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Em setembro, produção industrial cresce em 7 dos 14 locais pesquisados

De agosto para setembro, a produção da indústria brasileira cresceu 1,7%, com crescimento em sete dos 14 locais pesquisados. ...

06/11/2008 07h01 | Atualizado em 06/11/2008 07h01

De agosto para setembro, a produção da indústria brasileira cresceu 1,7%, com crescimento em sete dos 14 locais pesquisados. Com taxas positivas e acima do índice nacional, situaram-se: Amazonas (6,1%), Rio de Janeiro (4,1%) e Rio Grande do Sul (3,6%) e, abaixo, Paraná (1,4%), São Paulo (1,0%), região Nordeste (0,4%) e Santa Catarina (0,2%). Por outro lado, as maiores reduções foram registradas no Espírito Santo (-3,4%), Pará (-2,7%), Ceará (-2,6%). Os demais locais com taxas negativas foram: Goiás (-1,9%), Pernambuco (-1,2%), Bahia (-0,6%) e Minas Gerais (-0,4%).

 

Frente a igual mês do ano anterior, a atividade industrial avançou 9,8%, com os quatorze locais pesquisados apontando crescimento. Com expansão de dois dígitos e acima da média nacional destacaram-se: Espírito Santo (16,5%), Rio Grande do Sul (15,7%), Paraná (14,4%), Amazonas (13,7%) e Bahia (10,9%). Os demais resultados foram: Rio de Janeiro (9,7%), Pernambuco (9,4%), São Paulo (8,1%), Minas Gerais (8,0%), Pará (6,7%), região Nordeste (6,2%), Santa Catarina (5,8%), Ceará (5,2%) e Goiás (4,1%).

Em bases trimestrais, observa-se crescimento em todas as áreas pesquisadas nos últimos quatro trimestres, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Na passagem do 2º para o 3º trimestre de 2008, a maioria (nove) dos locais registrou maior ritmo de produção. Essa aceleração foi particularmente acentuada no Rio de Janeiro e no Ceará onde, entre os períodos analisados, a taxa passou de 0,5% para 5,2% e 1,2% para 5,9%, respectivamente, seguidos por Pará (de 4,4% para 8,6%) e Pernambuco (de 1,0% para 5,2%). Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, série ajustada sazonalmente, 13 dos 14 locais assinalaram resultados positivos, com Pará (5,2%) e Amazonas (5,1%) alcançando as taxas mais elevadas, enquanto Paraná ficou praticamente estável (-0,1%).

No indicador acumulado no ano, em relação a igual período de 2007, também todos os 14 locais pesquisados apontaram crescimento, com destaque para Espírito Santo (14,8%). Com taxas acima da média nacional (6,5%) figuraram, ainda: Goiás (11,0%), Paraná (10,9%), São Paulo (8,7%), Pará e Amazonas (ambos com 7,0%), Pernambuco (6,9%) e Minas Gerais (6,6%). Os resultados regionais confirmam o perfil de crescimento do ano, apoiado, principalmente, na produção de bens de capital e bens de consumo duráveis, além da contribuição vinda das exportações. Apresentando expansão abaixo da média figuraram: Rio Grande do Sul (5,7%), Bahia (5,1%), região Nordeste (3,9%), Ceará ( 3,9%), Rio de Janeiro (3,3%) e Santa Catarina (1,7%).

Amazonas

O setor industrial do Amazonas avançou 6,1% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após recuar 1,3% em agosto. Na comparação com setembro de 2007, a expansão foi de 13,7%, bem acima do índice de agosto (-3,0%). Com isso, a produção acumulada nos nove primeiros meses do ano ficou em 7,0%. O indicador acumulado nos últimos doze meses também mostra ganho de ritmo, ao passar de 7,3% em agosto para 8,3% em setembro. Nos indicadores trimestrais, a produção no período julho-setembro de 2008 avançou tanto frente a igual período de 2007 (6,1%), como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (5,1%) - série ajustada sazonalmente.

A expansão de 13,7%, na comparação com setembro de 2007, foi apoiada no desempenho positivo de 9 dos 11 segmentos, com as principais contribuições vindo de outros equipamentos de transporte (35,0%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (13,2%), alimentos e bebidas (10,5%), equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (36,0%) e máquinas e equipamentos (21,2%). Estes ramos foram impulsionados sobretudo pelos avanços nos itens: motocicletas; televisores; preparações em xarope para elaboração de bebidas; relógios; e fornos de microondas, respectivamente. Por outro lado, as atividades que pressionaram negativamente o resultado global foram produtos de metal (-14,3%) e produtos químicos (-7,6%), influenciados principalmente pela redução de aparelhos de barbear; e papel fotográfico.

