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IPCA-15 de junho fica em 0,90%, e IPCA-E fecha o semestre com 3,67%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,90% em junho, ficando acima do resultado de 0,56% de maio. Com este resultado, a variação do IPCA-E ficou em 2,06% no segundo trimestre do ano, acima do mesmo trimestre de 2007 (0,77

25/06/2008 06h01 | Atualizado em 25/06/2008 06h01

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,90% em junho, ficando acima do resultado de 0,56% de maio. Com este resultado, a variação do IPCA-E ficou em 2,06% no segundo trimestre do ano, acima do mesmo trimestre de 2007 (0,77%), e fechou o semestre com 3,67%, também maior que o mesmo período de 2007 (2,18%). Da mesma forma, nos últimos 12 meses a taxa de 5,89% foi maior do que a de 5,25% relativa aos 12 meses imediatamente anteriores.

Os produtos alimentícios mantiveram a trajetória de alta com 2,30% em junho, bem acima do resultado de 1,26% de maio, e acumularam 8,62% no primeiro semestre do ano. O grupo Alimentação e Bebidas foi o principal responsável pelo resultado do mês, contribuindo com 0,51 ponto percentual, que representa mais da metade do índice de junho. A maior taxa individual ficou com o item carnes: alta de 5,35% e contribuição de 0,11 ponto percentual. Os aumentos foram generalizados, envolvendo itens importantes como o arroz (17,09%); batata inglesa (16,79%), tomate (8,60%), macarrão (4,89%), pão francês (3,43%) e refeição fora (1,55%).
Com o resultado de junho, a refeição consumida fora do domicílio constituiu-se no item de maior contribuição individual no índice deste primeiro semestre do ano, com 0,28 ponto percentual diante da alta de 7,41%. A seguir veio o pão francês, cujos preços aumentaram 20,99%, contribuindo com 0,23 ponto percentual. Assim, o grupo Alimentação e Bebidas foi o responsável pelo resultado semestre, contribuindo com 1,87 ponto, cerca da metade do índice de 3,67%.,
Dentre as regiões pesquisadas, todos os consumidores passaram a pagar mais para se alimentarem no mês de junho do que pagavam em maio. De maio para junho, a maior taxa para o grupo alimentos foi registrada em Curitiba (3,02%) e a menor em Belém (0,30%). Abaixo, os resultados do grupo por região mostram que, neste ano, as famílias da região metropolitana de Salvador já estão pagando 11,62% a mais pelos alimentos, seguidas por Recife, cuja alta atingiu 11,34%. Belém e Curitiba apresentaram variações próximas, com 10,21% e 10,07%, respectivamente, ressaltando-se que não houve região com aumento inferior a 7,46% nos alimentos, taxa observada em São Paulo.

Os produtos não alimentícios passaram de 0,36%, em maio para 0,50% em junho, acumulando 2,31% no primeiro semestre do ano. Os destaques ficaram com o salário dos empregados domésticos (1,04%), artigos de higiene pessoal (1,26%), serviços bancários (3,47 %), gás de bujão (1,49%) e artigos para reparos nas residências (1,30%).
Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de São Paulo (1,12%) e o menor em Belém (0,22%).

Para cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 16 de maio a 13 de junho e comparados com aqueles vigentes de 15 de abril a 15 de maio. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está apenas no período de coleta dos preços.