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Em setembro, o IPCA foi de 0,26 %

Índice foi pouco menor que o de agosto (0,28%) e maior que o de setembro de 2007 (0,18%).O acumulado no ano (4,76%) superou ...

08/10/2008 06h01 | Atualizado em 08/10/2008 06h01

Índice foi pouco menor que o de agosto (0,28%) e maior que o de setembro de 2007 (0,18%)

O acumulado no ano (4,76%) superou o do mesmo período do ano passado (2,99%) e o dos 12 meses (6,25%), em setembro de 2008, ficou maior que o referente ao mês anterior (6,17%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de setembro apresentou variação de 0,26% e ficou muito próximo da registrada em agosto (0,28%). Com este resultado o acumulado no ano situou-se em 4,76%, enquanto no mesmo período do ano passado havia sido de 2,99%. Nos últimos doze meses a variação ficou em 6,25%, acima dos 6,17% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2007 a taxa havia sido 0,18%.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período do dia 28 de agosto a 29 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 30 de julho a 27 de agosto (base).

Apesar da liderança do item “refeição fora do domicílio”, cuja alta de 1,39% gerou 0,06 ponto percentual no rol das principais contribuições, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou queda mais acentuada do que no mês anterior, passando de -0,18% para -0,27%, com contribuição de -0,06 ponto.

Vários produtos determinaram o comportamento do grupo, destacando-se o leite pasteurizado (-4,49%), que contribuiu com -0,05 ponto percentual sobre o IPCA do mês. Abaixo, os principais itens em queda.

Conforme a tabela abaixo, a região metropolitana de Porto Alegre teve a única alta: 0,39%. As demais 10 regiões tiveram quedas de preços, registrando-se em Brasília a mais significativa: -1,09%.

Assim, com o resultado de setembro, o grupo dos produtos alimentícios, ainda que em queda no mês, acumula alta de 9,29% no ano, bem acima de igual período do ano passado, quando havia ficado em 7,20%.
Já os produtos não alimentícios tiveram taxas idênticas em agosto e setembro: 0,42%. Dos nove grupos que compõem o IPCA, incluindo o dos alimentos, três mostraram queda em setembro. Cinco deles, no entanto, apresentaram altas de um mês para o outro. Além disso, o grupo Habitação teve elevação, mas em menor ritmo que no mês anterior. É o que mostra a tabela seguinte.

O preço do litro da gasolina, que havia ficado um pouco mais baixo em agosto (-0,25%), voltou a subir em setembro (0,69%). A alta ficou concentrada em Belém (4,04%), Curitiba (4,69%) e Goiânia (4,88%).

Já o álcool subiu 0,43% em agosto e passou para 1,20% em setembro. A alta também se concentrou nas regiões de Belém (1,82%), Curitiba (5,80%) e Goiânia (8,02%), além da região metropolitana de São Paulo (1,16%).

O grupo Transporte passou de 0,06% para 0,39%, com destaque, também, para o automóvel usado (1,06%), conserto de automóvel (1,16%) e seguro voluntário para veículo (3,14%),

Os artigos de higiene pessoal (0,82%) e os remédios (0,30%) provocaram a alta do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,46%), enquanto as Despesas Pessoais (de 0,73% para 0,80%) foram influenciadas pelos salários dos empregados domésticos (0,94%) e cigarro (3,17%).

No grupo Habitação, embora a energia elétrica tenha apresentado queda de 0,46% e a taxa de água e esgoto tenha crescido menos (de 1,57% para 0,96%), os artigos de limpeza (de 0,96% para 1,84%) e os artigos para reparos de residência (0,72% para 1,27%) mostraram aceleração na taxa de crescimento de agosto para setembro.

Sobre as regiões pesquisadas, o maior resultado foi registrado em Goiânia (0,52%), observando que os preços do litro da gasolina ficaram 4,88% mais caros, assim como o litro do álcool, que passou a custar 8,02% a mais. O menor índice foi o de Brasília (-0,53%), influenciado pelo resultado dos alimentos, que ficaram 1,09% mais baratos. A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.


O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.



INPC variou 0,15% em setembro.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,15% em setembro, abaixo do resultado de 0,21% de agosto. O acumulado do ano (5,25%) ficou acima da taxa de 3,39% referente ao mesmo período do ano passado, e o dos últimos doze meses (7,04%), abaixo dos 7,15% acumulados nos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2007 o INPC fora de 0,25%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,46% em setembro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,42%. Em agosto os resultados foram: -0,42% e 0,49%, respectivamente.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período do dia 28 de agosto a 29 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 30 de julho a 27 de agosto (base).

Porto Alegre apresentou a maior variação (0,44%) devido, principalmente, ao resultado do grupo Alimentação e Bebidas (0,18%), que foi, também, o maior resultado de grupo entre as áreas. O contrário aconteceu em Brasília, onde os alimentos ficaram 1,28% mais baratos, levando ao menor resultado do mês (-0,54%). A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.