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Produção industrial cresce em sete dos 14 locais pesquisados

A produção industrial brasileira cresceu em sete dos 14 locais pesquisados na passagem de outubro para novembro de 2010...

11/01/2011 07h01 | Atualizado em 11/01/2011 07h01

A produção industrial brasileira cresceu em sete dos 14 locais pesquisados na passagem de outubro para novembro de 2010. O destaque ficou com o avanço de dois dígitos do Paraná (11,5%), devolvendo o recuo de 9,6% observado no mês anterior, seguido por Amazonas (8,8%), Rio Grande do Sul (8,3%), Rio de Janeiro (5,5%), Pará (5,1%), Santa Catarina (2,3%) e São Paulo (1,4%). A Bahia (-8,1%) registrou a perda mais expressiva, influenciada pela paralisação técnica em plantas industriais do setor de produtos químicos. Os demais locais com resultados negativos foram a região Nordeste (-5,8%), Espírito Santo (-3,1%), Goiás (-2,8%), Minas Gerais (-2,5%), Pernambuco (-2,2%) e Ceará (-0,1%).

No confronto com novembro de 2009, a produção industrial nacional registrou avanço em 11 das 14 regiões investigadas. Os avanços acima da média nacional (5,3%) foram observados no Pará (15,1%), Paraná (13,6%), Rio de Janeiro (10,1%), Espírito Santo (9,8%), Amazonas (7,3%), Rio Grande do Sul (7,0%) e Minas Gerais (5,9%). Os demais resultados positivos foram em São Paulo (5,2%), Goiás (4,8%), Santa Catarina (2,7%) e Pernambuco (1,6%). Os três locais que assinalaram queda na produção foram a região Nordeste (-2,1%), Bahia (-2,6%) e Ceará (-4,8%).

No indicador acumulado para os onze meses de 2010 há expansão na produção nos quatorze locais investigados. Nesse índice, a liderança do desempenho regional, em termos da magnitude do crescimento, permaneceu com Espírito Santo (24,9%), seguido por Amazonas (16,9%), Goiás (16,8%), Minas Gerais (15,8%), Paraná (15,6%) e Pernambuco (11,2%), todos com expansão acima da média nacional (11,1%). São Paulo, parque industrial de maior peso na estrutura produtiva nacional, avançou 10,9% no acumulado do ano. Nesses locais, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo de 2010, já que a estrutura industrial nesses estados tem a forte presença de segmentos produtores de bens de capital (especialmente aqueles associados aos setores de transportes, construção, agrícolas e para fins industriais) e de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos, especialmente os da “linha marrom”), além dos setores tipicamente exportadores, particularmente, de commodities (minérios de ferro). Os demais resultados foram: Ceará (10,8%), região Nordeste (9,6%), Bahia e Pará (ambos com 9,0%), Rio de Janeiro (8,8%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (6,6%).