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Em março, desocupação foi de 8,6%

Taxa caiu em relação a março de 2007 (10,1%) e manteve-se estável em relação a fevereiro (8,7%), pois a variação de 0,1 ponto percentual é estatisticamente insignificante. ...

24/04/2008 06h01 | Atualizado em 24/04/2008 06h01

Taxa caiu em relação a março de 2007 (10,1%) e manteve-se estável em relação a fevereiro (8,7%), pois a variação de 0,1 ponto percentual é estatisticamente insignificante. A população ocupada também ficou praticamente estável (- 0,6% ou 122 mil pessoas a menos) em relação a fevereiro de 2008 e cresceu 3,5% (ou mais 713 mil pessoas) em relação a março de 2007. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado manteve-se estável em relação a fevereiro e cresceu 8,7% (mais 749 mil postos de trabalho com carteira assinada) em relação a março de 2007. O contingente de desocupados (2,0 milhões) manteve-se estável frente a fevereiro, mas reduziu-se em 14,1% (menos 328 mil pessoas) em relação a março de 2007.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.188,90) caiu 0,6% na comparação mensal e cresceu 2,0% em relação a março de 2007. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 769,38) cresceu no mês (0,8%) e no ano (4,6%). A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 25,5 bilhões) cresceu 0,5% no mês e 6,3% no ano.



Em março de 2008 a taxa de desocupação foi estimada em 8,6% para o agregado das seis regiões investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, mantendo-se estável em relação a fevereiro, já que a variação de -0,1 ponto percentual não é considerada estatisticamente significativa. Em relação a março de 2007 houve queda de 1,5 ponto percentual. Trata-se da menor taxa de desocupação em um mês de março, desde 2002, quando começou a nova série da PME (gráfico abaixo).


Regionalmente, na comparação mensal, não ocorreu movimentação nesse indicador em nenhuma das regiões pesquisadas. Em relação a março do ano passado, houve queda nas Regiões Metropolitanas de Recife (2,3 pontos percentuais), Belo Horizonte (1,4 ponto percentual), São Paulo (2,1 pontos percentuais) e Porto Alegre (1,3 ponto percentual).


PESSOAS DESOCUPADAS (PD)
A Pesquisa Mensal de Emprego assinalou, na comparação com fevereiro, estabilidade no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas. Em relação a março de 2007, a estimativa registrou recuo de 14,1% (ou menos 328 mil pessoas).
No âmbito regional, esta estimativa não apresentou movimentação em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2007, houve quedas nas Regiões Metropolitanas de Recife (20,6%), Belo Horizonte (14,1%), São Paulo (16,7%) e Porto Alegre (13,2%).
Entre os desocupados, 58,2% eram mulheres. Em relação à faixa etária: 8,6% tinham até 17 anos, 38,8% tinham de 18 a 24 anos, 46,0% de 25 a 49 anos e 6,5%, 50 anos ou mais.
Dentre os desocupados, 21,0% estavam em busca do primeiro trabalho e 24,1% eram os principais responsáveis na família. Com relação ao tempo de procura: 22,0% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 50,7%, por um período de 31 dias a 6 meses; 6,6%, por um período de 7 a 11 meses; e 20,7%, por um período de pelo menos 1 ano. Em março de 2006, 49,0%, dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, em março de 2007, 52,3% e, na última pesquisa, atingiu 54,3%.



PESSOAS OCUPADAS (PO)
O contingente de pessoas ocupadas (21,3 milhões) no total das seis Regiões Metropolitanas não mostrou variação em relação ao mês anterior, mas cresceu 3,5% em relação a março de 2007, ou seja: foram criados cerca de 713 mil postos de trabalho.
Regionalmente, em relação ao mês anterior, nenhuma região metropolitana assinalou variação estatisticamente significativa. Na comparação anual, houve altas em Belo Horizonte (4,3%), Rio de Janeiro (2,7%), São Paulo (4,3%) e Porto Alegre (4,7%).
Os homens representavam, em março de 2008, 55,9% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,1%. A população de 25 a 49 anos representava 63,3% do total de ocupados. O percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo era de 55,3%.
A pesquisa estimou em 58,1% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas. Nos empreendimentos com 6 a 10 pessoas ocupadas, essa proporção era de 6,1%, enquanto para aqueles empreendimentos com no máximo cinco pessoas ocupadas, a proporção era de 35,9%.
Em março de 2008, 51,2% da população ocupada cumpria, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 31,2% acima de 45 horas semanais. Em média, 68,6% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,0% há entre 1 ano a menos de 2 anos; 18,4% há entre um mês e um ano e apenas 2,0% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês. Na tabela a seguir, os resultados da PME com relação aos principais grupamentos de atividade.