No corte trimestral, observa-se que o setor industrial amazonense vem sustentando resultados positivos há seis trimestres consecutivos, todas as comparações contra igual período do ano anterior. Entre o segundo (3,6%) e o terceiro trimestre de 2008 (6,1%) observa-se ganho de ritmo, que atinge seis ramos investigados, sendo particularmente mais intenso em alimentos e bebidas (de –9,0% para 1,6%) e máquinas e equipamentos (de –25,6% para 3,4%).

No indicador acumulado janeiro-setembro, frente a igual período de 2007, a produção avançou 7,0%, com taxas positivas em quatro setores. Outros equipamentos de transporte (23,7%), edição e impressão (41,6%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (7,3%) responderam pelos impactos positivos mais importantes. Nestes segmentos sobressaíram, principalmente, os avanços em motocicletas; DVD´s; e telefones celulares. Em sentido contrário, as principais quedas nessa comparação foram as de produtos de metal (-17,3%) e máquinas e equipamentos (-10,5%), influenciados, em grande parte, pela redução na produção de aparelhos de barbear; e fornos de microondas, respectivamente.

Pará

Em setembro, a indústria do Pará recuou 2,7% em relação a agosto, na série livre dos efeitos sazonais, após avançar por quatro meses consecutivos, período que acumulou expansão de 9,4%. Ainda na série ajustada sazonalmente, a produção aumentou 5,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, revertendo a queda de 2,3% verificada no trimestre abril-junho. Na comparação com igual mês do ano anterior, o crescimento foi 6,7% e no indicador acumulado no ano, 7,0%. Nos índices trimestrais, o terceiro trimestre do ano avançou 8,6% frente ao mesmo período de 2007 e, com relação ao trimestre imediatamente anterior (ajustado sazonalmente), o aumento foi de 5,2%. O indicador acumulado nos últimos doze meses (5,9%) mantém a trajetória ascendente iniciada em fevereiro último.

No confronto setembro 2008/ setembro 2007, a indústria paraense cresceu 6,7%, apoiada no desempenho positivo de quatro dos seis setores investigados. A principal contribuição veio da indústria extrativa (8,9%), que reflete sobretudo o avanço na extração de minério de ferro e de manganês. Na indústria de transformação, com expansão de 4,8%, destacaram-se metalurgia básica (13,4%) e minerais não-metálicos (26,8%). Por outro lado, as pressões negativas vieram de madeira (-29,9%) e alimentos e bebidas (-10,7%), influenciado, sobretudo, pelos recuos nos itens madeira serrada; e refrigerantes.

Na comparação com iguais trimestres de 2007, a indústria paraense cresceu 8,6% no terceiro trimestre do ano, quase dobrando em relação ao segundo (4,4%). Entre os ramos industriais, o maior dinamismo entre os dois períodos foi sustentado principalmente pelos setores extrativo, que passou de 6,5% para 12,4%; e metalurgia básica (de 4,0% para 10,8%).

O índice acumulado no ano aumentou 7,0%, sustentado pelos resultados positivos de cinco dos seis segmentos investigados, cabendo a indústria extrativa (9,7%) o principal destaque sobre a média geral. Também vale destacar os desempenho de metalurgia básica (7,3%) e de minerais não-metálicos (20,1%). Em sentido contrário, o setor de madeira (-20,1%) foi o único que apontou recuo na produção.

Nordeste

Em setembro, a produção da indústria do Nordeste mostrou variação positiva (0,4%) em relação a agosto, na série livre dos efeitos sazonais, enquanto o confronto do terceiro trimestre com o imediatamente anterior mostra acréscimo de 0,8%. Todas as comparações com igual período do ano anterior registraram crescimento: 6,2% frente a setembro de 2007, 2,6% no terceiro trimestre de 2008, 3,9% no indicador acumulado no ano. O índice acumulado nos últimos doze meses (4,3%) avançou frente ao resultado de agosto (3,9%).

A indústria nordestina, segundo o indicador mensal, mostrou expansão de 6,2%, apoiada sobretudo nas taxas positivas de 7 dos 11 segmentos pesquisados, com destaque para celulose e papel (66,8%), produtos químicos (7,5%) e minerais não-metálicos (12,5%). Por outro lado, a indústria têxtil (-3,9%) exerceu a principal pressão negativa, influenciada pelos recuos nos itens de roupas de banho e tecidos de malha.

