49%), açúcar cristal (de 2,06% para 1,59%) e leite pasteurizado (de 1,61% para 0,75%). Outros itens, porém, tiveram aumentos expressivos, como tomate (de 8,86% para 27,11%), cenoura (de 14,93% para 22,32%), frutas (de -0,88% para 4,40%) e hortaliças (4,19% para 15,57%).

As carnes, que vinham liderando as maiores contribuições nos meses anteriores, apresentaram, em janeiro, queda de 0,19%, frente a uma alta de 2,25% em dezembro de 2010. Também se destacaram com resultados em queda os feijões, (de -11,10% para -10,49%), o arroz (de 0,21% para -0,76%) e o alho (de -0,69% para -4,86%).

A taxa dos produtos não alimentícios ficou em 0,73%, acima da variação de dezembro (0,42%). Com aumento de 4,13%, as tarifas dos ônibus urbanos foram responsáveis pelo maior impacto individual do mês de janeiro, 0,16 ponto percentual. O resultado refletiu aumentos nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.

O grupo habitação também apresentou aceleração de dezembro para janeiro (de 0,49% para 0,61%), em virtude da variação dos aluguéis (de 0,73% para 1,23%) e condomínio (1,04% para 1,27%). Entre as despesas pessoais (de 0,57% para 0,83%), o destaque ficou com o item empregado doméstico (de 0,72% para 0,91%); enquanto os eletrodomésticos (de -0,44% para 1,03%) foram responsáveis pela alta dos artigos de residência (de 0,10% para 0,25%).

Entre as regiões pesquisadas, Belo Horizonte apresentou a maior taxa (1,15%), em razão dos resultados dos ônibus urbanos (6,52%) e intermunicipais (6,72%). A menor ficou com a região metropolitana de Porto Alegre (0,47%), onde os alimentos variaram 0,47%, e os transportes não apresentaram variação. A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados de 29 de dezembro de 2010 a 28 de janeiro de 2011 (referência) com os preços vigentes de 30 de novembro a 28 de dezembro de 2010 (base).

INPC varia 0,94% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,94% em janeiro, 0,34 ponto percentual acima do resultado de dezembro de 2010 (0,60%). Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 6,53%, também acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,47%). Em janeiro de 2010, o INPC havia ficado em 0,88%.

A variação dos produtos alimentícios foi de 1,02% em janeiro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,90%. Em dezembro de 2010, os resultados haviam ficado em, respectivamente, 1,12% e 0,37%.

Entre as regiões pesquisadas, o maior resultado foi registrado em Belo Horizonte (1,31%), em virtude do aumento dos ônibus urbanos (6,52%) e intermunicipais (6,72%). O menor índice ficou com Porto Alegre (0,33%), onde os alimentos (0,19%) e os transportes (0,06%) apresentaram as menores variações. A tabela abaixo mostra os índices por região pesquisada.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados de 29 de dezembro de 2010 a 28 de janeiro de 2011 (referência) com os preços vigentes de 30 de novembro a 28 de dezembro de 2010 (base).