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Emprego na indústria variou -0,1% em setembro

De agosto para setembro, o emprego industrial variou -0,1%, já descontados os efeitos sazonais, após oito resultados positivos, período em que acumulou expansão de 3,4%.

11/11/2010 07h01 | Atualizado em 11/11/2010 07h01

De agosto para setembro, o emprego industrial variou -0,1%, já descontados os efeitos sazonais, após oito resultados positivos, período em que acumulou expansão de 3,4%. É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES). Na comparação com setembro de 2009, houve expansão de 4,9%, oitava taxa positiva seguida nesse tipo de comparação. O indicador acumulado no ano somou 3,4%. O acumulado nos últimos 12 meses saiu de 0,5% em agosto para 1,5% em setembro, mantendo a trajetória de alta iniciada em dezembro de 2009 e registrando o resultado mais elevado desde janeiro daquele ano (1,6%). O número de horas pagas recuou 0,4% frente a agosto. Nas comparações com os mesmos períodos de 2009, as altas foram de 5,3% no índice mensal e de 4,3% no acumulado dos nove primeiros meses do ano. A folha de pagamento real dos trabalhadores avançou 1,2% frente ao mês anterior, enquanto que, em relação a iguais períodos do ano passado, houve crescimento de 9,5% na taxa mensal e de 6,4% no acumulado do ano.

Emprego industrial cresce há cinco trimestres consecutivos

O índice de média móvel trimestral variou 0,1% entre agosto e setembro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2009. O emprego industrial também cresce há cinco trimestres consecutivos, mas com redução no ritmo de crescimento, já que recuou de 1,5% (abril-junho) para 0,8% (julho-setembro).

Na comparação com setembro de 2009, o pessoal ocupado na indústria cresceu em todos os 14 locais investigados com destaques para São Paulo (3,8%), Nordeste (6,1%), Rio Grande do Sul (7,0%), região Norte e Centro-Oeste (5,9%), Santa Catarina (5,2%) e Rio de Janeiro (7,8%).

As maiores contribuições positivas da indústria paulista vieram de borracha e plástico (13,2%), meios e transporte (8,9%) e máquinas e equipamentos (7,3%). No Nordeste, alimentos e bebidas (5,0%) e calçados e couro (10,4%). No Rio Grande do Sul, máquinas e equipamentos (17,8%), meios de transporte (18,8%) e calçados e couro (4,8%), enquanto no Norte e Centro-Oeste vieram de minerais não metálicos (28,6%) e produtos de metal (25,3%). Em Santa Catarina e no Rio de Janeiro, os destaques foram máquinas e equipamentos (11,9%%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (19,0%), vestuário (5,1%) e borracha e plástico (12,7%), no primeiro local; e alimentos e bebidas (17,4%), produtos de metal (26,8%), meios de transporte (12,9%) e metalurgia básica (18,8%), no segundo.

Ainda na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve expansão em 13 dos 18 segmentos pesquisados, com as contribuições mais relevantes vindo de máquinas e equipamentos (11,0%), meios de transporte (9,6%), produtos de metal (10,5%), borracha e plástico (10,6%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,0%). Por outro lado, os principais impactos negativos vieram de vestuário (-2,9%), papel e gráfica (-3,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,0%).

Em termos trimestrais, na comparação com os mesmos períodos de 2009, o emprego industrial cresceu 5,1% entre julho e setembro, acelerando o ritmo frente aos resultados dos períodos janeiro-março (0,7%) e abril-junho (4,3%). Ressalte-se que o pessoal ocupado na indústria registrou taxas negativas em todos os trimestres de 2009. A aceleração no ritmo de contratações entre o segundo e o terceiro trimestre atingiu 12 dos 14 locais e 14 dos 18 setores pesquisados, com destaque para metalurgia básica (de 8,7% para 13,2%), máquinas e equipamentos (de 7,4% para 11,7%), meios de transporte (de 6,0% para 9,2%), minerais não metálicos (de 3,7% para 6,9%) e indústrias extrativas (de 4,5% para 7,3%), entre os ramos; e Espírito Santo (de 6,6% para 9,5%), Minas Gerais (de 2,4% para 4,0%), Rio de Janeiro (de 6,6% para 8,2%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 7,4%) e região Norte e Centro-Oeste (de 6,1% para 7,2%), entre os locais.