Em base trimestrais, a indústria nordestina mostrou redução no ritmo de crescimento na passagem do segundo (3,2%) para o terceiro trimestre (2,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Para este movimento foram preponderantes os recuos em 4 dos 11 ramos pesquisados, com destaque para alimentos e bebidas, que passou de 7,2% para –0,7%; e refino de petróleo e produção de álcool (de 7,4% para –2,3%).

No indicador acumulado, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo de 3,9% foi sustentado pelo desempenho positivo de 10 das 11 atividades pesquisadas. As maiores influências positivas foram observadas em celulose e papel (32,4%) e alimentos e bebidas (5,4%), que apresentaram como destaque os itens celulose; e castanha de caju, respectivamente. A única pressão negativa veio do setor têxtil (-4,4%), devido ao recuo na produção, principalmente, de tecidos de malha de fibras sintéticas e roupas de banho.

Ceará

O setor industrial do Ceará recuou 2,6% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, praticamente devolvendo o avanço de 2,7% observado no mês anterior. Na comparação com o setembro de 2007, o avanço foi de 5,2%. Os indicadores acumulados no ano (3,9%) e nos últimos doze meses (3,8%) aceleraram frente aos resultados de agosto (3,7% e 3,4%, respectivamente). Nos indicadores trimestrais, a produção no período julho-setembro de 2008 avançou tanto frente a igual período de 2007 (5,9%), como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (2,6%) - série ajustada sazonalmente.

O avanço de 5,2%, na comparação com igual mês do ano anterior, se deve ao desempenho positivo de 8 dos 10 ramos investigados, com destaque para as contribuições vindas de alimentos e bebidas (10,1%), produtos químicos (29,2%) e vestuário (30,7%). Entre os dois ramos que reduziram a produção, têxtil, com recuo de 9,9%, exerceu o principal impacto negativo sobre a média da indústria, pressionado em grande parte pela queda na fabricação de tecidos de malha e de algodão.

Na análise por trimestres, observou-se que o período julho-setembro de 2008 (5,9%) assinala ritmo mais acelerado que os dois primeiros trimestres de 2008: janeiro-março (4,4%) e abril-junho (1,2%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. O maior ritmo na passagem do segundo para o terceiro trimestre reflete os avanços em 7 ramos industriais, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool, que desacelera o ritmo de queda, ao passar de –38,1% no segundo trimestre para –4,5% no terceiro, produtos químicos (de 4,0% para 22,8%) e metalurgia básica (de –16,2% para 27,9%).

No indicador acumulado janeiro-setembro, frente a igual período de 2007, a indústria do Ceará avançou 3,9%, com sete ramos apontando crescimento. Novamente, alimentos e bebidas (13,4%) responde pelo impacto positivo mais importante sobre a média da indústria, impulsionado sobretudo pelo avanço na produção de castanha de caju. Também cabe mencionar o comportamento favorável observado em produtos químicos (15,4%), produtos de metal (31,5%) e calçados e couro (2,1%). Por outro lado, o setor têxtil (-6,9%) permanece como a pressão negativa mais relevante sobre a taxa geral.

Pernambuco

Em setembro, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente recuou 1,2% em relação ao mês imediatamente anterior, após avançar 5,2% em agosto. Em relação ao ano de 2007, a indústria pernambucana avançou 9,4% frente a setembro e 6,9% no acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses interrompeu a trajetória decrescente observada desde abril (6,6%), ao passar de 5,3%, em agosto, para 6,1% em setembro. Na análise trimestral, o terceiro trimestre de 2008 avançou 5,2% contra igual trimestre do ano anterior, e 0,9% em relação ao segundo trimestre do ano – série ajustada sazonalmente.

No indicador mensal, a produção industrial de Pernambuco cresceu 9,4%, com taxas positivas em 9 dos 11 setores pesquisados. A principal contribuição positiva veio de alimentos e bebidas (12,8%), devido, sobretudo, ao aumento na produção dos itens sorvetes e açúcar cristal. Em seguida, vale citar os desempenhos de produtos químicos (11,9%) e metalurgia básica (7,2%). Por outro lado, a maior influência negativa veio de produtos de metal (-18,4%), em grande parte devido ao recuo no item latas de alumínio para embalagem.

Na análise trimestral, após a forte desaceleração observada entre o primeiro (13,9%) e o segundo trimestre de 2008 (1,0%), a indústria de Pernambuco apresentou maior ritmo de crescimento no terceiro (5,2%), todas as comparações com iguais períodos do ano anterior. O ganho de ritmo entre o segundo e terceiro trimestres foi observado em 9 ramos, com destaque para alimentos e bebidas, que passou de –2,3% para 4,6% entre os dois períodos; produtos químicos (de –4,1% para 4,2%) e metalurgia básica (de 6,8% para 11,1%).

