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Em janeiro, indústria cresce em treze dos quatorze locais pesquisados

Em relação a janeiro de 2009 (série sem ajuste), a atividade industrial cresceu em todas as áreas, com destaque para Espírito Santo (48,5%)...

10/03/2010 06h01 | Atualizado em 10/03/2010 06h01

De dezembro último para janeiro de 2010, na série com ajuste sazonal, os maiores avanços foram no Espírito Santo (5,6%), Ceará e Pernambuco (ambos com 5,4%) e Paraná (4,0%). Somente no Amazonas (0,0%) a produção industrial permaneceu estável. A média do país foi de 1,1%.

Em relação a janeiro de 2009 (série sem ajuste), a atividade industrial cresceu em todas as áreas, com destaque para Espírito Santo (48,5%), Amazonas (33,9%), Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%), que ficaram acima da média nacional (16,0%).

De dezembro de 2009 para janeiro de 2010, os índices regionais da produção industrial, descontados os efeitos sazonais, tiveram crescimento generalizado, atingindo treze dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os avanços no Espírito Santo (5,6%), Ceará e Pernambuco (ambos com 5,4%) e Paraná (4,0%). As demais altas foram observadas nos seguintes locais: região Nordeste (3,7%), Rio Grande do Sul (3,2%), São Paulo (3,0%), Pará (3,0%), Bahia (2,5%), Goiás (2,2%), Minas Gerais (1,7%), Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,3%). A única exceção foi o Amazonas (0,0%) que repetiu o patamar do mês anterior.

Na comparação janeiro 10/ janeiro 09, o país cresceu 16,0% e houve altas em todos os locais, refletindo a ampliação do ritmo produtivo e a baixa base de comparação, por conta das férias coletivas e das paralisações não programadas em vários setores em janeiro de 2009. Com avanços acima da média nacional destacaram-se: Espírito Santo (48,5%), Amazonas (33,9%), Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%). As demais altas foram em São Paulo (15,6%), região Nordeste (11,5%), Rio de Janeiro (10,7%), Paraná (10,4%), Santa Catarina (7,9%), Pará (5,8%) e Pernambuco (1,2%).

Houve aceleração evidente também no confronto do último trimestre de 2009 com janeiro de 2010, ambas as comparações contra igual período do ano anterior: treze dos quatorze locais mostraram altas, acompanhando o índice nacional, que passou de 5,8% no quarto trimestre do ano passado para 16,0% em janeiro. Nesse tipo de confronto, Espírito Santo, que acentua a expansão de 18,6% no quarto trimestre de 2009 para 48,5% em janeiro, Amazonas (4,5% para 33,9%) e Minas Gerais (de 6,8% para 28,8%) apontaram os maiores ganhos, enquanto Pernambuco (de 4,7% para 1,2%) assinalou a única redução no ritmo de crescimento.

O indicador acumulado nos últimos doze meses, que para o total do país passou de -7,4% no fechamento de 2009 para -5,0% em janeiro de 2010, também apontou sinal de recuperação, com todos os locais assinalando ganho de ritmo entre os dois períodos. Espírito Santo (de -14,6% para -9,3%), Minas Gerais (de -13,1% para -9,2%), Amazonas (de -8,8% para -4,9%), Bahia (-4,8% para -1,7%), Rio Grande do Sul (de -7,2% para -4,3%) e São Paulo (de –8,4% para –6,1%) mostraram os maiores avanços entre dezembro e janeiro.

Em janeiro de 2010, a produção industrial do Amazonas ficou estável em relação a dezembro de 2009 (0,0%), já descontadas as influências sazonais, após recuar 2,1% no mês anterior. O índice de média móvel trimestral, por sua vez, também fica praticamente estável entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro (0,2%).

Frente a janeiro do ano passado observa-se crescimento de 33,9%, resultado bem acima do registrado no último trimestre de 2009 (4,5%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, apesar de ainda registrar variação negativa em janeiro (-4,9%), prosseguiu apontando redução no ritmo de queda nos três últimos meses: outubro/2009 (-11,2%), novembro/2009 (-9,7%) e dezembro/2009 (-8,8%).

