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Índice Nacional da Construção Civil varia 1,61% em maio

Comparado com a taxa de maio de 2009 (1,30%), o índice atual mostrou elevação...

09/06/2010 06h01 | Atualizado em 09/06/2010 06h01

OÍndice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, variou 1,61% em maio, o que significa um crescimento de 1,24 ponto percentual em relação ao mês de abril (0,37%). Comparado com a taxa demaio de 2009(1,30%), o índice atual mostrou elevação. De janeiro a maio, 3,64%, acima do verificado no mesmo período de 2009 (3,31%). Nos últimos doze meses, a taxa de variação foi de 6,19%, acima dos (5,86%) registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que no mês de abril havia sido R$ 730,66, em maio passou para R$742,44, sendo R$ 420,37 relativos aos materiais e R$ 322,07 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,41%, inferior à taxa de abril (0,45%). A mão-de-obra avançou 2,95 pontos percentuais, passando de 0,27% (abril) para 3,22% (maio).

No ano, os materiais subiram 1,87%, abaixo dos 2,12% de igual período do ano passado, e a mão-de-obra subiu 6,05%, acima da taxa registrada em igual período de 2009 (4,98%). Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 4,04% (materiais) e 9,13% (mão-de-obra).

Região Sudeste se destaca em maio

Pressionado fortemente pelo resultado de São Paulo, no Sudeste foi verificada a maior taxa regional no mês (2,34%). O Norte apresentou o menor resultado (0,40%).

Os demais índices regionais tiveram as seguintes variações: 2,26% no Centro-Oeste; 1,12% no Sul e 0,86% no Nordeste.

Os acumulados mais elevados no ano e nos últimos 12 meses foram registrados no Centro-Oeste (4,67% e 7,88% respectivamente). Os resultados mais baixos, nestes períodos, foram na região Sul (2,15% e 5,59% respectivamente).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 787,56 (Sudeste); R$ 743,87 (Norte); R$ 717,59 (Sul); R$ 716,63 (Centro-Oeste) e R$ 696,77 (Nordeste).

Goiás registra a maior alta

Devido aos reajustes salariais decorrentes do acordo coletivo, Goiás apresentou, em maio, o maior aumento no custo de construção (4,44%), seguido de perto por Santa Catarina (4,23%). Pelo mesmo motivo, devem ser relacionados também: São Paulo (3,59%), Ceará (3,55%), Sergipe (2,81%) e Distrito Federal (2,66%). As menores taxas mensais foram registradas por Maranhão (0,04%) e Roraima (0,07%). Roraima (0,51%), Pernambuco (0,59%), Paraná (0,61%) e Mato Grosso (0,91%) apresentaram os menores acumulados, no ano.

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Em 2002, o Congresso Nacional aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.