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Em abril, taxa de desocupação foi de 8,5%

Taxa ficou estável em relação a março (8,6%), pois a variação de 0,1 ponto percentual não é estatisticamente significativa. ...

21/05/2008 06h01 | Atualizado em 21/05/2008 06h01

Taxa ficou estável em relação a março (8,6%), pois a variação de 0,1 ponto percentual não é estatisticamente significativa. Em relação a abril de 2007 (10,1%), esse indicador caiu 1,6 ponto percentual, com a redução de 13,9% na população desocupada (1,991 milhões).
A população ocupada (21,4 milhões) não se alterou significativamente em relação a março de 2008 e cresceu 4,3% (mais 886 mil pessoas trabalhando) em relação a abril de 2007.
O número de trabalhadores com carteira assinada (9,5 milhões) cresceu 1,5% em relação a março e 9,9% em relação a abril de 2007.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.208,10) cresceu nas comparações mensal (1,0%) e anual (2,8%) e o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 787,76) também: 1,8% no mês e 7,3% no ano. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 26,0 bilhões) subiu 1,3% em relação a março e 7,7% no ano.

Em relação a março, o número de desocupados nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE permaneceu estável, em 1,991 milhões, mas em relação a abril de 2007 (2,313 milhões), houve queda de 13,9%. Nenhuma das regiões metropolitanas investigadas teve variação na comparação com março, mas em relação a abril de 2007, houve quedas em cinco delas: Recife (-25,5%), Salvador (-16,0%), Belo Horizonte (-11,6%), São Paulo (-16,6%) e Porto Alegre (-13,4%).
Em abril de 2008 a taxa de desocupação1 foi estimada em 8,5% para o agregado das seis regiões abrangidas pela pesquisa, assinalando estabilidade na comparação com março (8,6%), pois a variação de 0,1 ponto percentual não é estatisticamente significativa. Em relação a abril de 2007 houve queda de 1,6 ponto percentual.
Regionalmente, na comparação mensal, a taxa não se alterou em nenhuma das regiões pesquisadas. Em relação a abril do ano passado, houve quedas em Recife (2,8 pontos percentuais), Salvador (2,3 pontos percentuais), Belo Horizonte (1,2 ponto percentual), São Paulo (2,2 pontos percentuais) e Porto Alegre (1,2 ponto percentual).


PESSOAS OCUPADAS (PO)
Em abril, o contingente de ocupados (21,4 milhões) no total das seis Regiões Metropolitanas, não mostrou variação em relação com o mês anterior. Em relação a abril de 2007 a ocupação cresceu 4,3%, ou mais 886 mil postos de trabalho. Regionalmente, em relação ao mês anterior, houve alta de 2,4% em Belo Horizonte. Na comparação anual, Belo Horizonte (5,7%), Rio de Janeiro (4,0%), São Paulo (5,0%) e Porto Alegre (4,0%) registraram alteração positiva.
Os homens representavam 55,7% da população ocupada e as mulheres, 44,3%. A população de 25 a 49 anos representava 62,8% do total de ocupados. A pesquisa revelou também que o percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo era de 55,6%. Em abril, 50,7% da população ocupada cumpriam uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 31,6% acima de 45 horas semanais.
Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho
Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (44,3% da PO). Em relação a março de 2008, alta (1,5%). Frente a abril de 2007, alta de 9,9%.
Na análise regional, na comparação mensal, houve estabilidade em todas as seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, com exceto em São Paulo, onde houve alta de 2,6%. Em relação a abril de 2007, houve elevação em Recife (7,6%), Salvador (10,6%), Belo Horizonte (9,5%), Rio de Janeiro (4,9%), São Paulo (12,8%) e Porto Alegre (9,1%).
Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (13,0% da PO). Estabilidade na comparação mensal e declínio em relação a abril do ano passado (-4,7%).
No contorno regional, queda na comparação com março, no Rio de Janeiro (-8,3%) e estabilidade nas demais regiões metropolitanas. Na comparação anual, quedas em Recife (16,3%) e Porto Alegre (9,5%).
Militares ou funcionários públicos estatutários (7,5% da PO). Em relação a março de 2008, estabilidade, e no confronto com abril de 2007, elevação de 6,6%.
No contorno regional, estabilidade em todas as regiões em relação ao mês anterior, e altas em duas regiões em relação a abril do ano passado: Belo Horizonte (19,9%) e Rio de Janeiro (12,6%).
Trabalhadores por conta própria (18,7% da PO). Em ambos os períodos de comparação, estabilidade. Na esfera regional, sem alterações em ambos os períodos estudados.
Na tabela abaixo, os resultados com relação aos principais grupamentos de atividade:


RENDIMENTO MÉDIO REAL2
Em abril de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores (R$ 1.208,10) cresceu 1,0% em relação a março e 2,8% na comparação com abril de 2007.


No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve altas em Recife (7,7%) e no Rio de Janeiro (5,4%), e quedas em Salvador (-3,1%), Belo Horizonte (-1,7%) e Porto Alegre (-1,5%). Em São Paulo, houve estabilidade. Na comparação anual, houve elevação em todas as regiões investigadas: Recife (2,9%), Salvador (2,3%), Belo Horizonte (3,0%), Rio de Janeiro (5,2%), São Paulo (1,2%) e Porto Alegre (4,6%). Na tabela abaixo, o rendimento médio real dos trabalhadores segundo os grupamentos de atividade:


RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA
Em abril de 2008, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 787,76) subiu em relação a março (1,8%) e a abril de 2007 (7,3%). Nas regiões, em relação a março, houve altas em Recife (6,8%), Belo Horizonte (0,6%) e Rio de Janeiro (10,2%), e quedas em Salvador (1,8%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (2,8%). Em relação a abril de 2007, houve recuperação em todas as regiões: Recife (2,8%), Salvador (4,6%), Belo Horizonte (8,3%), Rio de Janeiro (10,6%), São Paulo (6,5%) e Porto Alegre (6,0%).


MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA3
A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (referente a março de 2008) foi estimada em R$ 25,7 bilhões, com base na PME de abril, para o total das seis Regiões Metropolitanas. Houve alta em relação a fevereiro de 2008 (1,5%) e também em relação a março de 2007 (8,5%).
Na comparação com fevereiro último, houve quedas em Salvador (2,2%) e São Paulo (1,0%), altas em Recife (7,0%), Belo Horizonte (0,5%) e Rio de Janeiro (7,6%) e estabilidade em Porto Alegre. No confronto com março de 2007, houve recuperação em todas as regiões: Recife (2,3%), Salvador (4,7%), Belo Horizonte (9,2%), Rio de Janeiro (11,6%), São Paulo (7,6%) e Porto Alegre (11,0%).

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1 Proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa

2 Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

3 Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa (mês anterior ao que está sendo divulgado).