Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em fevereiro, taxa de desocupação foi de 8,7%

Taxa foi maior que a de janeiro (8,0%) e menor que a de fevereiro de 2007 (9,9%). O contingente de desocupados (2,0 milhões) cresceu 9,1% em relação a janeiro e caiu 9,9% em relação a fevereiro de 2007. ...

27/03/2008 06h01 | Atualizado em 27/03/2008 06h01

Taxa foi maior que a de janeiro (8,0%) e menor que a de fevereiro de 2007 (9,9%). O contingente de desocupados (2,0 milhões) cresceu 9,1% em relação a janeiro e caiu 9,9% em relação a fevereiro de 2007.

A população ocupada (21,16 milhões) não teve variação estatisticamente significativa em relação a janeiro e cresceu 3,6% em relação a fevereiro do ano passado. O número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável em relação a janeiro e cresceu 8,4% no ano.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.189,90) subiu 1,1% em relação a janeiro, e 2,5% no ano. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 760,08) subiu 0,9% no mês e 3,0% no ano. A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 25,2 bilhões) caiu 21,0% em relação a dezembro de 2007 e cresceu 4,7% em relação a janeiro de 2007.

Em fevereiro de 2008 a taxa de desocupação foi estimada em 8,7% para o agregado das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre), com alta de 0,7 ponto percentual em relação a janeiro, e queda de 1,2 ponto percentual em relação a fevereiro de 2007.

Regionalmente, na comparação mensal, somente em Belo Horizonte houve alteração nessa taxa: acréscimo de 1,0 ponto percentual. Em relação a fevereiro de 2007, houve quedas em Belo Horizonte (1,6 ponto percentual), São Paulo (1,3 ponto percentual) e Porto Alegre (1,9 ponto percentual).

Na comparação com janeiro, houve elevação de 9,1% no contingente de desocupados (2,0 milhões) no total das seis regiões pesquisadas. Em relação a fevereiro de 2007, esse contingente reduziu-se em 9,9%.

No âmbito regional, em relação a janeiro último, o número de desocupados alterou-se apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (alta de 16,7%). Na comparação anual, houve quedas nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (14,4%), São Paulo (9,2%) e Porto Alegre (18,9%).

Entre os desocupados, 57,7% eram mulheres, 9,1% tinham até 17 anos, 36,8% tinham de 18 a 24 anos, 47,6% de 25 a 49 anos e 6,6%, 50 anos ou mais. Além disso, 21,0% estavam em busca do primeiro trabalho e 24,8% eram os principais responsáveis na família.

Em fevereiro de 2006, 47,8%, dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, em fevereiro de 2007, 51,4% e, na última pesquisa, atingiu 52,8%.

PESSOAS OCUPADAS (PO)

Em fevereiro de 2008, o contingente de pessoas ocupadas (21,16 milhões no total das seis Regiões Metropolitanas) reduziu-se em 0,5%, uma variação estatisticamente insignificante em relação a janeiro. Em relação a fevereiro de 2007, a população ocupada cresceu 3,6%, o que representa cerca de 732 mil postos de trabalho a mais.

Em relação janeiro, nenhuma região metropolitana assinalou movimentação estatisticamente significativa nesse contingente. Na comparação anual, Belo Horizonte (5,5%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (4,1%) e Porto Alegre (6,4%) registraram alterações positivas.

Os homens representavam 55,9% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,1%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% do total de ocupados e o percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo era de 55,5%.

O tamanho do empreendimento foi outra característica observada pela pesquisa, que estimou em 58,2% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais ocupados. Nos empreendimentos com entre 6 a 10 pessoas ocupadas, essa proporção era de 6,0%, enquanto para aqueles empreendimentos com no máximo cinco pessoas ocupadas, a proporção era de 35,8%.

Em fevereiro de 2008, 50,8% da população ocupada cumpriam uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 31,2% acima de 45 horas semanais. Em média, 68,6% dos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas pesquisadas tinham aquele trabalho há pelo menos dois anos; 11,4% há entre um ano a menos de 2 anos; 18,2% há entre um mês e um ano e apenas 1,7% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

Resultados com relação aos principais grupamentos de atividade

Na comparação com janeiro de 2008, o único grupamento de atividade a apresentar variação significativa foi Outros serviços com queda de 3,7%. Frente a fevereiro do ano passado, os grupamentos responsáveis pela alta da ocupação, foram: Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (5,1%) , Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,0%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (5,0%) e Outros Serviços (6,1%).

Forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho.

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros), 44,0% da população ocupada . Em relação a janeiro de 2008, o contingente de trabalhadores nesta forma de inserção no mercado de trabalho apresentou estabilidade. Frente a fevereiro de 2007, houve um acréscimo de 8,4%.

Na análise regional, com vistas à comparação mensal, houve estabilidade em todas as regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa. Em relação a fevereiro do ano passado, houve elevação em Belo Horizonte (10,6%), São Paulo (11,4%) e Porto Alegre (10,6%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (13,1% da PO) . O contingente de trabalhadores nesta forma de inserção apresentou declínio na comparação mensal (3,5%) e estabilidade em relação a fevereiro de 2007.

No contorno regional, o quadro foi de queda na comparação com o mês anterior, em São Paulo (6,7%) e estável nas demais regiões metropolitanas. Na comparação anual, duas regiões apresentaram variação negativa, Recife (14,8%) e São Paulo (9,1%), enquanto em Salvador a variação foi positiva (11,5%).

Militares ou funcionários públicos estatutários (7,6% da PO). Em ambos os períodos de comparação, esse contingente de trabalhadores apresentou estabilidade para o total das seis Regiões Metropolitanas.

No contorno regional, houve alta na comparação ao mês anterior, em Porto Alegre (10,9%) e em relação a fevereiro de 2007 o Rio de Janeiro (11,5%) foi a única região metropolitana a apresentar movimentação.

Trabalhadores por conta própria (19,1% da PO). Em ambos os períodos de comparação, esse contingente de trabalhadores apresentou estabilidade. Na esfera regional, não houve alterações em ambos os períodos estudados.

RENDIMENTO MÉDIO REAL 1

A pesquisa estimou no mês de fevereiro de 2008, para o agregado das seis regiões, em R$ 1.189,90 o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores, apresentando alta (1,1%) em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2007, o quadro foi de recuperação (2,5%).

No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve recuperação no rendimento em Salvador (4,0%), Belo Horizonte (1,7%), São Paulo (0,9%) e Porto Alegre (3,1%). Houve queda em Recife (0,5%) e estabilidade no Rio de Janeiro. Na comparação anual, houve elevação em todas as regiões: Recife (1,8%), Salvador (9,4%), Belo Horizonte (1,3%), Rio de Janeiro (3,0%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (6,3%).

Rendimento médio real dos trabalhadores por grupamento de atividade.

Nas seis regiões metropolitanas investigadas, a Pesquisa Mensal de Emprego de fevereiro detectou as seguintes variações no rendimento médio real dos ocupados, segundo os grupamentos de atividades:

RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA

Em fevereiro de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita foi de R$ 760,08. Houve elevação tanto em relação ao mês anterior (0,9%) quanto a fevereiro de 2007 (3,0%).

No enfoque regional, em relação a janeiro, houve acréscimo no rendimento em Belo Horizonte (0,8%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (2,6%) e Porto Alegre (0,7%). Houve quedas em Recife (3,6%) e Salvador (0,4%). Na comparação com fevereiro do ano passado, houve recuperação em Salvador (6,6%), Belo Horizonte (6,0%), Rio de Janeiro (4,4%), São Paulo (3,9%) e Porto Alegre (11,6%). Na Região Metropolitana de Recife, houve queda (1,3%).

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA

A massa de rendimento real efetivo da população ocupada foi estimada em R$ 25,2 bilhões, com base na PME de fevereiro de 2008 (mês de referência janeiro de 2008), para o total das seis Regiões Metropolitanas. Houve queda (-21,0%) em relação a dezembro de 2007 e alta (4,7%) em relação a janeiro e 2007.

Em relação a dezembro de 2007, houve perda em todas as seis regiões metropolitanas: Recife (30,2%), Salvador (25,1%), Belo Horizonte (25,3%), Rio de Janeiro (18,3%), São Paulo (19,8%) e Porto Alegre (16,8%). Em relação a janeiro de 2007, houve alta em cinco regiões: Salvador (8,4%), Belo Horizonte (10,3%), Rio de Janeiro (2,6%), São Paulo (5,4%) e Porto Alegre (17,2%). Em Recife houve estabilidade.

PESSOAS NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA)

A população inativa, não classificada pela pesquisa como ocupada nem como desocupada, foi estimada em 17,8 milhões de pessoas para o total das seis Regiões Metropolitanas investigadas, ficando estável na comparação mensal e elevando-se em 1,9% na comparação anual.

Na População Não Economicamente Ativa, as mulheres representavam 63,7% e os homens, 36,3%, enquanto que entre os economicamente ativos, as mulheres representavam 45,3% e os homens 54,7%.

As populações com menos de 18 anos e com 50 anos ou mais de idade representavam 30,8% e 38,3%, respectivamente, da População Não Economicamente Ativa, mas apenas 2,5% e 18,4%, respectivamente, da PEA.

__________________________________________________________________________________

1 Rendimento habitualmente recebido.