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Em maio, desocupação cai para 7,9%

A taxa de desocupação caiu 0,6 ponto percentual em relação a abril (8,5%) e 2,2 pontos em relação a maio do ano passado (10,1%). A população desocupada (1,8 milhão) diminuiu 7,5% em relação a abril e 20,4% em relação a maio do ano passado. ...

26/06/2008 06h01 | Atualizado em 26/06/2008 06h01

A taxa de desocupação caiu 0,6 ponto percentual em relação a abril (8,5%) e 2,2 pontos em relação a maio do ano passado (10,1%). A população desocupada (1,8 milhão) diminuiu 7,5% em relação a abril e 20,4% em relação a maio do ano passado. A população ocupada (21,5 milhões), não se alterou significativamente em relação a abril, mas cresceu 4,6% em relação a maio de 2007. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,5 milhões) não se alterou em relação a abril, mas cresceu 9,5% em relação a maio do ano passado. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.208,20) caiu 1,0% na comparação mensal, mas subiu 1,5% no ano. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 784,73) caiu 1,3% no mês e subiu 5,6% no ano. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 26,2 bilhões) ficou estável no mês e cresceu 7,1% no ano.

De abril para maio, a Pesquisa Mensal de Emprego assinalou redução de 7,5% no contingente de desocupados nas seis regiões pesquisadas. Em relação a maio de 2007, o recuo foi de 20,4%. Em relação a abril, somente houve movimentação significativa na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
(-10,1%). Em relação a maio de 2007, houve quedas em Recife (33,8%), Salvador (25,4%), Belo Horizonte (14,4%), Rio de Janeiro (18,2%), São Paulo (19,8%) e Porto Alegre (13,6%).
A taxa de desocupação, estimada em 7,9% para o agregado das seis regiões investigadas, teve queda de 0,6 ponto percentual na comparação com abril e de 2,2 pontos percentuais no confronto com maio de 2007.


Regionalmente, na comparação mensal, houve quedas no Rio de Janeiro e em São Paulo (0,7 e 0,8 ponto percentual, respectivamente). Em relação a maio do ano passado, a taxa apresentou quedas mais expressivas em todas as regiões: Recife (3,7 pontos percentuais), Salvador (3,3 pp), Belo Horizonte (1,5 pp), Rio de Janeiro (1,6 pp), São Paulo (2,6 pp) e Porto Alegre (1,4 pp). Nas regiões metropolitanas nordestinas o contingente de desocupados foi o mais baixo da série histórica, que mostrou, também, a menor taxa de desocupação em Recife (8,7%).

PESSOAS OCUPADAS (PO)
A população ocupada (21,5 milhões) no total das seis Regiões Metropolitanas não mostrou variação estatisticamente significativa em relação a abril (alta de 0,4%, cerca 89 mil pessoas). Em relação a maio de 2007 a ocupação cresceu 4,6%, ou mais cerca de 954 mil postos de trabalho.
Em relação a abril, houve altas de 1,2% na Região Metropolitana de São Paulo e de 2,3% em Porto Alegre. Na comparação anual, a PO subiu em Belo Horizonte (5,5%), Rio de Janeiro (3,2%), São Paulo (6,7%) e Porto Alegre (6,4%). Na tabela abaixo, os resultados com relação aos principais grupamentos de atividade.

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado 1(44,2% da PO). Em relação a abril de 2008, estabilidade. Frente a maio de 2007 houve alta de 9,5%. Na análise regional, na comparação mensal, houve estabilidade em todas as regiões metropolitanas. Em relação a maio de 2007, houve elevação em Salvador (8,7%), Belo Horizonte (9,9%), Rio de Janeiro (6,4%), São Paulo (12,1%) e Porto Alegre (8,5%).
Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado1 (13,2% da PO). Estabilidade mensal e anual. Nas regiões, o quadro foi estável em relação a abril e, no ano, queda (-20,9%) em Recife.
Militares ou funcionários públicos estatutários(7,5% da PO). Em relação a abril, estabilidade, e no confronto com maio, alta de 6,2%.Nas regiões, estabilidade mensal e no ano, alta em BH (16,0%).
Trabalhadores por conta própria(18,7% da PO).Estabilidade.

RENDIMENTO MÉDIO REAL2
Em maio de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores (R$ 1.208,20) apresentou queda em relação a abril (1,0%). Na comparação com maio de 2007, o quadro foi de recuperação (1,5%).


No enfoque regional, em relação a abril houve quedas em Recife (5,7%), Rio de Janeiro (1,7%), São Paulo (1,1%) e Porto Alegre (2,6%), e altas em Salvador (3,9%) e Belo Horizonte (1,2%). No ano, houve elevação em Salvador (0,7%), Belo Horizonte (3,9%), Rio de Janeiro (3,5%) e Porto Alegre (2,2%), queda em Recife (-1,1%) e estabilidade em São Paulo.




RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA
Em maio de 2008, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 784,73). Houve declínio em relação ao mês anterior (-1,3%) e alta de 5,6% no comparativo com maio do ano passado.
No enfoque regional, em relação a abril, houve alta em Salvador (-2,9%)e quedas em Recife (-7,4%), Belo Horizonte (-1,0%), Rio de Janeiro (-4,1%) e Porto Alegre (-0,5%). Na comparação com maio do ano passado, houve altas em Salvador (1,6%), Belo Horizonte (7,8%), Rio de Janeiro (6,6%), São Paulo (6,1%) e Porto Alegre (6,4%), e queda em Recife.

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA
A massa de rendimento real efetivo da população ocupada foi estimada em 26,1 bilhões de reais, com base na Pesquisa Mensal de Emprego de maio de 2008 (mês de referência abril de 2008), para o total das seis Regiões Metropolitanas. Esta estimativa revelou acréscimo em relação a março de 2008, na ordem de (0,5%) e, em relação a abril de 2007, o crescimento foi de 8,0%.
Na comparação com março último, houve queda na massa de rendimento nas Regiões Metropolitanas de Recife (6,3%) e do Rio de Janeiro (1,0%). Em compensação foi registrada elevação em Salvador (3,4%), Belo Horizonte (1,4%) e São Paulo (1,7%). Na comparação com abril de 2007, ocorreu elevação em Salvador (0,7%), Belo Horizonte (10,2%), Rio de Janeiro (8,0%), São Paulo (9,3%) e Porto Alegre (11,1%). A única Região Metropolitana a apresentar queda na comparação anual foi Recife (2,3%).

PESSOAS NÃO ECONOMICAMENTE ATIVAS (PNEA)
A população inativa, não classificada pela pesquisa como ocupada nem como desocupada, foi estimada em 17,8 milhões de pessoas para o total das seis Regiões Metropolitanas investigadas em maio de 2008. Este indicador apresentou estabilidade na comparação mensal e alta na comparação com maio de 2007 (1,6%).
Regionalmente, em relação ao mês anterior, Belo Horizonte assinalou alta (2,4%). Na comparação anual, houve altas em Recife (9,5%) e Salvador (10,1%), e estabilidade nas demais regiões metropolitanas.
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1 Exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros.

2 Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.