Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em outubro, IPCA-15 fica em 0,62%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,62% em outubro e ficou acima do resultado de setembro (0,31%)...

20/10/2010 07h01 | Atualizado em 20/10/2010 07h01

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,62% em outubro e ficou acima do resultado de setembro (0,31%). No acumulado do ano, o índice está em 4,17%, acima do índice de igual período de 2009 (3,34%). Considerando os últimos 12 meses (5,03%) também houve superação da taxa, comparando-se com os 12 meses imediatamente anteriores (4,57%). Em outubro de 2009, o IPCA-15 havia sido de 0,18%.

Carnes, frango, feijão e trigo, alimentos importantes no orçamento das famílias e em período de menor oferta, tiveram fortes altas no mês e foram os principais responsáveis pela aceleração do IPCA-15 de setembro para outubro, levando o grupo alimentação e bebidas a uma variação de 1,70%, maior do que a anterior, de 0,30%. Assim como em setembro, a liderança em outubro ficou com o item carnes: com aumento de 4,93%, elas contribuíram com 0,11 ponto percentual na formação do índice do mês. O consumidor passou a pagar mais caro também pelo frango (5,69%), macarrão (2,68%), pão francês (2,53%) e biscoito (1,51%), sendo que o feijão carioca chegou a custar 24,56% a mais.

Com esses e outros produtos em alta, o grupo dos alimentos explica 63% do resultado do IPCA-15 de outubro, concentrando 0,39 ponto percentual na formação da taxa de 0,62%.

Além disso, nos não alimentícios (de 0,31% em setembro para 0,30% em outubro) alguns itens se destacaram pelos aumentos ocorridos no mês, em determinadas regiões pesquisadas. Os salários dos empregados domésticos subiram 1,21% tendo em vista variações expressivas em Salvador (2,93%), Belo Horizonte (2,76%) e São Paulo (1,12%). Já na taxa de água e esgoto (1,09%), a alta no índice foi provocada somente por São Paulo, cuja variação de 3,73% no item refletiu o reajuste de 4,15% em vigor desde 11 de setembro.

Na tabela a seguir encontram-se os resultados do IPCA-15 por grupos de produtos e serviços.

Dentre os índices regionais, os maiores, com taxas próximas, ficaram com Belo Horizonte (0,84%), Brasília (0,83%) e Belém (0,80%). O menor foi o índice da região metropolitana de Salvador (0,18%).

A tabela abaixo apresenta os resultados por região:

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de setembro a 13 de outubro e comparados com aqueles vigentes de 14 de agosto a 13 de setembro de 2010. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.