Puxado pelo grupo educação , o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro teve variação de 0,49 %, pouco abaixo da taxa de 0,54%, referente a janeiro. Nos últimos 12 meses, porém, o resultado de 4,61% foi um pouco superior à taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (4,56%). Em fevereiro de 2007, o IPCA havia sido de 0,44%.

Em fevereiro deste ano, o IPCA concentrou alta de 3,47 % em educação , que apresentou a maior variação e a maior contribuição para o índice do mês: 0,24 ponto percentual. Nesse grupo, houve aumento de 4,09% nas mensalidades dos cursos de ensino formal , refletindo a típica aplicação de reajustes no início do ano letivo. O item teve a maior contribuição individual no índice do mês: 0,20 ponto percentual. À exceção de Fortaleza , região metropolitana que não apresentou aumento, por conta de um período de reajuste diferenciado, as variações nos cursos de ensino formal situaram-se entre 2,96% no Rio de Janeiro e 6,44% em Goiânia. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática etc.), a variação, para o total de regiões pesquisadas, foi de 4,33%.

O grupo alimentação e bebidas, mesmo com variação de 0,60%, bem menor que a de janeiro (1,52%), ainda representou 0,13 ponto percentual do IPCA de fevereiro, a segunda maior contribuição de grupos para o resultado do mês. Recife (1,81%) e Fortaleza ( 1,33 %), apresentaram os maiores resultados para os alimentos; e São Paulo (0,11%) e Goiânia (0,31%), os menores.

Apesar da menor variação de um mês para o outro (8,21% em fevereiro contra 14,02% em janeiro), os feijões continuaram com seus preços em ascensão. Por outro lado, as carnes , cuja variação em janeiro havia sido de 0,29%, apresentaram queda de 1,00% no mês passado.

Para os produtos não-alimentícios, a taxa em fevereiro foi de 0,46%, acima do resultado de 0,29% de janeiro, já que refletiu o reajuste das mensalidades escolares.

Em contraposição à alta da educação , foi mais baixa a variação das tarifas dos ônibus urbanos (de 1,19% em janeiro para 0,49% em fevereiro), enquanto os combustíveis tiveram queda de 1,42% (-0,33% em janeiro). O álcool ficou 2,31% mais barato, influenciando a gasolina , cujo litro passou a custar menos 1,42%.

Dentre as regiões pesquisadas, Recife ficou com o maior IPCA (1,23%), em razão, principalmente, dos aumentos nos ônibus urbanos (5,16%). Curitiba (0,33%), Porto Alegre (0,36%) e São Paulo (0,37%) apresentaram os menores resultados, conforme a tabela abaixo.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 30 de janeiro a 29 de fevereiro (referência) com os vigentes de 28 de dezembro a 29 de janeiro (base).

INPC varia 0,48% em fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,48% em fevereiro, bem abaixo do resultado de janeiro (0,69%). Nos últimos 12 meses, o resultado foi de 5,43%, acima da taxa de 5,36% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2007, o INPC havia sido de 0,42%.

No mês passado, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,89%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,31%. O maior índice regional foi registrado em Recife (1,26%), enquanto o menor ficou com São Paulo (0,18%), conforme a tabela a seguir.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 30 de janeiro a 29 de fevereiro (referência) com os vigentes de 28 de dezembro a 29 de janeiro (base).