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Em abril, desocupação foi de 7,3%

A taxa de desocupação foi estimada em 7,3% em abril de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME)...

27/05/2010 06h01 | Atualizado em 27/05/2010 06h01

A taxa de desocupação foi estimada em 7,3% em abril de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), 0,3 ponto percentual abaixo da de março (7,6%). No confronto com abril de 2009 (8,9%), a taxa recuou 1,6 ponto percentual, atingindo seu menor nível para o mês de abril, desde o início da nova série da PME (março de 2002) tanto para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas1, quanto para cada uma delas separadamente.

O contingente de desocupados (1,7 milhão de pessoas) não variou em relação a março e recuou 16,4% na comparação com abril de 2009.

A população ocupada (21,8 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao mês anterior, enquanto no confronto com abril do ano passado cresceu 4,3%, com mais 907 mil postos de trabalho em um ano.

O comportamento foi semelhante para o total de trabalhadores com carteira de trabalho assinada (10,1 milhões de pessoas) em abril, que não variou na comparação mensal, mas aumentou 7,5% no confronto anual, com mais 704 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.424,10) ficou estável em relação ao de março (R$ 1.423,32); frente a abril de 2009 (R$ 1.392,65), houve ganho de 2,3%.

A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 31,4 bilhões), referente a abril, subiu 0,6% no mês e 6,6% no ano. Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 31,2 bilhões), referente a março de 2010, subiu 1,0% no mês e 7,3% no ano.

O rendimento domiciliar per capita (R$ 930,59) teve queda de 0,4% em relação a março e ganho de 2,4% no confronto com abril de 2009.

Evolução da taxa de desocupação de MARÇO de 2009 a ABRIL de 2010, no total das seis regiões metropolitanas

Regionalmente, as taxas de desocupação não apresentaram variações significativas em relação a março. Frente a abril de 2009, foram registrados declínios de 2,5 pontos percentuais na região metropolitana de São Paulo, de 1,0 ponto percentual em Belo Horizonte e de 0,9 ponto percentual no Rio de Janeiro.

Ainda na análise regional, a população desocupada também não apresentou variação mensal em nenhuma das área analisadas, mas, quando comparada com abril de 2009, registrou queda de 23,8% em São Paulo.

POPULAÇÃO OCUPADA

No que diz respeito à população ocupada (21,8 milhões de pessoas em abril), na média das seis regiões metropolitanas investigadas, no confronto abril/ março, houve estabilidade em quase todos os grupamentos de atividade, exceto no de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, que apresentou alta de 3,0%.

No confronto com abril de 2009, a ocupação teve acréscimo nos contingentes da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (4,8%); da construção (10,6%); dos serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (6,4%); da educação, saúde, administração pública, defesa e seguridade social (4,0%); e dos outros serviços (6,4%).

Em abril, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,1 milhões de pessoas) representavam 46,4% das pessoas ocupadas.

RENDIMENTO

O quadro a seguir mostra os valores, em abril, do rendimento médio real habitual dos trabalhadores para o total das áreas investigadas (R$ 1.424,10) e por cada uma das regiões.

Na tabela abaixo, as variações do rendimento médio real habitual, segundo os grupamentos de atividade:

Por posição na ocupação, em relação a março, houve queda para os empregados sem carteira de trabalho no setor privado (-5,6%) e estabilidade para os demais. Na comparação com abril de 2009, houve ganhos em todas as posições: empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, (1,7%), empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (9,4%), militares ou funcionários públicos estatutários (1,8%) e trabalhadores por conta própria(3,1%), conforme mostra a tabela abaixo.

RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA

Em relação a março, o rendimento domiciliar per capita não teve queda de 0,4%, mas cresceu 2,4% em relação a abril de 2009. Na tabela abaixo, os valores e as variações desse indicador para as seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego.

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1 A PME investiga as áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.