No confronto janeiro 10/janeiro 09 houve aumento na produção em nove dos onze setores pesquisados. Na formação da taxa global de 33,9%, maior marca no confronto com igual mês do ano anterior desde abril de 2004, os principais impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (46,7%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (32,5%), outros equipamentos de transporte (64,7%) e de máquinas e equipamentos (80,2%). Neste setores, destacaram-se os avanços na fabricação de preparações em xarope para elaboração de bebidas; televisores; motocicletas; e fornos de microondas, respectivamente. Houve queda apenas nos setores de edição e impressão (-16,1%) e de produtos químicos (-31,4%) pressionados, sobretudo, pelos recuos nos itens: cds e fitas de vídeo, no primeiro ramo, e papel fotográfico em rolo no segundo.

Em janeiro de 2010, a produção industrial do Pará cresceu 3,0% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, segundo aumento consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando nesses dois meses expansão de 4,2%. O índice de média móvel trimestral também apontou crescimento em janeiro (1,2%), prosseguindo em trajetória ascendente desde novembro último.

Em relação a janeiro de 2009, a indústria paraense cresceu 5,8%, revertendo a taxa negativa assinalada no último trimestre de 2009 (-4,8%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, apesar de ainda negativo, assinalou redução no ritmo de queda entre dezembro de 2009 (-7,3%) e janeiro último (-6,2%).

O confronto com igual mês do ano anterior mostra, em janeiro deste ano, acréscimo de 5,8%, o segundo crescimento consecutivo e o maior desde novembro de 2008 neste tipo de comparação. A indústria extrativa sustentou, pela segunda vez consecutiva, o resultado positivo do total da indústria, ao crescer 17,4%, impulsionada sobretudo pelo aumento no item minérios de ferro. A indústria de transformação, por sua vez, apresentou o sexto recuo consecutivo, reduzindo sua produção em –3,4%, e tendo como principal impacto negativo o setor de metalurgia básica (-13,2%), bastante pressionado pela menor produção de óxido de alumínio (alumina calcinada). Por outro lado, alimentos e bebidas (25,1%) foi a influência positiva mais relevante, influenciada, principalmente, pala maior fabricação de refrigerantes e crustáceos.

Em janeiro, a produção industrial do Nordeste ajustada sazonalmente avançou 3,7% em relação ao mês imediatamente anterior, assinalando a sexta taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 12,8%. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral cresceu 2,0%, oitavo mês seguido de expansão, acumulando nesse período crescimento de 10,7%.

A produção industrial nordestina avançou 11,5% no confronto com igual mês do ano anterior, acelerando frente ao último trimestre de 2009 (4,3%). O acumulado nos últimos doze meses recuou (-3,0%), após a queda (-4,9%) em dezembro de 2009, e está ascendente desde setembro de 2009 (-7,3%).

O Nordeste registrou a terceira taxa positiva seguida com acréscimo em sete das onze atividades pesquisadas. O maior impacto positivo para a formação da taxa de 11,5% veio de produtos químicos (40,3%), em razão do aumento na produção de etileno não-saturado e polietileno de baixa densidade. Em seguida, vale citar refino de petróleo e produção de álcool (17,0%), por conta da maior fabricação de óleo diesel e gasolina; e metalurgia básica (34,0%), em função do incremento nos itens barra, perfis e vergalhões de cobre, e vergalhões de aço ao carbono. Por outro lado, as maiores contribuições negativas foram assinaladas por alimentos e bebidas (-9,0%) e celulose e papel (-7,4%), devido, respectivamente, à queda na produção de açúcar cristal e castanha de caju torradas e beneficiadas; e de celulose.

Em janeiro de 2010, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente cresceu 5,4% em relação ao mês imediatamente anterior, quinta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período expansão de 18,8%. Com isso, o índice de média móvel trimestral avançou 4,1% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, assinalando o sexto resultado positivo seguido, acumulando acréscimo de 14,1% no período.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria cearense cresceu 16,7%, ritmo mais intenso que o do último trimestre de 2009 (4,7%). O acumulado nos últimos doze meses recuou 2,2%, após queda de 3,8% em dezembro, prosseguindo com a trajetória ascendente desde outubro de 2009 (-5,9%).

