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IPCA-15 de março fica em 0,23%, e IPCA-E inicia o ano em 1,58%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,23% em março, ficando 0,41 ponto percentual abaixo do índice de fevereiro (0,64%), o que significa uma taxa 74% menor do que naquele mês.

26/03/2008 06h01 | Atualizado em 26/03/2008 06h01

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,23% em março, ficando 0,41 ponto percentual abaixo do índice de fevereiro (0,64%), o que significa uma taxa 74% menor do que naquele mês. A forte redução do aumento de preços de um mês para o outro foi explicada pelos grupos educação (0,16%) e alimentação e bebidas (0,40%), que aumentaram menos. Com o resultado do IPCA-15 de março, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E, acumulado do IPCA-15 a cada três meses) ficou em 1,58% no primeiro trimestre de 2008 (acumulado no ano).

Em fevereiro, refletindo a típica aplicação dos reajustes de início do ano letivo, a alta da educação havia atingido 3,61%, a mais significativa do mês. Já em março, o resultado do grupo baixou para 0,16%.

No caso dos alimentos , também responsáveis por larga parcela do IPCA-15 de fevereiro, a taxa passou de 1,13% naquele mês para 0,40% em março. Os feijões, que vinham contribuindo para a alta do grupo, apresentaram queda de 1,31 % em março, ao passo que em fevereiro haviam aumentado 10,46%. O quilo do feijão carioca chegou a ficar 4,57 % mais barato em março, enquanto seus preços haviam subido 8,22% em fevereiro. As carnes caíram mais ainda de um mês para o outro: de -0,99% em fevereiro, passaram para -1,08% em março. O mesmo ocorreu com o frango : de -0,42% para -1,34%. Em termos de queda, o principal destaque ficou com a batata-inglesa , cujos preços ficaram 12,50% mais baratos.

O grupamento de produtos não-alimentícios apresentou variação de 0,18% em março, também abaixo da taxa de fevereiro (0,50%), em razão do menor resultado do grupo educação .

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Belém (0,50%), devido principalmente ao grupo alimentação e bebidas , que ficou 1,21% mais caro. O município de Goiânia chegou a apresentar deflação de 0,23%, tendo em vista a queda de 1,18% nos produtos alimentícios.

Para cálculo do IPCA-15 , os preços foram coletados de 15 de fevereiro a 14 de março e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro a 14 de fevereiro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está apenas no período de coleta dos preços.