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IPCA de abril fica em 0,57%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,57% e ficou 0,05 ponto percentual acima da taxa de março (0,52%)...

07/05/2010 06h01 | Atualizado em 07/05/2010 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,57% e ficou 0,05 ponto percentual acima da taxa de março (0,52%). Com o resultado de abril, o acumulado do ano situou-se em 2,65%, bem acima da taxa de 1,72% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, a índice situou-se em 5,26%, também acima dos doze meses imediatamente anteriores (5,17%). O IPCA de abril de 2009 ficou em 0,48%.

Apesar da desaceleração verificada em parte dos grupos de produtos e serviços, o reajuste dos remédios, o aumento da alíquota do IPI sobre a compra de automóveis e a entrada no mercado dos novos artigos de vestuário foram os responsáveis pela alta do IPCA de um mês para o outro. A tabela a seguir mostra as variações dos grupos.

Nos alimentos, o aumento de 1,45%, ainda que menor do que a taxa de 1,55% do mês anterior, continuou sendo forte e os preços já acumulam alta de 5,19% neste ano. O leite pasteurizado, mesmo com 7,43% de variação em abril, inferior aos 8,03% do mês de março, liderou as maiores contribuições individuais ( 0,08 ponto percentual). Os feijões atingiram alta de 27,88% após os 6,64% do mês anterior, sendo que o quilo do feijão carioca chegou a ficar 43,13% mais caro em abril e registrou a segunda maior contribuição (0,07 ponto percentual). Encontram-se, abaixo, os principais produtos alimentícios em alta.

De um mês para o outro, apresentaram queda os seguintes alimentos: cenoura (-3,14 %), frutas (-2,51%), óleo de soja (-2,38%), hortaliças (-2,19%) e arroz (-1,27%).

Enquanto isto, a taxa dos produtos não alimentícios subiu dos 0,22%, em março, para 0,31% em abril. O reajuste médio de 4,6% nos preços de um conjunto de remédios, concedido para vigorar a partir do dia 31 de março, foi responsável pela variação de 2,22% no IPCA, constituindo-se na terceira maior contribuição do mês: 0,06 ponto percentual. Em março os preços se apresentaram relativamente estáveis.

Além dos remédios, automóvel novo e vestuário contribuíram para a aceleração da taxa de março para abril. O aumento do automóvel, que passou da queda de 0,72%, em março, para a alta de 1,04% em abril, reflete o efeito do retorno do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), aplicado sobre os veículos novos desde o dia primeiro de abril. Já os artigos de vestuário, que passaram de 0,66%, em março para 1,28% em abril, evidenciaram a alta sazonal observada por ocasião da entrada da nova estação no mercado. Outro destaque foram os salários dos empregados domésticos, que também apresentaram aumento significativo (1,60%), embora mais brando que no mês de março (1,81%).

Já os combustíveis ficaram mais baratos com a queda de 1,23% em abril, depois da expressiva redução verificada no mês de março (-2,51%). Isto pode ser explicado pela queda da gasolina, que recuou 1,95%, em março, e 0,56% em abril. O etanol manteve o comportamento, passando de -8,87%, em março, para -8,37% em abril.

Dentre os índices regionais, a maior taxa ficou com Brasília (1,07%), onde os artigos de Vestuário (2,39%) e a gasolina (7,76%) apresentaram os maiores resultados no mês. Goiânia (0,10%) registrou o menor índice tendo em vista, principalmente, fortes quedas tanto na gasolina (-7,72%) como no etanol (-14,37%). A seguir, a tabela com resultados mensais por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2010 (referência) com os preços vigentes no período de 26 de fevereiro a 29 de março de 2010 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC de abril fica em 0,73%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,73% em abril, próximo ao resultado de 0,71% de março. Com a taxa do mês, o acumulado do ano fechou em 3,05%, bem acima da taxa de 1,71% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,49%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (5,30%). Em abril de 2009 o INPC havia ficado em 0,55%.

A variação dos produtos alimentícios foi de 1,72%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,30%. Em março os resultados ficaram em 1,68% e 0,30%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (1,09%) com o aumento no preço da gasolina (7,76%). O menor ficou com Porto Alegre (0,59%) onde os alimentos variaram 1,08%.

A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2010 (referência) com os preços vigentes no período de 26 de fevereiro a 29 de março de 2010 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.