No indicador mensal, a indústria cearense registrou crescimento pelo terceiro mês consecutivo. Para a formação da taxa de 16,7% contribuíram positivamente cinco das dez atividades industriais pesquisadas, com destaque para têxtil (40,2%), por conta da maior fabricação de tecidos e fios de algodão. Vale citar também calçados e artigos de couro (50,4%), em razão do aumento na produção de calçados de plástico e de couro, ambos para uso feminino; e produtos químicos (33,5%), em função do incremento nos itens vacinas para medicina veterinária e tintas e vernizes para construção. Por outro lado, os maiores impactos negativos vieram de alimentos e bebidas (-2,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,2%), por conta, respectivamente, da queda na produção de castanha de caju beneficiada; e de transformadores.

Em janeiro de 2010, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente apresentou crescimento de 5,4% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 2,5% em dezembro. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral avançou 1,3% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, após acumular perda de 0,7% nos dois últimos meses.

Em relação a janeiro de 2009, a indústria pernambucana cresceu 1,2%, e reduziu o ritmo de crescimento frente ao último trimestre de 2009 (4,7%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de –2,9% em dezembro para –2,1% em janeiro, continua em trajetória ascendente desde outubro de 2009 (-5,1%).

O indicador mensal da indústria pernambucana teve a sexta alta consecutiva, com crescimento em sete dos onze setores pesquisados. Para a formação da taxa de 1,2%, a principal contribuição positiva veio de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (154,2%), com a maior produção de pilhas e de baterias elétricas para veículos, influenciadas por uma base de comparação baixa. Em seguida, vale citar produtos químicos (18,8%) e metalurgia básica (11,4%), em razão, respectivamente, do incremento da produção de tintas e vernizes para construção e borracha de estireno-butadieno; e de vergalhões de aço ao carbono. Já as maiores pressões negativas foram assinaladas por alimentos e bebidas (-9,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-38,3%), em função, respectivamente, da queda na produção de açúcar cristal e álcool.

Em janeiro de 2010, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente avançou 2,5% em relação ao mês anterior, após recuar 0,8% em dezembro. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral cresceu 1,8% entre dezembro e janeiro, oitava taxa positiva seguida, acumulando ganho de 16,1% neste período.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana cresceu 23,6%, ritmo bem acima do assinalado no último trimestre de 2009 (8,6%). O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,7%, registrou queda menos intensa em relação aos meses de novembro (-7,5%) e dezembro (-4,8%), prosseguindo em trajetória ascendente desde setembro de 2009 (-8,1%).

No indicador mensal, a indústria baiana apresentou crescimento pelo quarto mês consecutivo, com resultados positivos em sete dos nove setores pesquisados. A maior contribuição positiva veio de produtos químicos (62,1%), apoiado em grande parte no aumento da produção de etileno não-saturado e de polietileno de baixa densidade. Em seguida, vale citar os desempenhos positivos vindos de refino de petróleo e produção de álcool (22,5%), em função da maior fabricação de óleo diesel e gasolina; e metalurgia básica (56,6%), por conta dos itens barra, perfil e vergalhões de cobre, e vergalhões de aço ao carbono. Em sentido oposto, as duas quedas foram assinaladas por celulose e papel (-9,3%) e alimentos e bebidas (-3,9%), devido, respectivamente, a menor fabricação de celulose, e de farinha e “pellets” da extração do óleo de soja e de óleo de soja em bruto.

Em janeiro de 2010, a produção industrial de Minas Gerais ajustada sazonalmente avançou 1,7% em relação a dezembro de 2009, após acumular perda de 1,2% nos dois meses anteriores. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao registrar taxa de 0,2% entre janeiro e dezembro, completou sequência de onze resultados positivos, mas com perda de ritmo frente aos meses anteriores.

