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Produção industrial cresce em seis das 14 regiões pesquisadas, em maio

Na passagem de abril para maio de 2010, os índices regionais da produção industrial, descontados os efeitos sazonais, mostraram crescimento em seis dos 14 locais pesquisados...

06/07/2010 06h01 | Atualizado em 06/07/2010 06h01

Na passagem de abril para maio de 2010, os índices regionais da produção industrial, descontados os efeitos sazonais, mostraram crescimento em seis dos 14 locais pesquisados. O acréscimo mais acentuado foi registrado pelo Paraná (17,7%), o que eliminou a queda de 15% observada no mês anterior. As demais taxas positivas foram assinaladas na Bahia (4%), no Rio de Janeiro (2,8%), na região Nordeste (1,6%), em Pernambuco (1,5%) e em Minas Gerais (1,1%). Santa Catarina (0%) repetiu o patamar do mês anterior. As regiões com recuo na produção foram São Paulo e Ceará (ambos com -0,9%), Rio Grande do Sul (-2%), Amazonas (-2,2%), Goiás (-2,4%), Espírito Santo (-2,8%) e Pará (-2,9%).

Na comparação com maio de 2009, a atividade industrial cresceu em todas as áreas pesquisadas. Além da baixa base de comparação, decorrente dos efeitos da crise econômica internacional ocorrida no final de 2008, maio de 2010 teve um dia útil a mais que em 2009. Com avanço acima da média nacional (14,8%), destacaram-se: Paraná (31,3%), Espírito Santo (26,5%), Goiás (22,5%), Minas Gerais (22,4%), Pernambuco (22%), Ceará (20,2%), região Nordeste (19,9%), Bahia (17,9%), Amazonas (17,6%) e Pará (14,2%). As demais taxas positivas variaram entre os 13,3% de Santa Catarina e os 6,5% do Rio Grande do Sul.

O indicador acumulado nos cinco primeiros meses do ano também foi marcado pelo perfil generalizado de crescimento, com expansão na produção em todas as regiões. Com aumentos superiores aos 17,3% registrados no total do país, situaram-se Espírito Santo (37,3%), Amazonas (29,4%), Goiás (25,7%), Minas Gerais (24,5%) e Pernambuco (18,0%). Observa-se, nesses destaques, uma forte presença da indústria automobilística (automóveis, caminhões e autopeças), de setores produtores de eletroeletrônicos (eletrodomésticos das “linhas marrom e branca”) e de máquinas e equipamentos, e das atividades associadas às commodities exportadas (minérios de ferro, petróleo e siderurgia). Nos demais locais os resultados foram: São Paulo (16,5%), Ceará e Bahia (ambos com 16,3%), Paraná (15,6%), Santa Catarina (13,5%), Rio Grande do Sul (12,6%), Rio de Janeiro (11,2%) e Pará (10,3%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, com exceção do Pará, que apontou variação negativa de 0,2%, os demais locais assinalaram taxas positivas em maio. Na passagem de abril para maio, a indústria nacional passou de 2,3% para 4,5%, ganho de 2,2 pontos percentuais entre os dois meses. Esse movimento também foi acompanhado por todos os locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (de 5,7% para 10,9%), Minas Gerais (de 0,9% para 4,6%), Paraná (de 2,0 para 5,6%) e Bahia (de 4,1% para 6,7%) que apontaram os maiores ganhos entre os dois meses.

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