No indicador acumulado no ano, a indústria pernambucana cresceu 6,9%, com resultados positivos em oito atividades. Os principais impactos vieram de alimentos e bebidas (6,8%), metalurgia básica (9,7%), refino de petróleo e produção de álcool (113,2%) e produtos químicos (7,7%). Em sentido contrário, as principais pressões negativas vieram de celulose e papel (-8,3%) e calçados e artigos de couro (-16,1%), em função sobretudo da menor fabricação de sacos, sacolas e bolsas de papel; e calçados de borracha.

Bahia

Em setembro de 2008, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente recuou 0,6% em relação a agosto, após avançar 5,8% entre os meses de julho e agosto. Ainda na série com ajuste sazonal, o terceiro trimestre de 2008 avançou 2,6% frente o trimestre imediatamente anterior, revertendo o recuo de 0,5% assinalado no segundo trimestre. Na comparação com setembro de 2007, a taxa ficou em 10,9%, terceiro resultado positivo consecutivo. No terceiro trimestre de 2008, observa-se expansão de 6,1% frente a igual trimestre do ano anterior. Os indicadores acumulados no ano (5,1%) e nos últimos doze meses (5,1%) aceleraram frente aos resultados de agosto (4,4% e 4,0%).

O indicador mensal da indústria baiana cresceu 10,9%, com taxas positivas em todos os setores industriais pesquisados, à exceção de metalurgia básica, que recuou 0,9%. O acréscimo que mais pressionou o resultado global veio de celulose e papel, que mostra crescimento atípico de 80,4%, seguido por produtos químicos (7,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,9%).

Na análise trimestral, observa-se que o setor industrial baiano vem sustentando resultados positivos há cinco trimestres consecutivos, nas comparações contra igual período do ano anterior. No terceiro trimestre de 2008, a indústria da Bahia avançou 6,1%, taxa superior à assinalada no segundo (5,4%) e no primeiro trimestre (3,8%). Neste ganho de dinamismo, na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o destaque foram para as seguintes atividades: produtos químicos, que passou de uma retração de –4,3%, no segundo trimestre, para 3,7% no terceiro trimestre; e celulose e papel, que acelerou o ritmo de crescimento (de 38,0% para 53,6%).

No indicador acumulado até setembro, a produção industrial baiana mostrou acréscimo de 5,1%, com resultados positivos em todos os setores investigados. As contribuições positivas mais relevantes vieram de celulose e papel (37,2%), borracha e plástico (19,2%) e de metalurgia básica (4,1%).

Minas Gerais

Em setembro, o setor industrial de Minas Gerais mostrou recuo de 0,4% na passagem de agosto para setembro, após redução de 1,8% no mês anterior. No confronto com setembro de 2007, o setor prosseguiu mostrando crescimento (8,0%), comportamento presente há 27 meses. Os indicadores acumulados, tanto para os nove meses do ano (6,6%) como para os últimos doze meses (7,2%), registraram crescimento acima da média nacional (6,5% e 6,8%, respectivamente). Nos indicadores trimestrais, a produção no período julho-setembro de 2008 avançou tanto frente a igual período de 2007 (6,8%), como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (2,5%) - série ajustada sazonalmente.

O acréscimo de 8,0%, na comparação com setembro de 2007, foi apoiado tanto no bom desempenho da indústria extrativa (10,2%) como no da indústria de transformação (7,7%). A performance favorável do setor extrativo, por conta da maior extração de minérios de ferro, exerceu a segunda maior influência positiva sobre a média global. Na indústria de transformação, onde 10 dos 12 ramos investigados assinalaram expansão, coube ao setor de refino de petróleo e produção de álcool (32,0%) o principal destaque positivo, seguido por alimentos (10,3%) e veículos automotores (5,9%). Esses segmentos foram impulsionados, sobretudo, pelos avanços nos itens: óleo diesel e gasolina; leite em pó e esterelizado; e automóveis e veículos para transporte de mercadorias, respectivamente. Por outro lado, celulose e papel (-14,3%) e fumo (-2,3%) foram as duas únicas atividades que registraram taxas negativas, pressionadas, em grande parte, pela redução na fabricação de celulose e cigarros, respectivamente.

No corte trimestral, observa-se que o setor industrial mineiro vem sustentando resultados positivos há 25 trimestres consecutivos, nas comparações contra igual período do ano anterior. Neste terceiro trimestre de 2008 o avanço de 6,8% revelou aceleração do ritmo de crescimento, uma vez que o segundo trimestre registrou expansão de 5,9%. Este movimento, que também foi observado em nível nacional, atingiu 8 dos 13 ramos industriais, sendo particularmente mais intenso na indústria extrativa, que intensifica o ritmo produtivo ao passar de 4,1%, no segundo trimestre, para 9,2% no período julho-setembro, e em refino de petróleo e produção de álcool (de 4,4% para 16,3%).

