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Índice nacional da Construção Civil varia 0,20% em agosto

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA registrou variação de 0,20% em agosto...

10/09/2009 06h01 | Atualizado em 10/09/2009 06h01

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA registrou variação de 0,20% em agosto, ficando 0,28 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,48%). Comparado com o resultado de agosto de 2008 (1,28%), o índice atual (0,20%) apresentou forte retração (menos 1,08 ponto percentual). No ano, o índice acumulou alta de 4,37%, bem abaixo dos 7,72% observados em igual período de 2008. O resultado dos últimos doze meses situou-se em 8,26%, também inferior aos 9,43% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 704,97 (julho) para R$ 706,36 (agosto). Deste total, R$ 407,17 são relativos aos materiais e R$ 299,19 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais apresentou pequena desaceleração de 0,06 ponto percentual, passando de 0,35% para 0,29%, entre julho e agosto. Por outro lado, a componente mão-de-obra apresentou um recuo mais acentuado (0,58 ponto percentual), ficando em 0,07%, em decorrência de apenas no estado de Sergipe ter havido reajuste salarial.

No ano, os materiais acumularam alta de 2,91%, bem abaixo dos 8,08% observados em igual período de 2008. A mão-de-obra acumulou 6,42%, neste ano, contra 7,23%, no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os resultados foram 8,34% (materiais) e 8,15% (mão-de-obra).

Centro-Oeste apresentou maior variação do índice da construção em agosto

A maior variação no índice da construção civil, em agosto, foi registrada no Centro-Oeste (0,46%). O Sul ficou com a menor taxa mensal (0,06%). As demais regiões registraram os seguintes resultados: Norte (0,42%); Nordeste (0,26%) e Sudeste (0,11%).

No acumulado do ano, o Sul manteve-se com a maior variação (4,71%) mas, considerando os últimos doze meses, o resultado da região foi o mais baixo (7,52%).

O menor acumulado regional, de janeiro a agosto, foi registrado no Norte (3,82%), enquanto, nos últimos doze meses, a região destacou-se por apresentar a mais alta variação (9,20%).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 748,11 (Sudeste); R$ 700,68 (Norte); R$ 698,45 (Sul); R$ 676,99 (Centro-Oeste) e R$ 659,92 (Nordeste).

Sergipe registrou a maior alta em mão de obra

Em agosto, apenas no estado de Sergipe ocorreram reajustes salariais, segundo acordo coletivo de trabalho, o que pressionou o índice mensal de 2,95%. Em contrapartida, vários estados apresentaram taxas bem próximas da estabilidade: Minas Gerais (0,01%); Paraná (0,02%); Bahia (0,05%); Rio Grande do Norte e Pernambuco (0,06%); Alagoas e Rio Grande do Sul (0,07%).

O Acre assinalou a taxa mais elevada no ano (8,72%) e a Paraíba nos últimos doze meses (12,12%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Em 2002, o Congresso Nacional aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.