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Em novembro, taxa de desocupação foi de 7,6%

No confronto com outubro (7,5%), a taxa de desocupação manteve-se estável, enquanto em relação a novembro de 2007 (8,2%), a queda foi de 0,6 ponto percentual. ...

19/12/2008 07h01 | Atualizado em 19/12/2008 07h01

No confronto com outubro (7,5%), a taxa de desocupação manteve-se estável, enquanto em relação a novembro de 2007 (8,2%), a queda foi de 0,6 ponto percentual. A população ocupada (22,1 milhões de pessoas) também não apresentou alteração em relação a outubro. Na comparação com novembro do ano passado, esse contingente aumentou 2,9% - o equivalente a 611 mil pessoas. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) não variou em relação a outubro e cresceu 5,5% na comparação anual. A população desocupada (1,8 milhão) também manteve-se estável em relação a outubro e caiu 6,1% no confronto com novembro de 2007. O rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.273,60) apresentou alta de 0,9% frente a outubro; já na comparação anual, o crescimento foi de 4,0%. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 822,40) apresentou ligeiro declínio no mês (-0,4%) e alta de 4,6% no ano. Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados1 (R$ 28,2 bilhões de reais) mostrou variação de 0,4% no mês e 8,3% na comparação com outubro de 2007.

Em novembro de 2008, a taxa de desocupação2 estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE foi de 7,6% para o agregado das seis regiões metropolitanas investigadas3, mantendo-se estável em relação a outubro (7,5%) e com uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a novembro de 2007 (8,2%). Foi a menor taxa de desocupação para um mês de novembro desde o início da nova série da PME, em março de 2002.

Na comparação com outubro, o indicador não apresentou variação estatisticamente significativa em nenhuma das regiões pesquisadas. Já em relação a novembro de 2007, verificaram-se quedas expressivas em Salvador (-2,5 pontos percentuais) e Belo Horizonte (-1,2 ponto percentual).

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)4

O contingente de pessoas desocupadas no total das regiões pesquisadas em novembro (1,8 milhão) ficou estável em relação a outubro e caiu 6,1% na comparação com novembro de 2007.

No âmbito regional, assim como ocorreu com a taxa de desocupação, não foi observada movimentação nessa estimativa em relação ao mês anterior. No confronto com o ano passado, foram observadas variações negativas nas seguintes regiões metropolitanas: Salvador (-21,9%) e Belo Horizonte (-15,9%).

PESSOAS OCUPADAS (PO)

Em novembro de 2008, o contingente de pessoas ocupadas (22,1 milhões) no agregado das seis regiões metropolitanas apresentou estabilidade em relação ao mês anterior e cresceu 2,9% na comparação com novembro de 2007 - ou seja, foram criados cerca de 611 mil postos de trabalho.

Em relação a outubro, houve estabilidade em todas as áreas. Na comparação anual, ocorreram variações positivas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (4,1%), Rio de Janeiro (2,0%), São Paulo (3,5%) e Porto Alegre (4,0%).

O nível da ocupação5 (53,3%) no total das seis regiões ficou estatisticamente estável na comparação mensal e subiu 0,7 ponto percentual em relação a novembro de 2007. Regionalmente, na comparação com outubro, não houve variação nesse indicador. No confronto com novembro de 2007, houve aumento significativo apenas na região metropolitana de São Paulo (1,1 ponto percentual).

Resultados com relação aos principais grupamentos de atividade:

Em relação a novembro de 2007, a ocupação manteve estabilidade em todos os grupamentos de atividade. Na comparação anual, ocorreram variações positivas nos grupamentos da construção (7,9%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (6,7%). Destaque para a região metropolitana de São Paulo, onde o contingente de ocupados no grupamento da construção cresceu 14,1% em relação a novembro de 2007.

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira assinada no setor privado6 (44,5% da PO). Em relação a outubro, estabilidade. Frente a novembro de 2007, elevação (5,5%).

Na análise regional, na comparação mensal, o quadro foi de estabilidade. Em relação a novembro de 2007, elevação nas seguintes regiões metropolitanas: Recife (7,1%), Belo Horizonte (8,3%), São Paulo (6,6%) e Porto Alegre (6,7%).

Empregados SEM carteira assinada no setor privado6 (13,4% da PO). Estabilidade em ambas as comparações.