Em relação a janeiro de 2009, o setor cresceu 28,8%, resultado bem superior ao observado no quarto trimestre de 2009 (6,8%). O indicador acumulado nos últimos doze meses permaneceu negativo (-9,2%), reduzindo o ritmo de queda frente aos resultados de novembro (-16,3%) e de dezembro (-13,1%).

A expansão de 28,8% no indicador mensal, terceira taxa positiva consecutiva, resultou do crescimento tanto da indústria extrativa (59,3%), apoiada na recuperação na extração de minérios de ferro, como da indústria de transformação (24,8%). Nesta última, os resultados positivos atingiram a maioria (11) das doze atividades pesquisadas. O principal impacto na formação do índice global veio da metalurgia básica (72,7%), que mostrou avanço em 88% dos produtos investigados, com destaque para o forte aumento na fabricação de bobinas a frio de aços ao carbono e de bobinas de aços inoxidáveis. Vale citar também máquinas e equipamentos (227,2%), que assinalou crescimento atípico, reflexo, sobretudo, da baixa base de comparação, decorrente dos efeitos da crise econômica internacional, vindo a seguir outros produtos químicos (30,7%), veículos automotores (11,2%) e alimentos (8,0%). Nestes setores, sobressaíram os avanços na produção dos itens escavadeiras e motoniveladores; superfosfatos e oxigênio; peças e acessórios para veículos e automóveis; leite em pó e carnes e miudezas de aves. O único impacto negativo veio da indústria de fumo (-9,8%), por conta da queda na fabricação de cigarros.

Em janeiro de 2010, a produção industrial do Espírito Santo ajustada sazonalmente avançou 5,6% frente dezembro de 2009, ritmo próximo ao observado no mês anterior (5,4%). Com isso, o índice de média móvel trimestral, que cresceu 3,3% entre os trimestres encerrados em dezembro passado e janeiro deste ano, manteve o ritmo ascendente iniciado em março de 2009.

Em relação a janeiro de 2009, o setor industrial do Espírito Santo avançou 48,5%, quarto resultado positivo consecutivo, e assinalou ritmo bem acima do registrado no último trimestre do ano passado (18,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, permaneceu mostrando perda (-9,3%), mas com redução acentuada no ritmo de queda frente ao fechamento de 2009 (-14,6%).

No confronto com janeiro de 2009, a indústria capixaba avançou 48,5%, maior incremento desde o início da série, com taxas positivas nos cinco ramos investigados. Vale destacar que esse resultado foi influenciado sobretudo pela baixa base de comparação, por conta dos efeitos da crise internacional. O crescimento atípico de 158,4% do setor extrativo, explicado principalmente pela recuperação no item minérios de ferro, influiu significativamente no resultado global. A indústria de transformação, que cresceu 24,0%, foi impulsionada em grande parte pela taxa de dois dígitos da metalurgia básica (52,7%), refletindo o aumento na produção de lingotes, blocos, tarugos e blocos de aço.

No Rio de Janeiro, o índice da produção industrial mostrou em janeiro último acréscimo de 0,3% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Este foi o quinto aumento consecutivo neste tipo de confronto, o que levou a uma expansão acumulada de 6,0% nesse período. Assim, o índice de média móvel trimestral, ao crescer 0,9% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro últimos, manteve a trajetória ascendente iniciada em março do ano passado.

No confronto com janeiro de 2009, a expansão foi de 10,7%, segundo mês de crescimento a dois dígitos, com resultado superior aos 4,5% assinalados no último trimestre de 2009, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Com isso, o indicador acumulado nos últimos doze meses manteve a trajetória de recuperação iniciada em novembro do ano passado, reduzindo o ritmo de queda, ao passar de -3,8% no fechamento de 2009 para –2,0% em janeiro de 2010.

