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IBGE lança mapa e relatório do uso da terra no Rio Grande do Sul

A publicação, ricamente ilustrada, apresenta mapeamento e análises das características e dos processos de utilização do uso da terra no estado do Rio Grande do Sul...

12/08/2010 07h01 | Atualizado em 12/08/2010 07h01

A publicação, ricamente ilustrada, apresenta mapeamento e análises das características e dos processos de utilização do uso da terra no estado do Rio Grande do Sul. O estudo revela que 46% das terras gaúchas são ocupadas pela atividade pecuária, e 29%, pelos usos associados com lavouras. Também as coberturas florestais, associadas principalmente com atividades da lavoura diversificada do pequeno produtor, têm expressão, representando em torno de 14% de ocupação das terras. Além disso, os usos das áreas cobertas por água, como as lagoas, representam cerca de 7% do total de usos.

O lançamento do Mapa e do Relatório do Uso da Terra no Rio Grande do Sul ocorre hoje, 12 de agosto, a partir das 10h, na sede da Unidade Estadual do IBGE do Rio Grande do Sul, av. Augusto de Carvalho, 1205, Praia de Belas-Porto Alegre, RS.

Os resultados dos estudos sobre o uso da terra no território brasileiro, realizados pelo IBGE, se apresentam como parâmetro indispensável nas análises da qualidade ambiental e da sustentabilidade socioambiental para os planejamentos público e privado, para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.

O relatório pode ser acessado no site no IBGE, no link: ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/usodaterra/usoterra_RS.pdf. e o mapa, na escala 1: 1 000 000, no link: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/tematicos/tematico_estadual/RS_uso.pdf.

Os resultados dos estudos estão organizados em seis capítulos, sendo três sobre a estrutura do relatório e dois sobre análises temáticas. Na estrutura, além dos procedimentos metodológicos, é apresentado um retrospecto dos diferentes momentos da ocupação, desde a indígena, passando pelos espanhóis e portugueses, que antecederam o período da colonização pelos alemães e italianos, entre outros europeus, e o papel que cada etapa histórica representa para a atual configuração do estado e de suas características sociais, econômicas e culturais.

Nas análises temáticas, são descritas as classes de mapeamento de uso, segundo as categorias de análise inscritas no Sistema de Classificação de Uso da Terra adotado. A estrutura foi organizada em cinco categorias: Áreas Antrópicas, ou ocupadas pelo homem, Não Agrícolas, Áreas Antrópicas Agrícolas, Áreas de Vegetação Natural, Água e Outras Áreas. A publicação inclui tabelas, figuras e fotos.