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Em agosto, desocupação foi de 8,1%

A taxa de desocupação ficou estatisticamente estável em relação a julho (8,0%) e subiu 0,5 ponto percentual em relação a agosto de 2008 (7,6%)...

24/09/2009 06h01 | Atualizado em 24/09/2009 06h01

A taxa de desocupação ficou estatisticamente estável em relação a julho (8,0%) e subiu 0,5 ponto percentual em relação a agosto de 2008 (7,6%). A população desocupada (1,9 milhão) ficou estável em relação a julho e cresceu 7,8% frente a agosto do ano passado. A população ocupada (21,4 milhões) ficou estável nas comparações mensal e anual. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,6 milhões) não variou em relação a julho e subiu 2,8% em relação a agosto de 2008. A população ocupada na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água cresceu 3,9% em relação a julho. No ano, houve queda (-3,4%) nesse mesmo grupamento e alta de 3,9% em Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.336,80) subiu 0,9% no mês e 2,2% frente a agosto de 2008.

A massa de rendimento real efetivo (R$ 28,5 bilhões) dos ocupados subiu 1,3% no mês e 2,4% no ano.

Em agosto de 2009, a taxa de desocupação foi de 8,1% para o conjunto das seis regiões abrangidas pela PME, com estabilidade em relação a julho (8,0%). Em relação a agosto de 2008 (7,6%), a taxa cresceu 0,5 ponto percentual.

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)1

Na comparação com julho de 2009, houve estabilidade no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas. Na comparação com agosto do ano passado, houve alta de 7,8%.

Em relação a julho, houve altas em Belo Horizonte (24,4%) e queda (-9,9%) no Rio de Janeiro. No ano, houve altas em Recife (37,4%), Belo Horizonte (25,8%) e São Paulo (14,9%) e queda (-18,6%) no Rio de Janeiro.

PESSOAS OCUPADAS (PO)

O contingente de ocupados (21,4 milhões) no agregado das seis Regiões Metropolitanas ficou estável em relação a julho passado e a agosto de 2008. No Rio de Janeiro, a população ocupada cresceu 1,4% na comparação mensal. Em relação a agosto de 2008, somente houve alta em Salvador (3,6%).

Grupamentos de atividade:

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (16,8% da PO). Alta de 3,9% na comparação com julho e queda (-3,4%) no confronto com agosto do ano passado. Regionalmente, na comparação mensal, houve alta em São Paulo (5,8%). No ano, houve queda (-6,6%) em Belo Horizonte.

Construção (7,3% da PO).Estabilidade em ambos os períodos de comparação. No âmbito regional, em relação a julho último, houve queda (-8,1%) no Rio de Janeiro. No ano, o quadro foi de estabilidade.

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (18,8% da PO). Estabilidade em ambas as comparações. No âmbito regional, queda (-4,9%) em relação a julho, em São Paulo e alta de 6,4% em Porto Alegre. No ano, estabilidade.

Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (15,6% da PO). Estabilidade em ambos os períodos analisados. No enfoque regional, sem movimentação na comparação mensal. No confronto com agosto de 2008, alta de 13,1% em Salvador.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (16,4% da PO) Estabilidade no mês e alta de 3,9% no ano. No enfoque regional, estabilidade em ambos os períodos analisados.

Serviços domésticos (7,8% da PO) Estabilidade em ambos os períodos analisados e também no enfoque regional.

Outros serviços (alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais) (16,7% da PO) Estabilidade em ambos os períodos analisados e também no enfoque regional.

Forma de inserção do trabalhador:

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (44,5% da PO) Estabilidade no mês e alta de 2,8% no ano. Na análise regional, estabilidade no mês. Em relação a agosto de 2008, alta de 7,7% em Salvador.

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (12,6% da PO). Estabilidade no mês e queda (-8,6%) no ano. No contorno regional, estabilidade no mês. Em relação a agosto do ano passado, quedas em Belo Horizonte (-10,7%), Rio de Janeiro (-10,0%) e Porto Alegre (-20,8%).

Militares ou funcionários públicos estatutários (8,0% da PO) Alta de 6,7% no mês e estabilidade frente a agosto de 2008. Regionalmente, altas no Rio de Janeiro (8,2%) e São Paulo (12,1%), na comparação mensal. Em relação a agosto do ano passado, alta de 16,5% em Salvador.

