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IPCA-15 de fevereiro fica em 0,94%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,94 % em fevereiro, taxa superior à de 0,52% de janeiro...

23/02/2010 06h01 | Atualizado em 23/02/2010 06h01

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,94 % em fevereiro, taxa superior à de 0,52% de janeiro. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,63%, também acima dos doze meses anteriores (4,31%). Em fevereiro de 2009 a taxa havia ficado em 0,63%.

O grupo Educação, com alta de 4,55%, apresentou a maior variação e maior contribuição de grupo (0,32 ponto percentual, que representa 34% do índice do mês) no IPCA-15 de fevereiro. Esse resultado reflete os reajustes verificados no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos de ensino formal, que subiram 5,38 % e constituíram-se no item de maior contribuição individual no índice do mês (0,26 ponto percentual). À exceção de Fortaleza, região metropolitana que não apresentou aumento em virtude da diferença da data de reajuste, as demais regiões situaram-se entre os 2,01%, da região metropolitana de Porto Alegre, e 7,57% de Salvador. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática, etc.) a variação foi de 4,79%.

Ainda de janeiro para fevereiro, a aceleração do IPCA-15 pode ser explicada, também, pelos aumentos ocorridos nos preços dos alimentos e reajustes nas tarifas dos ônibus urbanos, que contribuíram com 0,14 ponto percentual no resultado do mês.

Os alimentos mantiveram a trajetória de alta e subiram de 0,81%, em janeiro, para 0,98%,em fevereiro, na média das regiões pesquisadas, ficando com Belém o maior resultado (1,75%). Vários produtos passaram a custar mais, com destaque para os açúcares cristal (12,13%) e refinado (9,94%), além das hortaliças (9,52%), arroz (5,22%) e frutas (2,85%).

As tarifas dos ônibus urbanos, com aumento de 3,84%, refletiram reajustes ocorridos nas seguintes regiões metropolitanas: Rio de Janeiro (0,91%), Porto Alegre (0,87%), São Paulo (11,11%), Belém (2,35%) e Salvador (4,54%).

Além do aumento das tarifas dos ônibus, gasolina (1,34%) e álcool (8,86%) também contribuíram para o maior o resultado do mês. Por outro lado, os artigos de Vestuário apresentaram queda de 0,20% em virtude do período de liquidação no mercado.

Quanto ao agrupamento dos não alimentícios, a taxa foi de 0,93% e ficou maior que a de janeiro (0,44%).

A seguir, os resultados dos grupos em janeiro e fevereiro.

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Belém (1,18%), onde os alimentos apresentaram a maior variação (1,75%). Fortaleza, sem reajuste nas mensalidades escolares, foi a região que apresentou o menor resultado (0,16%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de janeiro a 10 de fevereiro e comparados com aqueles vigentes de 12 de dezembro a 14 de janeiro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.