No indicador acumulado janeiro-setembro, frente a igual período de 2007, a indústria mineira cresceu 6,6%, com a maior parte (nove) dos 13 ramos pesquisados apontando crescimento na produção. A performance do setor extrativo (8,2%) ao longo do ano, apoiado sobretudo na extração de minérios de ferro, foi um dos principais determinantes para o resultado positivo no índice global. Na indústria de transformação (6,4%), que também assinalou expansão, novamente veículos automotores (14,2%) responde pelo impacto positivo mais importante, pressionado, em grande parte, pelo acréscimo na fabricação de automóveis. Também cabe mencionar o comportamento favorável observado nos ramos de metalurgia básica (4,2%) e minerais não-metálicos (12,1%). Por outro lado, a maior contribuição negativa veio do setor têxtil (-6,9%) influenciado, em grande parte, pela redução na produção de tecidos de algodão.

Espírito Santo

A produção industrial do Espírito Santo recuou 3,4% na passagem de agosto para setembro de 2008, já descontadas as influências sazonais, após ter acumulado nos últimos dois meses expansão de 3,3%. Na comparação com setembro de 2007 observou-se crescimento de 16,5%, 12ª taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação. Com isso, a produção acumulada nos primeiros nove meses do ano avançou 14,8%. O indicador acumulado nos últimos doze meses cresceu 14,1% e acelerou em relação a agosto (12,6%). Na análise por trimestres, verificou-se taxas positivas tanto frente ao período julho-setembro de 2007 (12,4%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (0,4%).

O indicador mensal assinalou expansão de 16,5%, apoiado nos crescimentos de dois dígitos da indústria extrativa (20,1%), por conta dos itens minérios de ferro e gás natural, e da indústria de transformação (14,7%). Nesta última, onde todos os ramos apresentaram taxas positivas, os principais destaques foram observados em celulose e papel (29,1%) e em metalurgia básica (8,4%), impulsionados pelos avanços na fabricação de celulose e lingotes, blocos e tarugos ou placas de aços, respectivamente.

Na evolução trimestral, a indústria avançou 12,4% no terceiro trimestre do ano e manteve crescimento de dois dígitos pelo quarto trimestre consecutivo, todas as comparações contra igual período do ano anterior. Na passagem do segundo (17,8%) para o terceiro trimestre (12,4%), tanto o setor extrativo, que passa de 22,8% para 18,1%, como a indústria de transformação (de 15,4% para 9,6%) diminuíram o ritmo de expansão.

No índice acumulado no ano, a produção capixaba avançou 14,8%, com todos os setores assinalando resultados positivos frente a igual período do ano anterior. Os maiores impactos positivos sobre a indústria geral vieram do setor extrativo (19,6%), impulsionado pelos itens minérios de ferro e gás natural, e da metalurgia básica (27,7%), por conta da expansão na fabricação de lingotes, blocos e tarugos de aço ao carbono.

Rio de Janeiro

A produção industrial do Rio de Janeiro apontou, em setembro, expansão de 4,1% frente agosto, mais que compensando o recuo de 3,6% registrado no mês anterior. No confronto com setembro de 2007 também se observou avanço (9,7%), resultado mais elevado desde os 10,1% assinalados em novembro de 2002. Com isso, o indicador acumulado no ano ficou em 3,3%, acima do observado no acumulado até agosto (2,5%). O índice acumulado nos últimos doze meses (3,5%) também mostrou aceleração frente os resultados de agosto e de julho (ambos com 2,5%). Nos indicadores trimestrais, a produção no período julho-setembro de 2008 mostrou taxas positivas tanto frente a igual trimestre do ano anterior (5,2%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (2,0%) - série ajustada sazonalmente.

Na comparação setembro 08/setembro 07, o setor industrial fluminense cresceu 9,7%, com avanços tanto na indústria de transformação (9,4%) como na extrativa (11,0%). Entretanto, a extrativa registrou o resultado mais elevado desde março de 2006 (15,1%), com a extração de petróleo. Na indústria de transformação, onde 8 dos 12 ramos pesquisados assinalaram expansão, os principais impactos positivos foram observados nas indústrias farmacêutica (51,3%), que mostrou crescimento em cerca de 70% dos produtos investigados no setor, e de veículos automotores (26,6%). Vale citar também as contribuições positivas vindas de outros produtos químicos (15,3%), edição e impressão (18,1%) e metalurgia básica (8,3%). Por outro lado, dos quatro ramos da indústria de transformação que reduziram a produção, destaca-se o de refino de petróleo e produção de álcool (-11,8%), pressionado pela redução na fabricação de óleo diesel.

