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IPCA de novembro fica em 0,41%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de novembro apresentou variação de 0,41%...

09/12/2009 07h01 | Atualizado em 09/12/2009 07h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de novembro apresentou variação de 0,41% e ficou 0,13 ponto percentual acima da taxa de 0,28% registrada no mês de outubro. Com o resultado de novembro, o acumulado do ano fechou em 3,93%, bem abaixo da taxa de 5,61% relativa a igual período de 2008. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,22%, um pouco acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,17%). Em novembro de 2008 a taxa havia ficado em 0,36%.

Após quatro meses em queda, o grupo Alimentação e Bebidas (de -0,09% para 0,58%) voltou a subir e exerceu a principal pressão de alta no índice de outubro para novembro. No mês de novembro, o consumidor passou a pagar mais caro por vários alimentos, com a batata-inglesa (de -3,33% para 26,06%) na liderança das principais contribuições no IPCA do mês: 0,06 ponto percentual. Na tabela a seguir encontram-se os principais alimentos que influenciaram o resultado do mês.

Alguns produtos, por outro lado, se mantiveram em queda, conforme mostra a tabela abaixo.

Por região, conforme tabela a seguir, foi na região metropolitana de Recife que os alimentos mais aumentaram (1,25%). Já em Curitiba ocorreu pequena queda de 0,07%.

Em ritmo mais lento do que no mês anterior, os preços dos combustíveis continuaram subindo. A variação foi de 1,12%, em novembro, contra 1,74% em outubro, com contribuições de 0,05 e 0,08 ponto percentual, respectivamente. Após a alta de 10,61% de outubro, o litro do álcool combustível passou a custar 4,61% a mais em novembro, contribuindo com 0,02 ponto percentual na formação do índice desse mês. Com isto, exerceu influência sobre o preço da gasolina, que subiu 1,06% em outubro e 0,85% em novembro, contribuindo com 0,03 ponto percentual.

De outubro para novembro, o grupo Transporte passou de 0,51% para 0,61%, influenciado pelas passagens aéreas (de -12,43% para 18,03%), seguro voluntário (de 2,73% para 3,59%) e motocicletas (de 0,27% para 1,13%). Quanto aos automóveis, os preços dos novos (de 1,08% para 0,35%), cresceram menos de um mês para o outro, enquanto os usados (de -0,09% para -1,47%) continuaram em queda.

Também subiram de outubro para novembro as Despesas Pessoais (de 0,20% para 0,55%), com destaque para os serviços de cabeleireiro (de 0,04% para 1,92%) e do item recreação (de 0,11% para 0,73%). O item mobiliário (de 0,47% para 1,05%) foi responsável pela alta dos Artigos de Residência (de 0,38% para 0,43%).

De um mês para o outro, os não alimentícios apresentaram resultados próximos: 0,39%, em outubro e 0,36% em novembro. Encontram-se, abaixo, tabela com os índices de todos os grupos.

Quanto aos índices regionais, Brasília (0,70%) apresentou o maior resultado, influenciado, principalmente, pela alta dos artigos de vestuário (2,05%) e combustíveis (2,00%). O menor índice foi o de Salvador (0,19%), onde os combustíveis e empregado doméstico apresentaram queda de 3,05% e 2,40%, respectivamente.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de outubro a 27 de novembro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 29 de outubro (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC de novembro fica em 0,37%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,37% em novembro, bem acima do resultado de 0,24% de outubro. No ano, o INPC ficou em 3,86%, bem abaixo de igual período do ano anterior (6,17%). Considerando os últimos doze meses, o resultado de 4,17% ficou próximo aos dos doze meses imediatamente anteriores (4,18%). Em novembro de 2008 o INPC foi 0,38%.

Os produtos alimentícios passaram de -0,04%, em outubro, para 0,52% em novembro, enquanto os não alimentícios de 0,36% para 0,31%. Dentre os índices regionais, Recife (0,68%) registrou o maior resultado, com os alimentos apresentando a maior variação (1,32%). O menor resultado foi o de Curitiba (0,14%), onde, ao contrário, os alimentos tiveram queda de 0,34%.

A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de outubro a 27 de novembro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 29 de outubro (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.