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IPCA de agosto fica em 0,28%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de agosto apresentou variação de 0,28%, 0,25 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,53%). ...

05/09/2008 06h01 | Atualizado em 05/09/2008 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de agosto apresentou variação de 0,28%, 0,25 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,53%). Com esse resultado, o acumulado no ano ficou em 4,48%, enquanto no mesmo período do ano passado havia sido de 2,80%. Nos últimos doze meses, a variação ficou em 6,17%, abaixo dos 6,37% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2007, a taxa havia ficado em 0,47%.

O grupo Alimentação e Bebidas foi o principal responsável pela redução do ritmo de crescimento do IPCA de julho para agosto. Depois da alta de 1,05%, em julho, os alimentos passaram para uma variação negativa de 0,18% em agosto. A maioria dos produtos mostrou redução nos preços de um mês para o outro, com destaque para o tomate (de 10,59% para -36,91%), batata inglesa ( de -6,40% para -6,55%) e feijão mulatinho ( de -2,12% para -6,46%).
A queda nos preços dos alimentos ocorrida em agosto abrangeu a maioria das regiões pesquisadas. Recife (-0,83%) apresentou a principal variação negativa. Abaixo os resultados do grupo por região:

Apesar do resultado de agosto, o grupo dos alimentícios, mesmo em queda no mês, acumulou 9,58% no ano, bem acima de igual período do ano passado, quando havia ficado em 6,73%. Já os produtos não alimentícios, subiram um pouco mais de um mês para o outro: de 0,38% para 0,42% tendo em vista reajustes ocorridos em itens importantes com preços administrados ou controlados.

O litro da gasolina ficou 0,25% mais barato no mês de agosto, depois da alta registrada em julho (0,59%). Houve queda na maioria das regiões pesquisadas, com destaque para Curitiba (-4,72%). Apenas Goiânia (6,10%) mostrou alta significativa. De julho para agosto, os resultados do álcool (de 1,89% para 0,43%) e das tarifas dos ônibus interestaduais (de 8,38% para -0,63%) contribuíram para a estabilidade no grupo Transporte (de 0,46% para 0,06%).

Os remédios, ao passarem de 0,37% em julho para -0,41% em agosto, foram os principais responsáveis pelo menor crescimento da taxa do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,32%).

Entre os itens que pressionaram a taxa do mês, a liderança ficou com a conta de telefone fixo (de 0,62% para 2,27%), responsável por 0,08 ponto percentual na composição do IPCA de agosto, refletindo o reajuste autorizado pela Anatel no final de julho. Além da telefonia, houve alta também nas tarifas de energia elétrica (de 0,93% para 1,03%), decorrente da região metropolitana de Belém (16,80%), que teve reajuste de 19% a partir de 07 de agosto, e da região de São Paulo (2,71%), com reajuste de 8,63% a partir de 04 de julho. Ambos aliados a aumentos na contribuição do Pis/Pasep/Cofins. As tarifas de água e esgoto também subiram de 0,79%, em julho, para 1,57%, em agosto, por conta do reajuste de 13% a partir de 1º de agosto nas tarifas do Rio de Janeiro (11,93%).

Também em alta, destacaram-se os artigos de vestuário (de -0,03% para 0,39%), cigarro (de 0,09% para 1,35%), cabeleireiro (de -0,48% para 1,47%), cursos diversos como idioma e informática (de 0,01% para 1,64%), além dos acessórios e peças para automóveis (de 0,57% para 1,65%).

Dentre as regiões pesquisadas, Belém (0,79%) apresentou a maior alta devido, principalmente, à conta de energia elétrica (16,80%) e o aumento nos alimentos (0,19%). O menor resultado ficou com a região metropolitana de Curitiba (-0,22%), onde os preços do litro da gasolina ficaram 4,72% mais baratos e, ainda, o litro do álcool passou a custar 5,81% a menos.


Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período do dia 30 de julho a 27 de agosto (referência) com os preços vigentes no período de 01 a 29 de julho (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC de agosto fica em 0,21%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,21% em agosto, abaixo do resultado de julho (0,58%) em 0,37 ponto percentual. No acumulado do ano, o índice ficou em 5,09%, superior à taxa de 3,13% referente ao mesmo período do ano passado. Nos últimos doze meses foi registrada a taxa de 7,15%, abaixo da taxa de 7,56% dos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2007, o INPC foi 0,59%.

Em agosto, os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,42% e os não alimentícios aumentaram 0,49%. Em julho, os resultados foram 1,09% e 0,36%, respectivamente.

Assim como ocorreu em relação ao IPCA, a região metropolitana de Belém (0,69%) apresentou o maior resultado devido, principalmente, à conta de energia elétrica (16,93%). A menor taxa ficou com a região metropolitana de Salvador (-0,14%).

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período do dia 30 de julho a 27 de agosto (referência) com os preços vigentes no período de 01 a 29 de julho (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.