O acumulado do ano avançou 3,4% frente a mesmo período de 2009, e o crescimento atingiu todos os locais e 14 dos 18 ramos investigados, com destaques para máquinas e equipamentos (6,6%), alimentos e bebidas (2,0%), produtos de metal (6,0%), calçados e couro (6,8%), meios de transporte (4,8%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,7%). Já madeira (-6,7%) e vestuário (-1,9%) tiveram as principais pressões negativas. Entre os locais, destaques para São Paulo (2,8%), Rio Grande do Sul (4,6%), Nordeste (5,2%), Norte e Centro-Oeste (4,5%), Rio de Janeiro (5,3%) e Santa Catarina (3,3%).

Número de horas pagas cresceu cinco trimestres consecutivos

O índice de média móvel trimestral do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria variou 0,1% em setembro, décimo quarto resultado positivo consecutivo. Na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, o avanço ficou em 0,4%, quinto período consecutivo de alta, com ganho acumulado de 6,2%.

No terceiro trimestre de 2010, houve alta de 5,8% no número de horas pagas frente ao mesmo período do ano anterior, resultado acima do obtido no segundo trimestre (5,2%). O acumulado no ano aponta aumento de 4,3%. Já o acumulado dos últimos 12 meses prosseguiu em crescimento, passando de 1,2% em agosto para 2,2% em setembro.

No índice mensal, houve desempenho positivo em todos os locais e 13 dos 18 ramos pesquisados. Entre os setores, destaques para máquinas e equipamentos (12,5%), meios de transporte (11,6%), produtos de metal (10,9%), metalurgia básica (16,1%) e minerais não metálicos (9,4%). Já vestuário (-3,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,4%) e papel e gráfica (-3,5%) exerceram as principais contribuições negativas. Entre os locais, destaques para São Paulo (4,8%), Nordeste (4,9%), Norte e Centro-Oeste (7,3%) e Rio Grande do Sul (5,7%).

Em São Paulo, 12 atividades registram altas, com destaques para meios de transporte (12,6%) e alimentos e bebidas (6,7%). No Nordeste, calçados e couro (9,6%) e alimentos e bebidas (3,9%). No Norte e Centro-Oeste, minerais não metálicos (33,2%) e produtos de metal (32,3%). No Rio Grande do Sul, máquinas e equipamentos (18,7%) e meios de transporte (18,2%).

O número de horas pagas também avançou 5,8% no terceiro trimestre, terceiro resultado positivo consecutivo e com aceleração frente aos aumentos do primeiro (1,8%) e segundo (5,2%) trimestres, em comparações contra mesmos períodos de 2009. A expansão ocorreu em 14 setores e oito locais. Entre as atividades, destaques para máquinas e equipamentos (de 10,0% entre abril e junho para 13,1% entre julho e setembro); alimentos e bebidas (de 3,2% para 4,1%) e metalurgia básica (de 12,3% para 17,1%). Já entre os locais, Espírito Santo (de 7,7% para 10,7%) e Norte e Centro-Oeste (de 6,3% para 8,5%) foram os que mais contribuíram para o crescimento.

No acumulado de 2010 frente ao mesmo período de 2009, o número de horas pagas cresceu 4,3% sustentado pelos avanços nas 14 áreas e 14 dos 18 segmentos pesquisados. Por local, as maiores influências positivas vieram de São Paulo (4,2%), Nordeste (5,0%), Norte e Centro-Oeste (5,0%) e Rio Grande do Sul (5,0%). Entre os setores, os principais impactos vieram de alimentos e bebidas (3,3%), meios de transporte (8,7%), máquinas e equipamentos (8,9%), produtos de metal (6,8%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,2%). Já madeira (-6,3%) e vestuário (-1,8%) apresentaram as maiores contribuições negativas.

