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IPCA de março fica em 0,52%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de março apresentou variação de 0,52% e ficou abaixo da taxa de 0,78% registrada no mês de fevereiro...

08/04/2010 06h01 | Atualizado em 08/04/2010 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de março apresentou variação de 0,52% e ficou abaixo da taxa de 0,78% registrada no mês de fevereiro. Com o resultado de março, o acumulado do primeiro trimestre do ano fechou em 2,06%, bem acima da taxa de 1,23% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,17%, também acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,83%). O IPCA de março de 2009 ficou em 0,20%.

A redução no IPCA (de 0,78%, em fevereiro, para 0,52% em março) pode ser explicada pela ausência do efeito sazonal do grupo Educação, que concentrou alta de 4,53% em fevereiro. Por outro lado, os preços dos alimentos continuaram subindo e resultaram em 3,69% neste primeiro trimestre do ano. Com a significativa taxa de 1,55% em março, bem acima dos 0,96% de fevereiro, o grupo Alimentação e Bebidas ficou com a fatia de 0,35 ponto percentual do índice e foi responsável por 67% do resultado. A tabela a seguir mostra o comportamento dos grupos de um mês para o outro.

Ainda no grupo Alimentação e Bebidas, o tomate, cuja produção vem sendo prejudicada pelo calor e chuvas fortes, ficou 42,95% mais caro e liderou as principais contribuições com 0,08 ponto percentual. Grande parte dos alimentos teve seu preço majorado de um mês para o outro, alguns deles também prejudicados pelo clima, a exemplo da batata-inglesa, cujos preços subiram 8,44%. A seguir, as principais altas.

Entre os alimentos cujos preços caíram de um mês para o outro, somente o óleo de soja (-1,57%), café moído (-1,08%) e frango em pedaços (-1.09%) merecem destaque.

Já os combustíveis, apresentaram resultados em queda, passando de 1,14%, em fevereiro, para -2,51% em março. Também o litro da gasolina (de 0,97% para -1,95%) ficou mais barato influenciado pela forte redução nos preços do álcool (de 3,21%, em fevereiro, para -8,87% em março). De um mês para o outro, o resultado dos combustíveis foi influenciado pela redução temporária da alíquota da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), com consequente redução de incidência do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e pela redução de 25% para 20% de álcool anidro na composição da gasolina.

Os produtos não alimentícios passaram dos 0,73%, de fevereiro, para 0,22%, em março, refletindo a redução verificada nos grupos Educação (de 4,53% para 0,54%) e Transportes (de 0,79% para -0,54%).

Dentre os índices regionais, as maiores taxas ficaram com as seguintes regiões metropolitanas: Belo Horizonte (0,81%), Rio de Janeiro (0,80%) e Porto Alegre (0,80%). O menor índice foi o de Goiânia (-0,17%). A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 26 de fevereiro a 29 de março de 2010 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de janeiro a 25 de fevereiro de 2010 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC de março fica em 0,71%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,71% em março, muito próximo ao resultado de 0,70% de fevereiro. Com a taxa do mês, o acumulado do ano fechou em 2,31%, bem acima da taxa de 1,15% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,30%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,77%). Em março de 2009 o INPC havia ficado em 0,20%.

A variação dos produtos alimentícios foi de 1,68%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,30%. Em fevereiro os resultados ficaram em 1,09% e 0,54%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (1,19%), enquanto o menor foi registrado em Goiânia (0,35%). A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 26 de fevereiro a 29 de março de 2010 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de janeiro a 25 de fevereiro de 2010 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.