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Em setembro, desocupação foi de 7,7%

A taxa de desocupação de setembro, estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) , ficou 0,4 ponto percentual abaixo da de agosto (8,1%)...

22/10/2009 07h01 | Atualizado em 22/10/2009 07h01

A taxa de desocupação de setembro, estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME)1, ficou 0,4 ponto percentual abaixo da de agosto (8,1%) e se igualou ao indicador de setembro de 2008 (7,7%). A população desocupada (1,8 milhão de pessoas) recuou 4,8% em relação a agosto (menos 90 mil desocupados) e não teve alteração na comparação com setembro do ano passado. A população ocupada (21,5 milhões) ficou estável tanto na comparação mensal quanto na anual. Em relação a agosto, o único grupamento de atividade que apresentou variação nesse contingente foi o dos outros serviços (alta de 2,6% no total de pessoas ocupadas); frente a setembro de 2008, só registrou variação significativa o grupamento de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (3,5%). O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (9,5 milhões) também não se alterou nem em relação a agosto deste ano, nem em relação a setembro de 2008. Já o contingente de trabalhadores sem carteira assinada (2,8 milhões de pessoas) ficou estável em relação a agosto, mas caiu 6,9% em relação a setembro de 2008

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.346,70 em setembro) aumentou 0,6% na comparação com agosto e 1,9% em relação a setembro de 2008. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 29 bilhões) aumentou 1,4% no mês e 2,2% no ano.

Evolução da taxa de desocupação de AGOSTO de 2008 a SETEMBRO de 2009, no total das seis regiões metropolitanas

PESSOAS DESOCUPADAS2

Na comparação com agosto de 2009, houve queda de 4,8% no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas pela PME. Em relação a setembro de 2008, o quadro ficou estável. Foi observada retração em relação a agosto apenas na região metropolitana de Belo Horizonte (-15,3%). No confronto anual, houve acréscimo em Recife (18,0%) e queda no Rio de Janeiro (-21,6%).

PESSOAS OCUPADAS

O contingente de ocupados no agregado das seis regiões metropolitanas (21,5 milhões) ficou estável tanto na comparação com agosto quanto em relação a setembro de 2008. No confronto mensal, o comportamento também foi de estabilidade para todas regiões pesquisadas. Frente a setembro de 2008, houve acréscimo em Salvador (4,4%).

A tabela a seguir mostra a distribuição dos ocupados por grupamentos de atividade econômica em setembro.

Forma de inserção do trabalhador:

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (44,2% da PO). Estabilidade no mês e no ano. Na análise regional, em relação a agosto, alta em Salvador (4,0%). Em relação a setembro de 2008, altas em Recife (6,7%) e Salvador (8,1%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (12,8% da PO).Estabilidade no mês e queda (-6,9%) no ano. No contorno regional, no mês, aumento de 9,1% em Belo Horizonte. Em relação a setembro do ano passado, quedas em Recife (-21,8%), Rio de Janeiro (-13,9%) e Porto Alegre (-15,5%).

Militares ou funcionários públicos estatutários (7,8% da PO).Estabilidade no mês e no ano. Regionalmente, estabilidade em relação a agosto. Em relação a setembro do ano passado, alta de 21,5% em Salvador.

Trabalhadores por conta própria (18,8% da PO).Estabilidade em ambos os períodosde comparação para todas as regiões pesquisadas.

RENDIMENTO REAL MÉDIO3

Em setembro, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores era de R$ 1.346,70, apresentando elevação de 0,6% em relação a agosto deste ano e de 1,9% na comparação com setembro de 2008.

Em relação ao mês anterior, houve altas no rendimento em Recife (5,5%), Salvador (2,8%) e São Paulo (1,1%) e queda em Belo Horizonte (-2,6%). Frente a setembro de 2008, todas as regiões registraram aumento: Recife (5,3%), Salvador (2,8%), Belo Horizonte (0,6%), Rio de Janeiro (1,7%), São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (5,2%).

A tabela a seguir resume as principais informações do rendimento real médio por categoria da ocupação.

A tabela a seguir mostra as variações do rendimento médio real habitual da população ocupada, segundo os grupamentos de atividade, para o total das seis regiões investigadas.

RENDIMENTO MÉDIO DOMICILIAR PER CAPITA

Em setembro de 2009, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita foi de R$ 876,46, o que representou acréscimo de 0,5% na comparação com agosto e de 2,4% em relação a setembro de 2008. As variações nas comparações mensal e anual estão na tabela abaixo.

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA4

Segundo a PME de setembro, em agosto, a massa de rendimento real efetivo da população ocupada foi estimada em R$ 29 bilhões, revelando acréscimo de 1,4% em relação a julho e de 2,2% na comparação com agosto de 2008.

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1 A PME abrange as zonas urbanas de seis regiões metropolitanas brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

2 Que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos 30 dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.

3 Rendimento habitualmente recebido. O deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor (INPC) da respectiva região metropolitana. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

2 Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos.