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IPCA de março fica em 0,48%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,48% em março, quase o mesmo resultado de fevereiro (0,49%). ...

09/04/2008 06h01 | Atualizado em 09/04/2008 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,48% em março, quase o mesmo resultado de fevereiro (0,49%). No acumulado no ano, o IPCA situa-se em 1,52%, acima do verificado em igual período de 2007 (1,26%). Nos últimos 12 meses, o resultado está em 4,73%, também superior ao dos 12 meses imediatamente anteriores (4,61%). Em março de 2007, o IPCA havia sido de 0,37%.

Em março, mesmo tendo sido eliminado o efeito dos reajustes de início de ano do grupo educação , responsável por metade da inflação de fevereiro, o IPCA manteve-se praticamente igual ao do mês anterior porque, além dos alimentos , foi influenciado pelas taxas de água e esgoto ; energia elétrica ; combustíveis e vestuário .

O grupo alimentação e bebidas teve variação de 0,89% em março, acima da taxa de 0,60% de fevereiro, e contribuiu com 0,20 ponto percentual para o IPCA do mês, ou seja, deteve cerca de 40% do índice. Das 11 regiões pesquisadas, 6 apresentaram taxas crescentes nos alimentos : Rio de Janeiro (de 0,42% em fevereiro para 0,85% em março), Porto Alegre (de 0,77% para 1,37%), São Paulo (0,11% para 0,60%), Belém (0,83% para 1,83%), Salvador (de 0,58% para 2,10%) e Curitiba (de 0,61% para 1,35%).

Influenciado por aumentos nos preços da farinha de trigo, o principal destaque do grupo foi o pão francês , que ficou 4,24% mais caro.

Para os produtos não-alimentícios, a taxa de 0,36% de março ficou abaixo do resultado de 0,46% de fevereiro, devido à eliminação do reflexo dos reajustes nas mensalidades escolares . Além do grupo educação (de 3,47% em fevereiro para 0,24% em março), outros itens, como os ônibus urbanos (de 0,49% para 0,06%), tiveram variações menos intensas de fevereiro para março.

Por outro lado, o IPCA foi pressionado por aumentos como o das tarifas de energia elétrica , que tiveram alta de 1,40% e ficaram com a maior contribuição individual no mês, sob influência principalmente de Brasília (3,61%), Rio de Janeiro (2,93%), São Paulo (2,72%) e Porto Alegre (1,17%). Subiram também as tarifas de água e de esgoto (1,43%) , reflexo das variações registradas em Belo Horizonte (7,28%) e Brasília (5,90%).

Além disso, os preços do litro do álcool , que haviam caído 2,31% em fevereiro, ficaram 1,73% mais altos em março. Por isso também houve aumento de 0,76% no preço da gasolina , que, em fevereiro, havia apresentado queda de 1,42%. Tanto a alta do álcool quanto da gasolina foram basicamente provocadas pelas regiões metropolitanas de Curitiba (6,37% na gasolina e 11,46% no álcool) e Porto Alegre (4,46% na gasolina e 2,40% no álcool).

Destacaram-se ainda, em março, os artigos de vestuário , cujos preços em fevereiro, sob influência das liquidações, haviam caído 0,54%, mas, no mês passado, com a chegada na nova coleção ao mercado, apresentaram alta de 0,75%.

Dentre os índices regionais, Curitiba (0,99%) apresentou o maior resultado, em razão principalmente dos aumentos nos combustíveis (6,68%). Em Brasília, ocorreu o inverso: a queda de 6,90% nos preços dos combustíveis foi uma dos responsáveis pela menor variação no mês (-0,22%). Os índices regionais estão na tabela a seguir.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 1 a 28 de março (referência) com os preços vigentes de 30 de janeiro a 29 de fevereiro (base).

INPC varia 0,51% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,51% em março, acima do resultado de fevereiro (0,48%). O acumulado no ano está em 1,69%, bem acima da taxa do mesmo período de 2007 (1,36%). Nos últimos 12 meses, o resultado é de 5,50%, também maior que os 5,43% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2007, o INPC havia sido de 0,44%.

No mês passado, os produtos alimentícios aumentaram 0,98%; e os não-alimentícios, 0,31%. O maior índice regional foi registrado em Belém (0,84%); e o menor ficou com Goiânia (0,05%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 1 de março a 28 de março (referência) com os vigentes de 30 de janeiro a 29 de fevereiro (base).