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Em maio, desocupação foi de 7,5%

A taxa de desocupação foi estimada em 7,5% em maio de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME)...

24/06/2010 06h01 | Atualizado em 24/06/2010 06h01

A taxa de desocupação foi estimada em 7,5% em maio de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), resultado considerável estável em relação ao de abril (7,3%). No confronto com maio de 2009 (8,8%), a taxa recuou 1,3 ponto percentual, atingindo seu menor nível, para um mês de maio, desde o início da nova série da PME (março de 2002), para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas1.

O contingente de desocupados (1,8 milhão de pessoas) não variou significativamente em relação a abril e recuou 13,4% na comparação com maio de 2009.

A população ocupada (21,9 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao mês anterior, enquanto, no confronto com maio do ano passado, cresceu 4,3%, com mais 894 mil postos de trabalho em um ano. O comportamento foi semelhante para o total de trabalhadores com carteira de trabalho assinada (10,1 milhões de pessoas), que não variou na comparação mensal, mas aumentou 7,4% no confronto anual, com mais 698 mil postos de trabalho com carteira.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.417,30) teve queda de 0,9% em relação ao de abril (R$ 1.430,03); frente a maio de 2009 (R$ 1.383,36), houve ganho de 2,5%.

A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 31,299 bilhões), referente a maio, caiu 0,6% no mês, mas cresceu 6,7% no ano. Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 31,029 bilhões), referente a abril de 2010, caiu 1,1% no mês e aumentou 6,7% no ano.

O rendimento domiciliar per capita (R$ 925,37) teve queda de 1,0% em relação a abril e ganho de 2,7% no confronto com maio de 2009.

Regionalmente, as taxas de desocupação não apresentaram variações significativas em relação a abril. Frente a maio de 2009, foram registrados declínios de 2,4 pontos percentuais na região metropolitana de São Paulo, 1,1 ponto percentual em Porto Alegre e 0,9 ponto percentual em Belo Horizonte.

Ainda na análise regional, a população desocupada também não apresentou variação mensal em nenhuma das áreas analisadas, mas, quando comparada com a de maio de 2009, registrou quedas de 23,8% em São Paulo e 15,7% em Porto Alegre.

POPULAÇÃO OCUPADA

Para a população ocupada (21,9 milhões de pessoas), na média das seis regiões metropolitanas investigadas, no confronto maio/ abril, houve estabilidade em todos os grupamentos de atividade.

No confronto com maio de 2009, a ocupação teve acréscimo nos contingentes da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (6,3%); da construção (11,4%); dos serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,7%); da educação, saúde, administração pública, defesa e seguridade social (4,3%); e dos outros serviços (7,0%).

Em maio, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,1 milhões de pessoas) representavam 46,3% das pessoas ocupadas.

RENDIMENTO

O quadro a seguir mostra os valores, em maio, do rendimento médio real habitual dos trabalhadores para o total das áreas investigadas (R$ 1.417,30) e por cada uma das regiões.

Na tabela abaixo, as variações do rendimento médio real habitual, segundo os grupamentos de atividade:

Por posição na ocupação, em relação a abril, houve queda para os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (-0,8%) e para os trabalhadores por conta própria (-2,8%); estabilidade para os militares ou funcionários públicos estatutários; e alta para os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (3,9%).

Na comparação com maio de 2009, houve ganhos para os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, (1,1%), empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (7,7%) e militares ou funcionários públicos estatutários (5,0%). O rendimento dos trabalhadores por conta própria ficou estável nesse confronto, conforme mostra a tabela abaixo.

RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA

Em relação a abril, o rendimento domiciliar per capita (R$ 925,37) teve queda de 1,0%, mas cresceu 2,7% em relação a maio de 2009. Na tabela abaixo, os valores e as variações desse indicador para as seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego.

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1 A PME investiga as áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.