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IPCA de julho fica em 0,24%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho apresentou variação de 0,24% e ficou 0,12 ponto percentual abaixo da taxa de junho (0,36%)...

07/08/2009 06h01 | Atualizado em 07/08/2009 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho apresentou variação de 0,24% e ficou 0,12 ponto percentual abaixo da taxa de junho (0,36%). Com esse resultado, o acumulado do ano de 2009 está em 2,81%, inferior à taxa de 4,19% relativa a igual período de 2008. Considerando os últimos 12 meses, o resultado situa-se em 4,50%, também abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (4,80%). Em julho de 2008, a taxa havia ficado em 0,53%.

A redução do IPCA de junho para julho se deve à menor variação nos preços de vários itens de consumo, com destaque para os alimentos, que registraram taxa de -0,06%, enquanto em junho haviam apresentado alta de 0,70%. A queda no preço dos alimentos foi disseminada, ocorrendo na maior parte das regiões metropolitanas pesquisadas: Salvador (-0,73%), Belém (-0,72%), Porto Alegre (-0,58%), Recife (-0,45%), Belo Horizonte (-0,38%), Rio de Janeiro (-0,29%) e Fortaleza (-0,19%).

Embora com menos intensidade que em junho, o leite pasteurizado, que passou de 12,10% para 4,02%, continuou a pressionar o IPCA em julho, respondendo por 0,05 ponto percentual do índice. Outros alimentos importantes no consumo das famílias também apresentaram desaceleração ou queda, a exemplo do queijo (de 1,72% em junho, para 0,86 em julho), do açúcar cristal (de 3,43% para -0,24%), do leite em pó (de 1,48% para 0,33%) e do pão francês (0,28% para -0,44%).

Poucos foram os alimentos que mostraram alta no mês de julho, com destaque para o alho (de 11,75% para 14,64%), o feijão carioca (de 0,76% para 6,46%) e o açúcar refinado (de 0,76% para 1,46%).

Para o grupamento dos produtos não-alimentícios, o IPCA de julho foi de 0,33%, acima dos 0,26% de junho. Isso ocorreu por pressão da energia elétrica, cuja alta de 3,25% no mês foi responsável por 0,10 ponto percentual ou cerca de 40% do índice, constituindo-se na maior contribuição individual. A causa foi o reajuste de 12,90% nas tarifas da região metropolitana de São Paulo, em vigor a partir do dia 4 de julho. Com a alta da energia, o grupo habitação ficou com maior variação no mês: 1,11%.

O álcool também ficou mais caro em julho: o preço do litro subiu 2,47%, enquanto havia tido queda de 2,02% em junho. Sob pressão do álcool, a gasolina, passou a custar 0,68% a mais por litro. Subiram ainda as tarifas dos ônibus interestaduais (de -0,28% em junho para 5,80% em julho), assim como os itens conserto de automóvel (de 0,48% para 1,28%) e mobiliário (de 2,55% para 1,15%).

Ainda assim, em julho, além do grupo alimentação e bebidas, outros apresentaram resultados inferiores aos registrados em junho, conforme a tabela abaixo.

A região metropolitana de São Paulo teve o maior resultado, 0,57%, onde as taxas dos alimentos (0,53%,) e da energia elétrica (11,75%) foram as mais elevadas. Os menores índices ficaram com as regiões metropolitanas de Recife (-0,07%), Rio de Janeiro (-0,05%) e Salvador (-0,02%), conforme tabela a seguir.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados de 30 de junho a 28 de julho (referência) com aqueles vigentes de 30 de maio a 29 de junho (base).

Em julho, INPC varia 0,23%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,23% em julho, também abaixo do resultado de junho (0,42%). No ano de 2009, o INPC acumula 2,99%, taxa bem menor que a de igual período de 2008 (4,87%). Da mesma forma, considerando os últimos 12 meses, o resultado (4,57%) é inferior ao dos 12 meses imediatamente anteriores (4,94%). Em julho de 2008, o INPC havia sido de 0,58%.

Foram os produtos não-alimentícios, com aumento de 0,40%, que puxaram o INPC de julho para cima, já que os alimentos tiveram variação de -0,17%.

Assim como no IPCA, a região metropolitana de São Paulo, onde as taxas dos alimentos (0,65%,) e da energia elétrica (11,68%) foram as mais elevadas, apresentou o maior resultado para o INPC (0,79%). Os menores índices foram registrados nas regiões metropolitanas de Belém (-0,14%) e Salvador (-0,12%), conforme tabela abaixo.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados de 30 de junho a 28 de julho (referência) com aqueles vigentes de 30 de maio a 29 de junho (base).