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Em maio, IPCA foi de 0,79 %

Índice superou o de abril (0,55%) e o de maio de 2007 (0,28%), acumulando 2,88% no ano. O acumulado nos 12 meses (5,58%) em maio também foi maior que o de abril (5.04%). ...

11/06/2008 06h01 | Atualizado em 11/06/2008 06h01

Índice superou o de abril (0,55%) e o de maio de 2007 (0,28%), acumulando 2,88% no ano.

O acumulado nos 12 meses (5,58%) em maio também foi maior que o de abril (5.04%).

A alta de 1,95% no grupo alimentos e bebidas representou 54% do IPCA no mês.


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio apresentou variação de 0,79%, superior ao resultado de abril, que foi 0,55%. Assim, o índice acumulou 2,88% no ano, contra 1,79% no mesmo período do ano passado. Nos últimos doze meses, o acumulado foi de 5,58%, também acima da taxa dos doze meses imediatamente anteriores (5,04%). Em maio de 2007, o IPCA havia sido 0,28%.
Os alimentos foram, mais uma vez, os principais responsáveis pela elevação do índice. Com alta de 1,95%, acima da variação de abril (1,29%), o grupo Alimentação e Bebidas contribuiu com 0,43 ponto percentual, o que representou 54% do IPCA. Poucos alimentos escaparam da alta generalizada, sendo as frutas (-5,40%) e o feijão carioca (-11,26%) as exceções a serem destacadas. Os demais preços tiveram crescimentos expressivos.
O arroz, liderando as contribuições individuais, deteve 0,11 ponto percentual, pois passou a custar 19,75% a mais do que em abril. O pão francês teve alta de 4,74% e as carnes, de 3,45%.
Nas regiões pesquisadas, todos os consumidores passaram a pagar mais para se alimentarem em maio. Curitiba e Goiânia tiveram as maiores altas: 2,81% e 2,77%, respectivamente (tabela abaixo).


Com a alta de maio, o grupo dos alimentícios acumulou 6,40% no ano, bem acima de igual período do ano passado, quando o resultado foi 2,81%. Abaixo, as variações em 2007 e 2008 com os acumulados.


Mas os produtos não alimentícios também aumentaram, passando dos 0,34% de abril para 0,46% em maio e acumulando, no ano, 1,91%. Os serviços bancários (extrato adicional, transferências, etc.) tiveram aumento médio de 8,74%. Os preços dos artigos de limpeza cresceram 1,81% tendo em vista, principalmente, a alta do sabão em barra (4,20%) e em pó (1,09%). Os remédios ficaram 0,97% mais caros como reflexo do reajuste autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) com incidência sobre determinados produtos a partir de 09 de abril.
Outras altas em destaque foram: ingresso para jogo de futebol (19,69%), passagens aéreas (2,26%), manicure (1,37%), salários dos empregados domésticos (1,20%), artigos para reparos em residência (1,16%), acessórios e peças (1,04%), artigos de higiene pessoal (0,75%). Subiram, ainda, os preços do bujão de gás de cozinha (1,55%), refletindo aumento de 19,01% ocorrido na região metropolitana de Recife. Nos artigos de vestuário, a alta ficou em 0,98%, com destaque para Belo Horizonte, região onde os preços subiram 2,27%.
Quanto aos combustíveis, a variação de 0,26% no item se deve ao álcool, cujos preços tiveram alta de 1,11% com destaque para Goiânia (5,84%) e Salvador (5,08%). No óleo diesel, a variação de 7,24% nas bombas se deve ao reajuste de 15,00% em vigor nas refinarias a partir do dia 02 de maio.
Goiânia (1,26%) apresentou a maior alta em virtude do resultado dos alimentos (2,77%) e das tarifas de ônibus urbanos (8,11%). O menor resultado ficou com a região metropolitana de Belém (0,25%), onde os alimentos (0,75%) apresentaram a alta menos significativa (tabela abaixo).


O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados entre 30 de abril a 30 de maio (referência) com os preços vigentes entre 29 de março a 29 de abril (base).

 

INPC de maio foi 0,96%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,96%, bem acima do resultado de abril (0,64%). No acumulado do ano o índice situou-se em 3,32%, significativamente superior à taxa de 1,88% referente ao mesmo período do ano passado. Nos últimos doze meses o acumulado foi 6,64%, também acima da taxa de 5,90% dos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2007 o INPC fora 0,26%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 2,19% em maio, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,44%. Em abril os resultados foram 1,29% e 0,37%, respectivamente.O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de abril a 30 de maio (referência) com os preços vigentes no período de 29 de março a 29 de abril (base).
Goiânia (1,99%) apresentou a maior alta em virtude do resultado dos alimentos (3,15%) e das tarifas de ônibus urbanos (8,11%) em razão do reajuste de 11,11% em vigor desde o dia 19 de abril. O menor resultado ficou com a região metropolitana de Belém (0,26%), onde os alimentos (0,63%) apresentaram a alta menos significativa dentre todas as regiões pesquisadas (tabela abaixo).