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IPCA-15 de maio fica em 0,59%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de abril ficou em 0,59%...

22/05/2009 06h01 | Atualizado em 22/05/2009 06h01

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de maio ficou em 0,59%, bem acima do resultado de 0,36% de abril. Nos últimos doze meses, a taxa acumulada de 5,44 % ficou próxima dos doze meses imediatamente anteriores:5,40%. Em maio de 2008, o IPCA-15 foi 0,56%.

O IPCA-15 de 0,59% referente ao mês de maio ficou 0,23 ponto percentual acima da taxa de 0,36% registrada em abril. Cigarros (18,42%) e remédios (3,21%) foram os itens que mais contribuíram para o resultado do mês. Juntos, responderam por 0,26 ponto do índice, correspondendo a 44%.

A taxa continuou sendo pressionada, ainda, pelos itens energia elétrica (1,85%) e empregado doméstico (1,35%). Com isso, o agrupamento de produtos não alimentícios apresentou variação de 0,68%, acima da taxa de abril (0,41%).

Quanto aos alimentos, o resultado passou de 0,20 %, em abril, para 0,29% em maio. O destaque ficou com o leite pasteurizado (de 0,99% para 6,26%), principal responsável pela elevação da taxa de um mês para o outro.

Ficaram mais caros, também, o quilo da batata-inglesa (de 10,22% para 18,47%), das carnes (de -1,98% para 0,74%) e do tomate (de -3,75% para 6,69%).
Por outro lado, açúcar refinado (de 7,81% para 1,05%), açúcar cristal (3,85% para -1,33%) e hortaliças (de 5,56% para -5,39%) apresentaram preços menores de um mês para o outro. Continuaram em queda: arroz (de -1,84% % para -3,13%) ), feijão carioca (de -11,38% para -7,51%) e feijão preto (de -12,59% para -10,66%).

Dentre os índices regionais, o maior variação ficou com Porto Alegre (1,05%), onde os alimentos (1,03%) apresentaram o maior resultado do mês. O menor foi o de Salvador (0,07%), com os alimentos registrando deflação (-0,17%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de abril a 13 de maio, comparando-os com aqueles coletados entre 14 de março e 13 de abril. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços. Já o IPCA-E, é o IPCA-15 acumulado em períodos.