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Índice Nacional da Construção Civil de maio fica em 1,87%

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, variou 1,87% em maio, superior ao índice de abril (0,37%).

10/06/2008 06h01 | Atualizado em 10/06/2008 06h01

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA , variou 1,87% em maio, superior ao índice de abril (0,37%). A forte aceleração de um mês para o outro foi decorrente dos reajustes salariais ocorridos em vários estados por ocasião das datas base das categorias profissionais ligadas ao setor da construção civil.

O índice do mês ficou acima do registrado em maio do ano passado (0,90%), elevando o resultado dos últimos doze meses para 7,50% contra os 5,17% dos doze meses anteriores. No ano, a taxa situou-se em 4,00%, acima da taxa no mesmo período do ano passado, que foi 2,62%.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 618,36 em abril para R$ 629,91 em maio, sendo R$ 358,77 relativos aos materiais e R$ 271,14 à mão-de-obra.

A parcela referente aos materiais variou 0,60%, taxa igual a de abril. Já a componente mão-de-obra, apresentou uma forte aceleração, passando para 3,60%. O incremento de 3,54 pontos percentuais de abril para maio foi proveniente dos reajustes salariais em vários estados. No ano, os materiais subiram 3,17%, acima da taxa do mesmo período de 2007 (1,68%), o mesmo ocorrendo com a mão-de-obra, com alta de 5,10% contra 3,91%. Nos últimos doze meses, o resultado dos materiais atingiu 6,80%, acima da taxa do mesmo período de 2007 (4,40%), assim como a mão-de-obra, cuja alta de 8,45% também se situou acima da taxa de 6,24%, relativa aos doze meses anteriores.

O Sudeste registrou o índice mais elevado

Influenciada por Espírito Santo e São Paulo, a Região Sudeste apresentou o maior índice (2,54%). O Centro-Oeste, devido aos índices elevados do Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, ficou em segundo lugar com alta de 2,28%. Nas demais regiões, os índices situaram-se abaixo do índice nacional (1,87%): Sul (1,37%); Nordeste (1,17%) e Norte (0,96%).

A Região Sudeste teve a maior variação no ano (4,86%), ficando com o Centro-Oeste a liderança dos últimos doze meses (8,92%). Os menores acumulados ficaram com a Região Sul (2,71% e 6,02%, respectivamente).

Os custos regionais foram: R$ 673,15 (Sudeste); R$ 612,06 (Sul); R$ 611,92 (Norte); R$ 601,12 (Centro-Oeste) e R$ 590,42 (Nordeste).

Entre os estados, as variações mais elevadas ocorreram no Acre, Espírito Santo e Santa Catarina

Um conjunto significativo de acordos salariais exerceram forte pressão sobre os índices dos estados de Rondônia (2,89%); Acre (5,43%); Ceará (3,36%); Alagoas (3,16%); Sergipe (3,39%); Espírito Santo (4,37%); São Paulo (3,89%); Santa Catarina (4,12%); Mato Grosso do Sul (3,00%); Goiás (2,81%) e Distrito Federal (3,14%). O Acre também registrou o maior acumulado no ano (7,19%) e nos últimos doze meses (15,41%).

ESTATÍSTICAS SELECIONADAS

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.