O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, registrou, em fevereiro, variação de 0,43%, praticamente igual ao resultado de janeiro (0,42%). Comparado com a taxa de fevereiro de 2009 (0,32%), o índice atual (0,43%) apresentou avanço de 0,11 ponto percentual. No ano, o índice acumulou alta de 0,86%, abaixo dos 0,71% observados em igual período de 2009.O resultado dos últimos doze meses situou-se em 6,00%, pouco acima dos 5,88% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que no mês de janeiro assinalou R$ 719,37, passou para R$ 722,47 em fevereiro, sendo R$ 415,31 relativos aos materiais e R$ 307,16 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais, comparada com o mês anterior, apresentou aceleração de 0,03 ponto percentual, avançando de 0,31% para 0,34%. A componente mão-de-obra recuou de 0,58% para 0,56% (menos 0,02 ponto percentual). No ano, os materiais subiram 0,65% e a mão-de-obra 1,14%. Os acumulados em doze meses foram: 3,91% (materiais) e 8,97% (mão-de-obra).

Região Norte se destaca com a maior taxa em fevereiro

O índice relativo ao Norte, influenciado pelo resultado de Rondônia, variou 2,01%, sendo esta a maior taxa regional em fevereiro. O Sul ficou com a menor taxa mensal (0,10%).

Os demais índices regionais tiveram as seguintes variações: 0,63% no Nordeste; 0,19% no Centro-Oeste e 0,16% no Sudeste.

Com relação aos acumulados, o Norte também se destacou com as maiores taxas ano (2,67%) e em doze meses (7,88%). Quanto aos acumulados mais baixos, o Sudeste ficou com a menor variação no ano (0,37%) e o Sul em doze meses (5,02%).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 761,66 (Sudeste); R$ 734,67 (Norte); R$ 705,29 (Sul); R$ 689,14 (Centro-Oeste) e R$ 680,67 (Nordeste).

Rondônia e Maranhão registraram as maiores altas

Devido aos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, Rondônia (10,64%) e Maranhão (3,25%) apresentaram, em fevereiro, os maiores aumentos nos custos de construção, destacando, principalmente, Rondônia, devido aos fortes reajustes salariais, acima dos 30% para as diversas categorias profissionais. Roraima (0,06%), Santa Catarina (0,07%), Amazonas (0,08%) e Distrito Federal (0,09%) registraram as menores taxas.

Rondônia ficou, também, com os maiores acumulados no ano (11,38%) e nos últimos doze meses (16,10%).