Na análise trimestral, a indústria fluminense apontou expansão de 5,2% no período julho-setembro, resultado mais elevado para este tipo de comparação desde o terceiro trimestre de 2004, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O ganho de dinamismo observado na passagem do segundo trimestre deste ano (0,5%) para o terceiro (5,2%) refletiu tanto o ganho de ritmo da indústria de transformação, que reverte a queda de 0,4% no período abril-junho para um crescimento de 4,6% no trimestre seguinte, como o da indústria extrativa (de 4,3% para 7,5%).

O indicador acumulado no ano registrou crescimento de 3,3%, com taxas positivas em 8 dos 13 ramos investigados. A principal contribuição positiva permaneceu com veículos automotores (22,6%), impulsionado pelos avanços na fabricação de caminhões e automóveis, vindo a seguir os avanços de outros produtos químicos (13,0%) e do setor extrativo (3,9%). Em sentido contrário, farmacêutica (-7,9%) prossegue exercendo a maior pressão negativa sobre a média geral. Também vale destacar os recuos vindos de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-12,0%), e refino de petróleo e produção de álcool (-1,3%).

São Paulo

Em setembro, a produção industrial de São Paulo avançou 1,0% frente ao mês anterior, na série com ajustamento sazonal, após recuar 1,7% em agosto. Em relação aos indicadores que comparam iguais períodos de 2007, os resultados foram: 8,1% frente a setembro e 8,7% no índice acumulado nos primeiros nove meses do ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses (8,8%), que vinha em trajetória crescente desde junho do ano passado, repete o resultado de agosto. Nos indicadores trimestrais, o aumento foi de 0,9%, na comparação com o trimestre imediatamente anterior - série ajustada sazonalmente, e de 7,1% em relação ao terceiro trimestre de 2007.

Na comparação com setembro de 2007 (8,1%), o resultado ficou acima de agosto (2,9%), com 16 dos 20 setores contribuindo positivamente na formação da taxa global. Os principais destaques foram: veículos automotores (18,5%), máquinas e equipamentos (16,8%), farmacêutica (21,5%) e outros equipamentos de transporte (50,8%). Nestes ramos sobressaíram os itens: automóveis; aparelhos elevadores ou transportadores de mercadorias; medicamentos; aviões. Em sentido contrário, as pressões negativas mais importantes vieram de outros produtos químicos (-10,2%) e alimentos (-4,0%), por conta, principalmente, da redução na fabricação de etileno não-saturado; e açúcar cristal.

Na análise por trimestres, observa-se que o setor industrial paulista vem sustentando resultados positivos há 20 trimestres consecutivos, nas comparações contra igual período do ano anterior. No terceiro trimestre de 2008 (7,1%), o ritmo de expansão da produção foi menor do que no segundo trimestre do ano (10,1%). Este movimento foi observado em 12 segmentos, principalmente em outros produtos químicos, que passou de 11,3%, no período abril-junho, para um recuo de –2,9% entre julho-setembro, material eletrônico e equipamentos de comunicações (de 21,3% para 3,6%) e alimentos (de –0,4% para –4,4%).

No indicador acumulado no ano, o aumento de 8,7% foi explicado, sobretudo, pelas contribuições positivas de 17 setores, com os principais destaques vindo de veículos automotores (17,3%), máquinas e equipamentos (10,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (22,9%) e outros equipamentos de transporte (37,4%). Os avanços assinalados na fabricação de automóveis; aparelhos elevadores ou transportadores de mercadorias; transformadores; e aviões, explicaram, em grande parte, a performance positiva desses ramos. Por outro lado, alimentos (-1,8%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-5,5%) foram os impactos negativos mais relevantes, influenciados em grande parte pelo recuo na produção de açúcar cristal; e creme dental.

Paraná

A produção industrial do Paraná aumentou 1,4% em setembro frente ao mês anterior, descontadas as influências sazonais, após queda de 4,7% em agosto. Ainda na série ajustada sazonalmente, a comparação do terceiro trimestre de 2008 com o imediatamente anterior ficou praticamente estável (-0,1%), após sete resultados positivos consecutivos, período em que acumulou ganho de 18,8%. No confronto com setembro de 2007, a expansão de 14,4% ficou bem acima do resultado de agosto (1,9%). No acumulado no ano, o crescimento foi de 10,9%. O indicador acumulado nos últimos doze meses, que apresentava trajetória crescente desde maio deste ano, reduziu o ritmo da produção entre julho (9,3%) e agosto (8,9%), e acelerou em setembro (9,8%). No índice trimestral, o avanço foi de 10,2% em relação ao terceiro trimestre de 2007.

