Em dezembro de 2008, desocupação foi de 6,8%
A taxa de desocupação atingiu seu menor valor, na série histórica iniciada em março de 2002, caindo 0,8 ponto percentual em relação a novembro último (7,6%)...
22/01/2009 07h01 | Atualizado em 22/01/2009 07h01
A taxa de desocupação atingiu seu menor valor, na série histórica iniciada em março de 2002, caindo 0,8 ponto percentual em relação a novembro último (7,6%) e 0,6 pp em relação a dezembro de 2007 (7,4%).
A população desocupada (1,6 milhão) caiu 11,0% em relação a novembro e 6,3% na comparação anual.
A população ocupada (22,1 milhões) ficou estável em relação a novembro, mas cresceu 3,4% em relação a dezembro de 2007. O número de trabalhadores com carteira assinada (10 milhões) não variou significativamente no mês, mas cresceu 7,2% em relação a dezembro de 2007. O rendimento médio real habitual (R$ 1.284,90) subiu 0,5% no mês e 3,6% frente a dezembro de 2007. Em Belo Horizonte a alta, no ano, foi de 12,7%.
Em dezembro de 2008 a taxa de desocupação1 foi estimada em 6,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), com quedade 0,8 ponto percentual em relação a novembro e declínio de 0,6 pp em relação a dezembro de 2007.
Regionalmente, na comparação mensal, houve queda em quatro regiões: Recife (1,9 pp), São Paulo (1,1 pp), Rio de Janeiro, (0,7 pp) e Porto Alegre (0,6 pp). Em relação a dezembro de 2007, houve queda expressiva nas Regiões Metropolitanas de Recife (2,1 pp) e São Paulo (0,9 pp).
Na comparação com novembro último, o contingente de desocupados2caiu nas seis regiões pesquisadas (11,0%). Em relação a dezembro de 2007, também houve recuo (6,3%). No âmbito regional, houve queda em relação ao mês anterior, em Recife, 17,6%, Rio de Janeiro, 11,7%, São Paulo, 13,3% e Porto Alegre, 12,6%. Em relação dezembro de 2007, houve variação negativa somente em Recife (17,6%).
PESSOAS OCUPADAS (PO)
Em dezembro, a população ocupada (22,1 milhões) nas seis regiões ficou estável em relação ao mês anterior e cresceu 3,4% (cerca de 734 mil postos de trabalho) em relação a dezembro de 2007.
Regionalmente, no mês, houve alta em Recife (5,2%) e queda em Belo Horizonte (1,8%). No ano, altas em Recife (6,9%), Belo Horizonte (2,3%), Rio de Janeiro (2,6%), São Paulo (4,0%) e Porto Alegre (4,6%).
Resultados com relação aos principais grupamentos de atividade:
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (16,9% da PO). Estabilidade em ambos os períodos analisados, para o total das seis regiões. Regionalmente, no mês, houve quedas em Belo Horizonte (5,6%) e São Paulo (4,5%). No confronto com dezembro de 2007, ocorreram altas em Recife (11,9%) e Porto Alegre (7,9%).
Construção (7,3% da PO). Estável em relação a novembro e alta de 6,5% no ano. Regionalmente, no mês, queda de 8,0% em Belo Horizonte e, na comparação anual, alta de 12,1% no Rio de Janeiro.
Comércio, reparação de veículos, objetos pessoais e varejo de combustíveis (19,7% da PO). Alta de 2,7%, na comparação mensal e estabilidade na anual. Regionalmente, em relação a novembro, alta de 6,4% em Recife. No confronto com dezembro de 2007, também ocorreu alta em Recife (11,1%).
Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (15,0% da PO). Sem alteração no mês e alta de 7,3% em relação a dezembro de 2007. Regionalmente, sem movimentação no mês e, no ano, altas em Salvador (20,1%) São Paulo (7,2%) e Porto Alegre (9,5%).
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (16,0% da PO). Estabilidade no mês e elevação de 7,3% no ano. Regionalmente, na comparação mensal, queda de 7,3% em Salvador. Na comparação com dezembro de 2007, altas em Recife (9,1%) e São Paulo (10,6%).
Serviços domésticos (7,3% da PO). Estabilidade em ambos os períodos. Regionalmente, estabilidade em relação ao mês anterior e quedas em Salvador (12,7%) e São Paulo (12,1%) frente a dezembro de 2007.
Outros serviços, (alojamento e alimentação, transporte, armazen. e comunic., limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais) (17,4% da PO).
Sem alterações em ambos os períodos e, também, no enfoque regional.
Resultados com relação à forma de inserção do trabalhador:
Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (44,8% da PO). Estabilidade no mês e elevação de 7,2% no ano. Regionalmente, na comparação mensal, altas em Recife (6,0%) e em Salvador (3,6%). Em relação a dezembro de 2007, altas em Recife (12,8%), Salvador (9,4%), Belo Horizonte (7,8%), São Paulo (8,3%) e Porto Alegre (7,7%).
Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (13,2% da PO). Estabilidade, em ambos os períodos analisados. No contorno regional, queda em relação a novembro em Salvador (7,5%). No ano, houve estabilidade em todas as regiões.
