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Em novembro, Índice Nacional da Construção Civil variou 0,81%

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,81% em novembro, desacelerando ...

09/12/2008 07h01 | Atualizado em 09/12/2008 07h01

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,81% em novembro, desacelerando 0,14 ponto percentual em relação a outubro (0,95%). Este foi o menor resultado desde maio, quando a taxa havia ficado em 1,87%. O acumulado no ano passou para 11,05%, e para 11,89% em doze meses.

Em relação à variação de novembro de 2007 (0,48%), houve acréscimo de 0,33 ponto percentual. O acumulado de janeiro a novembro deste ano (11,05%) também ficou acima do registrado em igual período ao ano passado (5,28%). Nos últimos doze meses, a variação de 11,89% superou os 11,52% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 667,21 (outubro) para R$ 672,62 (novembro), sendo R$ 393,20 relativos às despesas com materiais e R$ 279,42 com a mão-de-obra.

A componente materiais (1,05%) apresentou desaceleração de 0,43 ponto percentual em relação a outubro (1,48%). Por outro lado, a parcela de mão-de-obra, pressionada pelos reajustes salariais de alguns estados, avançou 0,25 ponto percentual, ficando em 0,47% contra 0,22% de outubro.

No ano, os materiais subiram 13,08%, bem acima de igual período do ano passado (4,59%). A parcela do custo referente à mão-de-obra aumentou 8,31% até novembro, também mostrando aceleração, porém mais moderada, em comparação aos 6,22% de 2007.

Nos últimos doze meses a alta dos materiais atingiu 13,79%, ficando acima da variação dos doze meses imediatamente anteriores (13,12%). O acumulado da mão-de-obra (9,32%) ficou muito próximo dos doze meses anteriores (9,36%).

Regiões Nordeste e Norte se destacaram em novembro

O Nordeste e o Norte com 1,37% e 0,96%, respectivamente, se destacaram das demais regiões, com as maiores altas. Ainda acima da média nacional (0,81%) ficou a Região Centro-Oeste (0,87%), situando-se abaixo dela o Sul (0,56%) e o Sudeste (0,53%).

A Região Norte apresentou os acumulados mais elevados no ano (12,76%) e nos últimos doze meses (13,73%). Os acumulados mais baixos nestes períodos se concentraram na Região Nordeste (10,69% e 11,22%, respectivamente). Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 710,88 (Sudeste); R$ 671,49 (Norte); R$ 663,55 (Sul); R$ 645,84 (Centro-Oeste) e R$ 629,73 (Nordeste).

Pernambuco registrou a alta mais acentuada entre os estados

Em novembro, Pernambuco teve a maior variação no índice mensal (4,38%), devido aos reajustes salariais. Pela mesma razão, destacaram-se Roraima (3,24%) e o Rio Grande do Norte (3,21%). Rondônia teve os maiores acumulados: no ano (14,74%) e nos últimos doze meses (15,81%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. Criado em 1969, o SINAPI tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos e o acompanhamento de custos.

Em 2002, o Congresso Nacional aprovou, através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.