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Em fevereiro, IPCA-15 foi 0,63 %

Índice foi 0,23 ponto percentual maior que o de janeiro (0,40%), acumulando 1,03% no ano.

20/02/2009 06h01 | Atualizado em 20/02/2009 06h01

Índice foi 0,23 ponto percentual maior que o de janeiro (0,40%), acumulando 1,03% no ano.

Nos últimos doze meses, o acumulado (5,77%) ficou bem próximo ao dos doze meses imediatamente anteriores (5,79%). Em fevereiro de 2008, o IPCA-15 havia sido 0,64%.

O grupo Educação, com alta de 4,95% e contribuição de 0,34 ponto percentual, foi responsável por 54% do índice de fevereiro. Neste grupo, refletindo os reajustes no início do ano, os aumentos nas mensalidades dos cursos de ensino formal ficaram em 5,64%, com 0,27 ponto de contribuição. À exceção de Fortaleza, onde não houve aumento em razão de diferenciado período de reajuste, as demais regiões metropolitanas ficaram entre as variações de 4,67% (Curitiba) e 7,79% (Recife). Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática, etc.), a variação foi de 5,88%.

No grupo dos alimentos, a taxa passou de 0,72% em janeiro para 0,44 % em fevereiro. Vários produtos desaceleraram ou tiveram queda de preços. Batata-inglesa (de 11,87% em janeiro para 8,99% em fevereiro), cenoura (de 17,71% para 7,93%) e pescado (de 4,40% para 1,55%) apresentaram reduções nas taxas. Tomate (de 5,74% para -6,74%), frango (de -1,35% para -2,18%) e carnes (de 0,66% para -0,89%) ficaram mais baratos. Açúcar cristal (de 1,97% para 8,20%), feijão preto (de -4,51% para 5,52%) e feijão carioca (de -7,43% para 2,14%) foram os destaques em alta.

Quanto aos produtos não alimentícios (0,69%), a taxa ficou acima do resultado de janeiro (0,31%), já que refletiu, além do reajuste das mensalidades escolares, aumentos nas tarifas dos ônibus urbanos de Curitiba (13,41%), Salvador (5,77%), Belo Horizonte (4,54%), Recife (3,07%), Belém (3,03%) e Porto Alegre (2,86%), ocasionando alta de 0,28% no grupo Transportes em fevereiro, que em janeiro havia ficado em -0,01%.

Em razão, principalmente, dos aumentos em ônibus urbanos (4,54%) e empregados domésticos (2,89%), Belo Horizonte ficou com o maior índice regional, 1,13 %. Fortaleza, sem reajuste nas mensalidades escolares, foi a região com o menor resultado (0,04%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 15 de janeiro a 11 de fevereiro, e comparados com os coletados entre 11 de dezembro e 14 de janeiro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta. Já o IPCA-E, é o IPCA-15 acumulado em períodos.