Frente a janeiro de 2009 houve alta de 10,7%, sustentando em grande parte pelo crescimento a dois dígitos da indústria de transformação (13,7%), uma vez que o setor extrativo apontou avanço mais moderado (1,1%). No primeiro segmento, oito atividades apontaram taxas positivas, com destaque para metalurgia básica (68,5%), influenciado não só pela maior produção de vergalhões e de bobinas a frio de aços ao carbono, mas também pela baixa base de comparação em janeiro de 2009, por conta da concessão de férias e paralisações em importantes empresas do setor. Vale destacar também as contribuições positivas vindas de veículos automotores (37,6%), bebidas (24,8%), refino de petróleo e produção de álcool (6,2%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (44,4%). Entre esses, destacaram-se: caminhões pesados e ônibus; cervejas e chopes; óleo diesel; e preparações para lavagem e limpeza.

Por outro lado, entre os quatro ramos que registraram queda na produção, as influências negativas mais relevantes vieram de minerais não metálicos (-16,9%) e de outros produtos químicos (-8,0%), pressionados em grande parte pelo recuo na fabricação de granito e de herbicidas para uso na agricultura.

Em janeiro de 2010, a produção industrial de São Paulo apontou avanço de 3,0% na comparação com dezembro passado, na série livre de influências sazonais, sétima taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 15,5% nesse período. Com isso, o índice de média móvel trimestral, ao crescer 2,1%, manteve a trajetória ascendente iniciada em março do ano passado.

No confronto com janeiro de 2009, a indústria paulista avançou 15,6%, terceira taxa positiva consecutiva, com ritmo de expansão bem acima do registrado no último trimestre do ano passado (4,3%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, permaneceu negativa (-6,1%) mas reduziu o ritmo de queda frente aos resultados dos meses anteriores.

No índice mensal (15,6%), houve crescimento generalizado, com dezessete das vinte atividades pesquisadas em alta. O principal destaque ficou com veículos automotores, que avançou 45,0%, impulsionado não só pela maior produção de automóveis, mas também por uma baixa base de comparação, por conta da concessão de férias em importantes empresas do setor. Vale destacar também os impactos positivos vindos de máquinas e equipamentos (32,7%), produtos de metal (62,9%), outros produtos químicos (23,1%), borracha e plástico (27,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (25,7%), impulsionados, respectivamente, pelos itens: carregadoras/transportadoras e centros de usinagem; partes e peças para caldeiras; tintas, vernizes e inseticidas; peças e acessórios de borracha e plástico para indústria automobilística e pneus; e transformadores. Entre os setores que assinalaram recuo na produção, a maior pressão negativa veio de outros equipamentos de transporte (-29,3%), em função, principalmente, da diminuição na fabricação de aviões.

Em janeiro de 2010, o setor industrial do Paraná avançou 4,0% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, quarta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período ganho de 20,9%. Com isso, o índice de média móvel trimestral, ao crescer 3,2% entre os trimestres encerrados em janeiro e dezembro, permanece com taxas positivas desde julho do ano passado.

Frente a janeiro de 2009, a indústria paranaense avançou 10,4%, quarta taxa positiva consecutiva, com ritmo de expansão ligeiramente acima dos 9,8% registrados no último trimestre de 2009, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos doze meses, permanece negativo (-0,7%) mas com clara redução no ritmo de queda frente a novembro (-4,5%) e dezembro (-2,1%).

Em relação a janeiro de 2009, a alta foi de 10,4%, com expansão em dez dos quatorze setores pesquisados. A principal influência veio de veículos automotores (91,4%), por conta não só pela maior fabricação de caminhões e automóveis, mas também por uma baixa base de comparação em janeiro de 2009. Vale destacar também os avanços de máquinas e equipamentos (19,0%), celulose e papel (13,0%), refino de petróleo e produção de álcool (11,6%) e alimentos (6,8%). Nesses setores sobressaem, respectivamente, máquinas para colheita e refrigeradores; papel-cartão; gasolina; e carnes e miudezas de aves. Por outro lado, a maior pressão negativa veio de edição e impressão (-32,8%), influenciada sobretudo pela menor produção de livros.

Em janeiro de 2010, a indústria de Santa Catarina avançou 1,1% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, e permanece desde setembro último sem assinalar taxas negativas. Nesse período observa-se ganho acumulado de 7,5%. Com isso, o índice de média móvel trimestral, que cresceu 0,9% entre dezembro e janeiro, apontou a nona taxa positiva consecutiva, acumulando 10,6% nesse período.