Militares ou funcionários públicos estatutários (7,6% da PO). Estabilidade em relação a novembro último e alta de 10,1% frente a dezembro de 2007. No contorno regional, estabilidade no mês, e alta em Belo Horizonte (14,3%) na comparação com dezembro de 2007.
Trabalhadores por conta própria (18,7% da PO). Estabilidade em ambos os períodos de comparação. Na esfera regional, sem alteração no mês. Na comparação com dezembro de 2007, alta de 11,6% em Recife e quedas em Salvador (8,8%) e Belo Horizonte (7,0%).
RENDIMENTO MÉDIO REAL3
Em dezembro de 2008, para as seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido (R$ 1.284,90) teve alta de 0,5% em relação a novembro último e de 3,6% em relação a dezembro de 2007.
No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve altas em Recife (2,9%), Belo Horizonte (5,1%) e São Paulo (1,1%), queda no Rio de Janeiro (2,4%) e estabilidade em Salvador e em Porto Alegre. Na comparação anual, houve altas em cinco regiões metropolitanas: Recife (0,8%), Salvador (6,7%), Belo Horizonte (12,7%), Rio de Janeiro (4,9%) e São Paulo (1,5%), e estabilidade em Porto Alegre.
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL.
Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 1.265,70). (-0,4%).
Houve quedas em Salvador (-2,1%) e Rio de Janeiro (-3,6%), e altas em Porto Alegre (3,2%), Recife (0,7%) e Belo Horizonte (3,3%), e estabilidade em São Paulo.
Empregados sem carteira assinada no setor privado (R$ 798,90). (0,5%). Altas em Recife (2,1%) e Rio de Janeiro (2,9%), quedas em Salvador (5,2%) e Porto Alegre (1,8%), e estabilidade em São Paulo e Belo Horizonte.
Militares ou funcionários públicos estatutários (R$ 2.256,70). (2,9%). Altas em Recife (7,1%), Salvador (12,0%), Belo Horizonte (1,0%), Rio de Janeiro (1,9%), São Paulo (2,2%) e Porto Alegre (1,1%).
Trabalhadores por conta própria (R$ 1.044,30). (0,4%). Quedas no Rio de Janeiro (3,9%) e São Paulo (0,6%), e altas em Recife (5,5%), Salvador (4,2%), Belo Horizonte (14,9%) e Porto Alegre (2,2%).
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL
Empregados com carteira assinada no setor privado, (6,0%). Altas em Salvador (6,7%), Belo Horizonte (7,8%), Rio de Janeiro (5,1%), São Paulo (6,9%) e Porto Alegre (2,3%). Estabilidade em Recife.
Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado. (-7,8%). Quedas em Recife (-23,4%), Rio de Janeiro (-2,7%) e São Paulo (-13,5%). Altas em Salvador (4,8%) e Belo Horizonte (10,6%), e estabilidade em Porto Alegre.
Militares ou funcionários públicos estatutários, (2,6%). Altas em Recife (10,2%), Salvador (17,2%), Belo Horizonte (2,6%) e Rio de Janeiro (2,8%), e quedas em São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (4,1%).
Trabalhadores por conta própria. (1,1%). Recuperação em Salvador (7,8%), Belo Horizonte (15,1%) e Porto Alegre (7,8%). Quedas no Rio de Janeiro (-3,2%) e em São Paulo (-0,7%). Estabilidade em Recife. Na tabela abaixo, o rendimento real dos trabalhadores segundo os grupamentos de atividade.
RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA4
Em dezembro de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 823,56) ficou estável no mês e teve alta de 4,2% em relação a dezembro de 2007.
Regionalmente, no mês, houve altas em Salvador (1,4%), Belo Horizonte (3,7%), São Paulo (0,4%) e Porto Alegre (1,7%), e quedas no Rio de Janeiro (4,3%). No ano, somente altas: Recife (3,7%), Salvador (7,8%), Belo Horizonte (12,9%), Rio de Janeiro (6,1%), São Paulo (1,8%) e Porto Alegre (2,6%).
MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA5
A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 30,5 bilhões) em novembro (com base na Pesquisa Mensal de Emprego de dezembro de 2008) nas seis Regiões Metropolitanas, subiu em relação a outubro (7,7%) e a novembro de 2007 (8,3%).
Em relação a outubro último, houve altas em todas as regiões investigadas: Recife (9,7%), Salvador (4,7%), Belo Horizonte (6,8%), Rio de Janeiro (4,3%), São Paulo (10,3%) e Porto Alegre (5,4%). Na comparação com novembro de 2007, também: Recife (2,0%), Salvador (5,0%), Belo Horizonte (12,1%), Rio de Janeiro (14,1%), São Paulo (6,4%) e Porto Alegre (4,8%).
------------------------------------------------------1Proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa
2Pessoas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.
3 Rendimento habitualmente recebido. O deflator para cada região metropolitana é o respectivo Índice de Preços ao Consumidor - INPC. Para o conjunto das seis regiões metropolitans, o deflator é a média ponderada daqueles índices. A variável de ponderação é a população residente na área urbana de cada região metropolitana.
4 Divisão do rendimento mensal domiciliar, proveniente do trabalho, pelo número de componentes da unidade domiciliar, exclusive pensionistas, empregados domésticos ou seus parentes.
5Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa, que é o anterior ao que está sendo divulgado.