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IPCA-15 de abril fica em 0,59%

Com 0,59% em abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,36 ponto percentual em relação a março, quando havia sido 0,23%. ...

25/04/2008 06h01 | Atualizado em 25/04/2008 06h01

Com 0,59% em abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,36 ponto percentual em relação a março, quando havia sido 0,23%. Ou seja, o índice mais do que dobrou de março para abril, acumulando 2,18% no ano de 2008, mais do que em igual período de 2007 (1,62%). Também nos últimos 12 meses, a taxa de 4,94% é maior do que a de 4,55% relativa aos 12 meses anteriores.

De março para abril, o aumento dos preços dos alimentos passou de 0,40% para 1,28%, e o grupo foi responsável por cerca da metade do IPCA-15 do mês: 0,28 ponto percentual. Vários produtos apresentaram alta, com destaque para o pão francês , que ficou 6,95% mais caro em abril, constituindo-se na maior contribuição individual: 0,08 ponto percentual. Além do pão , todos os derivados de trigo ficaram mais caros, a exemplo da farinha, que passou a custar 3,71% a mais.

Em abril, o consumidor passou a pagar mais também pelo óleo de soja (8,82%), açúcar cristal (4,89%) e leite pasteurizado (3,41%), entre outros produtos.

Além dos alimentos , outros itens importantes na despesa das famílias tiveram aumentos em abril. O álcool ficou com variação de 1,36%; e a gasolina , de 0,54%. Os preços do grupo vestuário subiram 1,35%. A energia elétrica ficou 1,30% mais cara, seguida pela taxa de água e esgoto , que subiu 0,98%. Os artigos de higiene pessoal, como shampoo, sabonete etc., aumentaram 0,90%. Por fim, os remédios ficaram 0,33% mais caros.

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Belém (0,97%), onde os alimentos subiram 2,11 %. O menor foi o de Brasília (0,03%).

Para cálculo do IPCA-15 , os preços foram coletados de 15 de março a 14 de abril e comparados com aqueles vigentes de 15 de fevereiro a 14 de março. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está apenas no período de coleta dos preços.