No índice mensal, a produção paranaense cresceu 14,4%, com 8 das 14 atividades pesquisadas assinalando taxas positivas. O impacto mais importante na formação da taxa geral veio de veículos automotores (45,1%) devido, sobretudo, à fabricação de caminhões. Em menor medida, vale também citar as contribuições positivas de celulose e papel (52,0%), minerais não-metálicos (64,2%), edição e impressão (34,6%) e máquinas e equipamentos (14,5%), com destaque para os produtos: cartolina; cimento; livros, brochuras ou impressos didáticos; máquinas para colheita e tratores agrícolas. Por outro lado, as principais influências negativas vieram de outros produtos químicos (-26,3%) e alimentos (-3,1%) decorrentes, em grande parte, dos decréscimos nos itens adubos ou fertilizantes; açúcar cristal.

Em bases trimestrais, observa-se a manutenção de resultados positivos há oito trimestres consecutivos, nas comparações contra igual período do ano anterior. No terceiro trimestre de 2008 (10,2%), o ritmo de expansão da indústria ficou abaixo do observado no segundo trimestre (12,2%). Seis ramos acompanharam este movimento, com destaque para edição e impressão (de 75,1% para 34,2%) e outros produtos químicos (de –10,5% para –28,4%).

O indicador acumulado no ano aumentou 10,9%, com dez segmentos apresentando acréscimo. As principais influências positivas vieram de veículos automotores (34,7%), edição e impressão (32,8%), máquinas e equipamentos (14,7%) e celulose e papel (16,3%). Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de outros produtos químicos (-17,6%) e alimentos (-2,7%).

Santa Catarina

O índice da produção industrial de Santa Catarina ajustado sazonalmente mostrou variação positiva de 0,2% frente a agosto, mantendo a seqüência de taxas positivas desde junho último, acumulando nesse período um ganho de 3,5%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor avançou 5,8%, resultado mais elevado desde os 9,9% de abril/08. O indicador acumulado no ano também apontou taxa positiva (1,7%). O índice acumulado nos últimos doze meses interrompeu a trajetória de desaceleração no ritmo de crescimento observada nos últimos meses, ao passar de 2,7% em agosto para 2,8% em setembro. Nos indicadores trimestrais, a produção no período julho-setembro de 2008 cresceu tanto frente a igual período de 2007 (2,4%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (2,0%) – série ajustada sazonalmente.

Na formação da taxa de 5,8%, frente a igual mês do ano anterior, observa-se resultados positivos em 8 das 11 atividades industriais investigadas, com destaque para a influência vinda de alimentos (10,9%), que assinalou sua maior taxa desde agosto de 2007 (11,1%), seguida por vestuário (20,3%), máquinas e equipamentos (8,9%) e borracha e plástico (15,0%). Nestes setores sobressaíram os avanços nos itens: carnes de aves e de suínos; camisetas de algodão; refrigeradores e congeladores; e peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, respectivamente. Por outro lado, a principal pressão negativa ficou com o setor de madeira (-38,3%), influenciado em grande parte pela queda na fabricação do item madeira serrada.

No terceiro trimestre de 2008, a atividade fabril catarinense avançou 2,4%, nona taxa positiva consecutiva, com ganho de ritmo de crescimento frente ao período abril-junho (0,4%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Para esse movimento contribuíram seis ramos industriais, sendo particularmente importante o de vestuário, que reverteu a queda de 9,6%, no segundo trimestre, para um crescimento de 8,8% no período julho-setembro, vindo a seguir máquinas e equipamentos (de –6,2% para –2,7%) e alimentos (de 1,0% para 3,0%). Por outro lado, o setor de madeira assinala a perda mais intensa entre os dois períodos (de –23,7% para –33,1%).

No indicador acumulado no período janeiro-setembro de 2008, frente a igual período do ano anterior, a indústria catarinense apontou expansão de 1,7%, com taxas positivas em 9 das 11 atividades pesquisadas. Os maiores impactos no resultado geral permaneceram com borracha e plástico (12,7%) impulsionado, sobretudo, pelo avanço em cerca de 70% dos produtos investigados no setor, e veículos automotores (11,6%). Vale citar também as contribuições positivas vindas de minerais não-metálicos (6,6%) e de alimentos (1,5%). Por outro lado, os setores de madeira (-26,9%) e de máquinas e equipamentos (-3,8%) assinalaram as duas únicas taxas negativas.