Média móvel da folha de pagamento fica estável após oito avanços

Em setembro, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 1,2% em relação ao mês imediatamente anterior, após recuar 2,9% em agosto. Assim, a média móvel trimestral ficou estável (0,0%) após avançar por oito meses seguidos, durante o qual acumulou ganho de 9,9%. No terceiro trimestre, ainda na série com ajuste sazonal, a folha de pagamento real aumentou 2,3% no confronto com o trimestre imediatamente anterior, mesmo resultado do segundo trimestre.

Em confrontos com mesmos períodos de 2009, a folha de pagamento cresceu 9,5% frente a setembro de 2009 e 6,4% no acumulado do ano. Já o acumulado de 12 meses manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2009, passando de 2,5% em agosto para 3,6% em setembro.

No indicador mensal, a folha de pagamento cresceu em todos (14) os locais pesquisados, com destaques para São Paulo (8,5%), sustentado principalmente pelo aumento nos setores de máquinas e equipamentos (17,6%), papel e gráfica (10,0%) e alimentos e bebidas (6,9%); e Rio Grande do Sul (13,2%), apoiado nos avanços de máquinas e equipamentos (30,7%) e meios de transporte (25,8%). Minas Gerais (9,6%), devido a produtos de metal (43,7%) e meios de transporte (12,7%); e Rio de Janeiro (11,0%), em razão de meios de transporte (17,7%) e metalurgia básica (35,7%); complementam a lista.

Entre os setores, a folha de pagamento cresceu em 17 dos 18 setores na comparação setembro 2010/setembro 2009. Os destaques foram: máquinas e equipamentos (19,4%), alimentos e bebidas (6,4%), produtos de metal (17,5%), meios de transporte (5,8%) e metalurgia básica (15,3%). O único resultado negativo ocorreu na indústria do fumo (-7,7%).

Na análise trimestral, o valor da folha de pagamento real cresceu entre os dois primeiros trimestres (3,4% em janeiro-março e 6,1% em abril-junho) e o terceiro (9,9% em julho-setembro). Entre o segundo e o terceiro trimestres, 11 das 18 atividades e todos os locais pesquisados mostraram avanço, com destaques para indústrias extrativas (de –11,9% para 27,0%), refino de petróleo e produção de álcool (de –10,0% para 19,1%) e máquinas e equipamentos (de 7,9% para 14,9%). Já entre os locais, Rio de Janeiro (de 0,6% para 19,7%), Bahia (de –2,1% para 9,0%) e Nordeste (de 1,5% para 12,2%).

O acumulado em 2010 cresceu 6,4%, com altas em todos os 14 locais. A maior influência positiva veio de São Paulo (4,9%), seguido por Rio de Janeiro (9,4%), Rio Grande do Sul (8,7%), Paraná (9,2%) e Norte e Centro-Oeste (8,9%). Nestes locais, os principais impactos positivos vieram, respectivamente, de máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (13,6%) e alimentos e bebidas (5,4%); meios de transporte (19,6%) e metalurgia básica (26,6%); máquinas e equipamentos (15,3%) e meios de transporte (14,8%); meios de transporte (17,0%) e máquinas e equipamentos (19,1%); e alimentos e bebidas (6,4%) e indústrias extrativas (16,8%).

Entre os setores, ainda no acumulado no ano, 17 atividades registraram expansão no valor da folha de pagamento real, com destaques para meios de transporte (6,9%), alimentos e bebidas (5,7%), máquinas e equipamentos (7,5%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,3%). Já o único resultado negativo ocorreu em madeira (-3,4%).