Em relação a fevereiro de 2008, o único grupamento de atividade a apresentar variação significativa foi o da Construção (4,3%). Frente a março do ano passado, três grupamentos foram responsáveis pela alta da ocupação: Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,5%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (5,0%) e Outros Serviços (7,2%). O grupamento dos Serviços domésticos apresentou declínio (-6,1%).


Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho:
Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (43,9% da PO). Em relação a fevereiro de 2008, estabilidade. Frente a março de 2007, alta de 8,7%.
Na análise regional, com vistas à comparação mensal, estabilidade em todas as regiões metropolitanas. Em relação a março do ano passado, alta em Recife (8,6%), Salvador (9,4%), Belo Horizonte (9,1%), São Paulo (11,9%) e Porto Alegre (6,4%).
Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros), (13,2% da PO). Estabilidade em ambos os períodos.
No contorno regional, queda na comparação com fevereiro, em Salvador (- 14,1%) e estável nas demais regiões metropolitanas. Na comparação anual, queda em Recife (-17,3%) e alta em Porto Alegre (10,5%).
Militares ou funcionários públicos estatutários (7,7% da PO). Em relação a fevereiro de 2008, estabilidade para o total das seis Regiões Metropolitanas e, no confronto com março de 2007, elevação de 6,0%.
No contorno regional, estabilidade em todas as regiões na comparação com o mês anterior, e em relação a março do ano passado altas em duas regiões: Belo Horizonte (12,1%) e Rio de Janeiro (11,3%).
Trabalhadores por conta própria (19,2% da PO). Em ambos os períodos de comparação, estabilidade. Na esfera regional, estabilidade em ambos os períodos.


RENDIMENTO MÉDIO REAL1
Em março, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores (R$ 1.188,90) caiu (-0,6%) em relação a fevereiro e subiu (2,0%) em relação a março de 2007.
Em relação ao mês anterior, houve quedas em Recife (-4,3%), Salvador (-3,1%) e São Paulo (-1,9%), altas em Belo Horizonte (-3,1%) e Rio de Janeiro (-1,6%), e estabilidade em Porto Alegre. Na comparação anual, altas em Salvador (5,8%), Belo Horizonte (8,2%), Rio de Janeiro (0,4%), São Paulo (0,8%) e Porto Alegre (5,6%). Houve queda no rendimento em Recife (0,9%). A tabela a seguir mostra as variações do rendimento das categorias de posição na ocupação nas comparações mensal e anual.


A tabela a seguir mostra as variações do rendimento médio real habitual da população ocupada, segundo as posições na ocupação, para o total das seis regiões.


.Na tabela a seguir, as variações do rendimento médio real dos trabalhadores segundo os grupamentos de atividade, no mês e no ano:


A tabela a seguir mostra as variações do rendimento médio real habitual da população ocupada, segundo os grupamentos de atividade, para o total das seis regiões.


RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA
Em março, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 769,38) subiu em relação ao mês anterior (0,8%) e, também, em relação a março do ano passado (4,6%).
No enfoque regional, em relação a fevereiro, houve altas em Recife (0,7%), Belo Horizonte (3,7%), Rio de Janeiro (0,9%) e São Paulo (0,7%). Houve queda em Salvador (4,0%) e estabilidade em Porto Alegre. Na comparação com março do ano passado, houve recuperações em: Salvador (5,4%), Belo Horizonte (11,3%), Rio de Janeiro (0,7%), São Paulo (5,2%) e Porto Alegre (10,5%), e queda em Recife (1,3%). A tabela a seguir mostra as variações do rendimento médio real domiciliar per capita no agregado das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE:


MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA
A massa de rendimento real efetivo da população ocupada foi estimada em R$ 25,2 bilhões, com base na Pesquisa Mensal de Emprego de março de 2008 (mês de referência fevereiro de 2008), para o total das seis Regiões Metropolitanas investigadas. Houve alta em relação a janeiro de 2008 (0,4%) e também em relação a fevereiro de 2007 (6,4%).
Em relação a janeiro de 2008, houve perdas em Recife (-4,0%), Salvador (-5,9%) e Porto Alegre (-1,1%), e altas em Belo Horizonte (2,7%) e Rio de Janeiro (2,9%). Em São Paulo, houve estabilidade. No confronto com fevereiro de 2007, houve altas em Salvador (5,5%), Belo Horizonte (12,7%), Rio de Janeiro (2,3%), São Paulo (7,4%) e Porto Alegre (12,1%). Em Recife o quadro foi de perda (- 0,7%).

 

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1 Rendimento habitualmente recebido.