O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de abril apresentou variação de 0,48% e ficou 0,28 ponto percentual acima da taxa de 0,20% registrada no mês de março. Com o resultado de abril, a taxa mais do que dobrou em relação ao mês anterior e o acumulado no ano fechou em 1,72%, ficando, porém, abaixo dos 2,08% relativos a igual período de 2008. Considerando os últimos doze meses, o resultado situou-se em 5,53%, também abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (5,61%). Em abril de 2008, a taxa havia ficado em 0,55%.

De março para abril, o grupo Despesas Pessoais, com 2,14%, apresentou a maior variação, influenciada, sobretudo, pelo aumento de 14,71% nos preços dos cigarros, responsáveis pela principal contribuição no mês de abril: 0,13 ponto percentual. A alta refletiu parte do reajuste de 16 de março, aliado aos aumentos decorrentes da elevação tanto do IPI como do PIS/COFINS, vigentes a partir de 10 de abril. Além disso, o item “serviços pessoais” também foi destaque no grupo, com aumento de 1,55%. As principais altas foram observadas nos itens empregado doméstico (1,83%), cabeleireiro (1,59%), manicure (1,44%) e costureira (1,16%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 1,10%, ficou com a segunda maior variação de março para abril, em decorrência dos aumentos verificados nos remédios (2,89%). Esse resultado reflete o reajuste de 5,90% concedido em 31 de março para determinadas medicações. Abaixo os resultados de todos os grupos:

Além dos artigos de Vestuário, cuja variação foi de 1,08%, mostrando a plena comercialização da coleção outono-inverno, o grupo Habitação, com 0,75%, também exerceu pressão no mês de abril. Gás de cozinha (2,41%), mais caro em todas as regiões pesquisadas exceto Recife, e energia elétrica (0,87%), cujas contas foram aumentaram na maioria das regiões, foram os destaques em Habitação.

Já os Eletrodomésticos (-1,34%) e TV e Som (-0,66) foram os itens responsáveis pelo resultado de -0,50% dos Artigos de Residência. A queda de 0,21% do grupo Transporte foi em decorrência dos preços mais baixos dos automóveis novos (-0,47%) e usados (-1,62%), além da gasolina (-0,46%) e álcool (-3,02%).

O agrupamento dos não alimentícios elevou-se de 0,17%, em março, para 0,58% em abril. Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas passou de 0,30%, em março, para 0,15% em abril. Foram poucos os alimentos que se apresentaram em alta de um mês para o outro, com destaque para a batata-inglesa (de 1,08% para 18,57%), leite pasteurizado (de 0,54% para 3,12%) e leite em pó (de 0,57% para 1,01%).

Dentre os índices regionais, Porto Alegre (0,91%) destacou-se pelo mais elevado resultado do mês, influenciado, principalmente, pelos alimentos (0,55%) e energia elétrica (3,14%). A menor variação foi a de Salvador (0,04%), onde os alimentos apresentaram queda de 1,20%.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 31 de março a 28 de abril (referência) com os preços vigentes no período 28 de fevereiro a 30 de março (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Em abril, INPC fica em 0,55%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,55% em abril, bem acima do resultado de 0,20% de março. No acumulado do ano, o INPC ficou em 1,71%, abaixo de igual período de 2008 (2,34%). Considerando os últimos doze meses, com 5,83%, o resultado situou-se abaixo da taxa dos doze meses imediatamente anteriores (5,92%). Em abril de 2008, o INPC foi 0,64%.

Dentre os índices regionais, Porto Alegre (1,05%) destacou-se por ser o mais elevado do mês, influenciado, principalmente, pela alta dos alimentos (0,45%) e energia elétrica (3,10%). A menor variação foi a de Salvador (-0,08%), onde os alimentos apresentaram queda de 1,63%. A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 31 de março a 28 de abril (referência) com os preços vigentes no período 28 de fevereiro a 30 de março (base).O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.