Trabalhadores por conta própria (18,8% da PO) Estabilidade em ambos os períodos de comparação. Na esfera regional, na comparação mensal, alta de 6,4% em Porto Alegre. No ano, estabilidade em todas as regiões.

RENDIMENTO MÉDIO REAL2

Para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores (R$ 1.336,80) teve alta de 0,9% em relação a julho e de 2,2% em relação a agosto de 2008.

Em relação ao mês anterior, houve altas no rendimento em Belo Horizonte (1,6%), Rio de Janeiro (1,2%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (0,4%). Houve quedas em Recife (-0,7%) e Salvador (-1,9%). Na comparação anual, houve altas em cinco regiões metropolitanas: Recife (0,5%), Salvador (5,6%), Belo Horizonte (6,8%), São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (6,1%). No Rio de Janeiro, estabilidade.

Rendimento das categorias de posição na ocupação:

Empregados COM carteira assinada no setor privado (R$ 1.259,10) Queda (-0,7%) no mês. Estável no ano.

No mês, altas em Recife (0,4%), Salvador (1,3%) e Belo Horizonte (1,2%), e quedas no Rio de Janeiro (-1,1%), São Paulo (-1,0%) e Porto Alegre (-2,0%).

No ano, houve altas em Recife (3,5%), Salvador (2,6%), Belo Horizonte (6,0%) e Porto Alegre (1,4%). Quedas no Rio de Janeiro (-2,3%) e São Paulo (-1,1%).

Empregados SEM carteira assinada no setor privado(R$ 910,70) Alta de 4,7% no mês e de 3,8% no ano.

No mês, houve altas em Recife (0,6%), Belo Horizonte (6,5%), Rio de Janeiro (1,0%), São Paulo (6,2%) e Porto Alegre (6,3%), e estabilidade em Salvador.

No ano, houve quedas em Recife (-6,3%), Belo Horizonte (-1,6%) e Rio de Janeiro (-14,5%) e altas em Salvador (0,6%), São Paulo (11,1%) e Porto Alegre (13,4%).

Militares ou funcionários públicos estatutários(R$ 2.380,00) Alta de 0,8% no mês de 5,3% no ano.

No mês, altas em Recife (1,8%), Salvador (8,0%), Belo Horizonte (2,6%) e Porto Alegre (1,1%), queda em São Paulo (-1,3%) e estabilidade no Rio de Janeiro.

No ano, altas em Recife (3,7%), Salvador (9,9%), Belo Horizonte (6,9%), Rio de Janeiro (6,5%) e Porto Alegre (14,2%), e queda em São Paulo (-0,8%).

Trabalhadores por conta própria (R$ 1.122,10) Estabilidade no mês e alta de 1,1% no ano.

No mês, houve quedas em Salvador (-8,0%), Rio de Janeiro (-4,5%) e Porto Alegre (-3,7%), altas em Belo Horizonte (1,3%) e São Paulo (3,3%) e estabilidade em Recife.

No ano, houve altas em Belo Horizonte (9,9%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (1,1%), quedas em Recife (3,0%) e Salvador (2,9%) e estabilidade no Rio de Janeiro.

RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA

Em agosto de 2009, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 870,98) teve alta de 1,4% em comparação com julho último, e de 2,3% em relação a agosto de 2008.

No mês, houve altas em Salvador (1,1%), Rio de Janeiro (2,3%), São Paulo (1,7%) e Porto Alegre (0,8%). Ocorreu queda em Recife (-1,8%) e estabilidade em Belo Horizonte. No ano, altas em todas as RMs: Recife (1,4%), Salvador (11,5%), Belo Horizonte (3,2%), Rio de Janeiro (1,9%), São Paulo (0,9%) e Porto Alegre (5,2%).

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA

Para julho de 2009 (segundo a PME de agosto), a massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 28,5 bilhões) subiu 1,3% em relação a junho e 2,4% em comparação com julho de 2008.

Na comparação mensal, houve altas em Salvador (0,4%), Belo Horizonte (1,0%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (1,0%) e Porto Alegre (1,4%), e queda em Recife (-1,4%). No ano, houve altas em Recife (0,5%), Salvador (12,1%), Belo Horizonte (6,6%), São Paulo (1,7%) e Porto Alegre (5,5%), e queda (-1,3%) no Rio de Janeiro.

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1 Pessoas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.

2 Rendimento habitualmente recebido. O deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.