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IPCA de outubro fica em 0,45%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de outubro apresentou variação de 0,45%, ...

07/11/2008 07h01 | Atualizado em 07/11/2008 07h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de outubro apresentou variação de 0,45%, 0,19 ponto percentual acima da taxa de setembro (0,26%). Com esse resultado, o acumulado no ano de 2008 está em 5,23%, superior ao de igual período de 2007 (3,30%). Nos últimos 12 meses, o acumulado situa-se em 6,41%, também acima dos 6,25% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2007, a taxa havia sido de 0,30%.

Após dois meses consecutivos em queda (-0,18% em agosto e -0,27% em setembro), os preços dos produtos alimentícios voltaram a subir em outubro, apresentando alta de 0,69%. Com contribuição de 0,16 ponto percentual, o grupo alimentação e bebidas foi responsável por 35% do IPCA do mês.

Com o resultado de outubro, os produtos alimentícios acumulam alta de 10,04% no ano, acima de igual período de 2007, quando haviam ficado em 7,76%.

A pressão nos alimentícios ficou concentrada nos feijões (5,66%) - o feijão preto, por exemplo, passou a custar 7,74% a mais - e nas carnes, que, com alta de 3,61%, foram o item com a maior contribuição individual no mês (0,08 ponto percentual).

Dentre os alimentos que apresentaram redução de preço em outubro, destacam-se a cebola(-15,19%), a cenoura (-14,94%), os ovos (-4,12%), o óleo de soja (-3,38%) e a farinha de trigo (-2,84%), entre outros. No acumulado em 2008, porém, todos eles registram taxas positivas.

Todas as regiões pesquisadas mostraram alta nos preços dos alimentos de setembro para outubro, enquanto, de agosto para setembro, quase todas, exceto Porto Alegre, haviam apresentado queda. Em Goiânia (1,23%) e Fortaleza (1,19%), foram observados os maiores resultados no grupo; Salvador (0,20%) ficou com a menor variação.

Para os produtos não-alimentícios, a taxa passou dos 0,42% de setembro para 0,38% em outubro. Dos nove grupos que compõem o IPCA, incluindo os alimentos, quatro registraram redução da taxa de setembro para outubro, como mostra a tabela abaixo:

No grupo transporte (de 0,39% para 0,02%), enquanto em setembro o preço do litro da gasolina havia subido 0,69%, em outubro ocorreu pequena queda, de -0,18%. O álcool, por sua vez, apresentou alta de 1,08%, mas um pouco menos intensa do que no mês anterior (1,20%). Nas despesas pessoais (de 0,80% para 0,68%), o item cigarros (de 3,17% para 0,40%) foi o principal responsável pela menor variação de setembro para outubro.

Outros itens importantes na despesa das famílias, embora ainda em alta, mostraram redução no ritmo de crescimento da taxa. Foi o caso dos artigos de limpeza (de 1,84% para 0,72%), de higiene pessoal (de 0,82% para 0,33%) e dos remédios (de 0,30% para 0,13%).

Dentre os itens não-alimentícios que pressionaram positivamente o IPCA, de setembro para outubro, destacaram-se o aluguel residencial (de 0,62% para 0,86%), artigos para reparos da residência (de 1,27% para 1,84%), mobiliário (de 0,27% para 1,55%), artigos de vestuário (de 0,70% para 1,27%), passagens aéreas (de 0,93% para 1,23%) e empregados domésticos (de 0,94% para 1,11%).

Regionalmente, os maiores resultados do IPCA de outubro ficaram com Brasília (0,60%), Recife (0,59%) e Goiânia (0,58%). O menor índice foi o de Belo Horizonte (0,18%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados do dia 30 de setembro a 29 de outubro (referência) com os preços vigentes de 28 de agosto a 29 de setembro (base).

Em outubro, INPC fica em 0,50%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,50% em outubro, 0,35 ponto percentual acima do resultado de setembro (0,15%). No acumulado no ano, o índice situa-se em 5,77 %, superior à taxa de 3,70% referente ao mesmo período de 2007. Nos últimos 12 meses, o resultado está em 7,26%, também acima da taxa de 7,04% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2007, o INPC havia sido de 0,30%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,67% em outubro, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,43%.

As regiões de Goiânia e Fortaleza apresentaram a maior variação (0,69% cada uma) seguidas do Rio de Janeiro (0,68%). O menor resultado ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte (0,11%), conforme tabela a seguir.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 30 de setembro a 29 de outubro (referência) com os vigentes de 28 de agosto a 29 de setembro (base).