Frente a igual mês do ano anterior, o setor apontou expansão de 7,9%, com ritmo de crescimento acima dos 3,8% assinalados no quarto trimestre de 2009, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos doze meses permanece negativo (-6,3%), mas com redução no ritmo de queda nos últimos quatro meses: outubro/2009 (-10,4%), novembro/2009 (-9,3%), dezembro/2009 (-7,8%).

No confronto com janeiro de 2009, a indústria catarinense avançou 7,9%, terceiro resultado positivo consecutivo, baseada sobretudo no crescimento de sete das onze atividades. Os principais impactos vieram do crescimento atípico de 182,2% de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de máquinas e equipamentos (33,3%), ambos influenciados em grande parte por uma baixa base de comparação em janeiro de 2009. Nesses segmentos sobressaem os itens motores elétricos, no primeiro ramo, e compressores para refrigeração e refrigeradores no segundo. Por outro lado, das quatro atividades que apontaram queda, a contribuição negativa mais relevante veio de veículos automotores (-39,6%), pressionado, principalmente, pelo decréscimo na produção de carrocerias para ônibus e caminhões.

Em janeiro de 2010, a produção industrial do Rio Grande do Sul, na série livre de influências sazonais, apresentou variação positiva de 3,2% em relação a dezembro, oitava taxa consecutiva positiva, acumulando nesse período ganho de 16,9%. Com isso, o índice de média móvel trimestral cresceu 2,7% na passagem de dezembro para janeiro e manteve a trajetória ascendente observada desde março de 2009.

Frente a janeiro de 2009, a indústria gaúcha avançou 20,9%, terceira taxa positiva consecutiva, com ritmo de expansão acima dos 7,6% assinalados no último trimestre do ano passado, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos doze meses permanece apontando taxa negativa (-4,3%) mas com redução no ritmo de queda frente a novembro (-9,9%) e dezembro (-7,2%).

A atividade industrial gaúcha aumentou 20,9% no indicador mensal, com nove dos quatorze setores pesquisados assinalando taxas positivas. Os principais impactos positivos vieram de produtos químicos (113,9%) e de veículos automotores (46,6%), ambos influenciados pela baixa base de comparação, em virtude de paralisações não programadas e concessão de férias em janeiro de 2009. Vale também destacar os avanços vindos de mobiliário (86,8%), máquinas e equipamentos (18,4%), refino de petróleo e produção de álcool (12,2%) e metalurgia básica (71,1%). Nesses setores, sobressaem as altas na fabricação dos itens: polipropileno; reboques; mesas metálicas; silos metálicos; óleo diesel; e barras de aço. Em contraposição, alimentos (-3,8%) exerceu a maior contribuição negativa sobre a média geral, pressionada principalmente pelo decréscimo na produção dos itens carnes e miudezas de aves e leite em pó.

Em janeiro de 2010, a produção industrial de Goiás ajustada sazonalmente avançou 2,2% frente dezembro de 2009, após recuar 3,0% no mês anterior. O índice de média móvel trimestral apontou expansão de 3,4% na passagem dos trimestres encerrados em dezembro e janeiro, após queda (-0,8%) em dezembro de 2009.

Em relação a janeiro de 2009, o setor industrial goiano apresentou expansão de 19,8%, acelerando frente ao resultado do último trimestre de 2009 (4,4%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, cresceu 2,1%, único resultado positivo entre os locais investigados, e ganha ritmo frente ao fechamento de 2009 (0,2%).

No confronto com janeiro do ano passado, a indústria geral cresceu 19,8%, terceiro resultado positivo consecutivo, apoiado principalmente na indústria de transformação (22,0%), uma vez que o setor extrativo (0,1%) fica praticamente estável. No primeiro segmento, todas as atividades assinalaram taxas positivas, com destaque para produtos químicos (145,3%), refletindo em grande parte o aumento na produção de medicamentos e adubos ou fertilizantes.