No contorno regional, o quadro foi de estabilidade na comparação com outubro. Na comparação anual, recuo de 12,8% em Recife.

Militares ou funcionários públicos estatutários (7,7% da PO). Estabilidade frente a outubro e alta de 10,0% frente a novembro de 2007.

Em termos regionais, o quadro foi de estabilidade em relação ao mês anterior. Na comparação com novembro de 2007, Belo Horizonte (17,8%) e Rio de Janeiro (11,9%) tiveram elevações.

Trabalhadores por conta própria (18,7% da PO) Estabilidade em ambos os períodos de comparação.

Na esfera regional, estabilidade em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2007, queda de 14,4% em Salvador.

RENDIMENTO MÉDIO REAL7

A pesquisa estimou no mês de novembro de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores em R$ 1.273,60, apresentando alta de 0,9% em relação a outubro último e de 4,0% na comparação com novembro de 2007.

No enfoque regional, em relação ao mês anterior, alta no rendimento nas regiões metropolitanas de Recife (1,4%), Salvador (1,1%) e São Paulo (2,3%). O rendimento recuou Belo Horizonte (-1,5%) e Porto Alegre (-1,8%) e ficou estável no Rio de Janeiro. Na comparação anual, elevação em quatro regiões metropolitanas, Salvador (8,0%), Belo Horizonte (3,1%), Rio de Janeiro (6,9%), São Paulo (3,3%). Foi registrada queda no rendimento em Recife (-2,4%).

Análise do rendimento real dos trabalhadores por grupamentos de atividade

Na comparação com outubro de 2008:

Alta nos seguintes grupamentos de atividade: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,6%); serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,4%) e outros serviços (6,8%).

Queda nos grupamentos de atividade indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-4,0%); construção (-1,7%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,9%).

Estabilidade no grupamento de atividade serviços domésticos.

No confronto com novembro de 2007:

Altaem todos os grupamentos de atividade investigados pela PME: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água construção (3,9%); construção (1,0%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis e outros serviços (1,4%); serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades mobiliárias e intermediação financeira (5,0%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,0%); serviços domésticos (2,9%) e outros serviços (6,4%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA8

A PME estimou, em novembro de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita em R$ 822,40, valor que apresentou um ligeiro declínio (-0,4%) na comparação com outubro e aumentou 4,6% em relação a novembro de 2007.

Em relação a outubro, o rendimento cresceu em Salvador (2,5%) e do Rio de Janeiro (1,0%). Movimento contrário foi constatado Recife (2,8%), Belo Horizonte (1,6%), São Paulo (0,6%) e Porto Alegre (1,6%). Na comparação com novembro do ano passado, tiveram recuperação no rendimento Salvador (2,8%), Belo Horizonte (3,0%), Rio de Janeiro (9,9%) e São Paulo (4,0%). Houve queda nas regiões metropolitanas de Recife (-1,2%) e Porto Alegre (-0,9%).

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA9

A massa de rendimento real efetivo da população ocupada foi estimada em R$ 28,2 bilhões (mês de referência outubro de 2008), para o total das seis regiões metropolitanas. Em relação a setembro, houve um ligeiro acréscimo (0,4%); na comparação com outubro de 2007, houve crescimento de 8,3%.

Na comparação com setembro, houve alta na massa de rendimentos das Regiões Metropolitanas de Salvador (2,0%) e São Paulo (0,8%); ocorreu declínio em Recife (-0,4%), Belo Horizonte (-0,6%) e Porto Alegre (-0,7%) e estabilidade no Rio de Janeiro. Na comparação com outubro de 2007, ocorreu elevação nas regiões metropolitanas de: Salvador (6,4%), Belo Horizonte (6,9%), Rio de Janeiro (11,8%), São Paulo (8,8%) e Porto Alegre (4,3%) e queda em Recife (-1,6%).

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1 O rendimento efetivo é o rendimento do mês anterior ao que está sendo realizada a coleta.

2 Proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa.

3São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

4Pessoas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos 30 dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.

5Proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade ativa.

6Exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros.

7 Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

8 Divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho, pelo número de componentes da unidade domiciliar, exclusive daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.

9Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa (mês anterior ao que está sendo divulgado).