Rio Grande do Sul

Em setembro de 2008, o índice da produção industrial do Rio Grande do Sul ajustado sazonalmente avançou 3,6% frente a agosto, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 4,6% neste período. Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão foi de 15,7%, resultado mais elevado desde os 17,4% assinalados em julho de 2004. Com isso, os indicadores acumulados no ano (5,7%) e nos últimos doze meses (6,1%) aceleraram frente aos índices de agosto (4,6% e 5,0%, respectivamente). Nos indicadores trimestrais, a produção no período julho-setembro de 2008 mostra expansão tanto frente a igual trimestre do ano anterior (7,4%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (4,1%) - série ajustada sazonalmente.

No índice mensal a produção gaúcha avançou 15,7%, com 12 das 14 atividades pesquisadas assinalando taxas positivas. As contribuições mais importantes na formação da média geral vieram de máquinas e equipamentos (43,2%) e de veículos automotores (41,6%) impulsionados, sobretudo, pela maior fabricação de máquinas para colheita, aparelhos de ar-condicionado e ferramentas hidráulicas, no primeiro setor, e de reboques, automóveis e carrocerias para ônibus no segundo. Em menor medida, vale também citar as influências positivas vindas de alimentos (12,6%), metalurgia básica (29,9%) e produtos de metal (17,3%), com destaque para arroz, carnes de bovinos e de aves; barras e vergalhões de aço ao carbono; e ferramentas domésticas e talheres, respectivamente. Por outro lado, as duas únicas pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-4,4%) e bebidas (-12,1%) decorrentes, em grande parte, dos decréscimos nos itens naftas para petroquímica e cervejas e refrigerantes.

Em bases trimestrais observa-se a manutenção de resultados positivos há oito trimestres consecutivos, nas comparações contra igual período do ano anterior. O ritmo de expansão da indústria gaúcha no terceiro trimestre de 2007 (7,4%) ficou acima do observado no segundo (3,6%), com oito ramos acompanhando este movimento, com destaque para fumo, que passa de uma queda de 16,5% no período abril-junho para um aumento de 13,3% em julho-setembro, outros produtos químicos (de –13,5% para 5,7%) e veículos automotores (de 20,7% para 27,9%).

O indicador acumulado no ano mostrou crescimento de 5,7%, com 8 dos 14 segmentos apresentando taxas positivas. As principais influências positivas vieram de máquinas e equipamentos (27,9%), veículos automotores (21,8%) e alimentos (8,8%). Por outro lado, as maiores pressões negativas vieram de fumo (-8,8%), calçados (-3,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-2,9%).

Goiás

Em setembro, a indústria de Goiás recuou 1,9% em relação a agosto, na série livre dos efeitos sazonais, segundo resultado negativo consecutivo, acumulando queda de 8,7% entre julho e setembro. Nos demais indicadores, os resultados foram positivos: crescimento de 4,1%, em relação a setembro de 2007, e de 11,0% no acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória ascendente desde fevereiro deste ano, ficou praticamente estável de agosto (9,5%) para setembro (9,4%). No corte trimestral, o aumento foi de 9,3% no terceiro trimestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto que em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, o avanço de 0,8% foi o 5º resultado positivo nesta comparação.

No confronto com setembro de 2007 (4,1%), quatro dos cinco ramos contribuíram positivamente na formação da taxa geral, com destaque para alimentos e bebidas (3,6%) e a indústria extrativa (20,7%), principalmente devido ao aumento da produção de maionese e leite em pó, no primeiro, e a fabricação de amianto, no segundo. Em sentido contrário, metalurgia básica (-11,7%) pressionou negativamente o resultado global, sobretudo com o decréscimo da produção de ferroníquel.

Em bases trimestrais, após apresentar trajetória crescente desde o terceiro trimestre do ano passado, a indústria goiana reduziu o ritmo de crescimento na passagem do segundo trimestre de 2008 (13,9%) para o terceiro (9,3%), ambas comparações contra iguais períodos do ano anterior. Esse movimento foi observado principalmente em alimentos e bebidas, que passou de 16,2% em abril-junho para 8,6% em julho-setembro.

O indicador acumulado no ano apresentou expansão de 11,0%, sustentada pelos impactos positivos em quatro atividades. A pressão mais importante foi exercida por alimentos e bebidas (11,5%), seguido por produtos químicos (18,8%) e a indústria extrativa (15,6%), com destaque para os aumentos da produção de maionese; adubos ou fertilizantes; e amianto, respectivamente. Por outro lado, veio novamente da metalurgia básica (-5,2%) a única pressão negativa, devido à queda na fabricação de ferroníquel e ouro em barras.