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Em janeiro, desocupação foi de 8,0%

Taxa de desocupação cresceu em relação à de dezembro (7,4%) e ficou menor que a de janeiro de 2007 (9,3%). . . .

28/02/2008 06h01 | Atualizado em 28/02/2008 06h01

Taxa de desocupação cresceu em relação à de dezembro (7,4%) e ficou menor que a de janeiro de 2007(9,3%). A população ocupada (21,3 milhões) não teve alteração estatisticamente significativa em relação a dezembro de 2007 (reduziu-se 0,6%) e subiu 3,6% em relação a janeiro do ano passado. Desde dezembro, a população desocupada (1,842 milhão) cresceu 7,5% e, pela primeira vez em um mês de janeiro, ficou abaixo de 2 milhões. Em relação a janeiro do ano passado houve queda de 12,1%. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.172,50), não se alterou na comparação mensal, mas cresceu (3,4%) em relação a janeiro de 2007. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 743,76) reduziu-se em 0,5% no mês e subiu 3,5% no ano. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 25 bilhões) reduziu-se em 0,9% no mês e teve alta de 5,7% no ano.

 

DESOCUPAÇÃO

Em janeiro de 2008 a taxa de desocupação foi estimada em 8,0% para o agregado das seis regiões abrangidas pela Pesquisa Mensal de Emprego, cresceu 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e caiu 1,3 ponto percentual em relação a janeiro de 2007.

Regionalmente, na comparação mensal, houve altas nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte 1,2 ponto percentual e Porto Alegre 0,9 ponto percentual. Em relação a janeiro de 2007, a queda ocorreu nas Regiões Metropolitanas de Recife 1,5 p.p., Salvador 2,2 p.p., Belo Horizonte 1,7 p.p., São Paulo 1,5 p.p. e Porto Alegre 1,9 p.p..

Em relação a dezembro, o contingente de desocupados (1,842 milhão) cresceu 7,5% no total das seis Regiões Metropolitanas pesquisadas. Em relação a janeiro de 2007, houve queda de 12,1%.

No âmbito regional, em relação a dezembro último, houve altas nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (20,1%) e Porto Alegre (16,6%). Na comparação anual, houve quedas em Recife (13,6%), Salvador (15,4%), Belo Horizonte (18,0%), São Paulo (12,8%) e Porto Alegre (20,4%).

Entre os desocupados, de acordo com o sexo, 57,7% eram mulheres. Em relação à faixa etária: 8,5% tinham até 17 anos, 37,3% tinham de 18 a 24 anos, 47,9% de 25 a 49 anos e 6,3%, 50 anos ou mais.

Dentre os desocupados, 21,5% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,1% eram os principais responsáveis na família. Com relação ao tempo de procura: 26,4% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 43,9%, por um período de 31 dias a 6 meses; 7,8%, por um período de 7 a 11 meses; e 21,9%, por um período de pelo menos 1 ano.

Em janeiro de 2006, 48,5%, dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído; em janeiro de 2007, eram 51,4% e, na última pesquisa, 53,9%.

PESSOAS OCUPADAS (PO)

O número de pessoas ocupadas (21,3 milhões) em janeiro de 2008, no total das seis Regiões Metropolitanas, não mostrou variação significativa na comparação com o mês anterior (reduziu-se em 120 mil pessoas, ou 0,6%) . Em relação a janeiro de 2007 a ocupação cresceu 3,6%, ou mais 743 mil postos de trabalho.

Regionalmente, em relação a dezembro de 2007, nenhuma região metropolitana assinalou movimentação significativa nesse contingente. No ano, houve altas em Salvador (3,2%), Belo Horizonte (4,6%), Rio de Janeiro (1,9%), São Paulo (4,2%) e Porto Alegre (6,8%).

Os homens representavam, em janeiro de 2008, 55,6% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,4%. A população de 25 a 49 anos representava 63,9% do total de ocupados. O percentual de pessoas ocupadas em janeiro de 2008 com 11 anos ou mais de estudo era de 55,5%.

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, 50,7% da população ocupada cumpria, em janeiro de 2008, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 32,0% acima de 45 horas semanais. Em média, segundo os dados da pesquisa, 68,5% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,4% há entre 1 ano a menos de 2 anos; 18,5% há entre um mês e um ano e apenas 1,6% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

 

 

RENDIMENTO MÉDIO REAL 1

O rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores no conjunto das seis RMs (R$ 1.172,50) manteve-se estável em relação a dezembro e cresceu 3,4% em relação a janeiro de 2007.

 

No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve recuperação no rendimento em São Paulo (0,7%) e Porto Alegre (0,4%), e quedas em Recife (0,4%), Salvador (1,2%), Belo Horizonte e Rio de Janeiro, ambas (0,8%). Na comparação anual, houve altas em Recife (1,9%), Salvador (4,5%), Rio de Janeiro (2,3%), São Paulo (4,6%) e Porto Alegre (6,2%), e queda em Belo Horizonte (-1,8%).

  

 

 

RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA

Em janeiro de 2008, para o agregado das seis Regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 743,76) caiu 0,5% em comparação ao mês anterior e cresceu 3,5% em relação a janeiro de 2007.

No enfoque regional, em relação a dezembro, foi observado acréscimo apenas em Porto Alegre (1,1%), quedas em Recife (2,4%), Belo Horizonte (0,6%) Rio de Janeiro (0,5%), e estabilidade em Salvador e São Paulo. Na comparação com janeiro de 2007, houve altas em Salvador (6,5%), Belo Horizonte (4,4%), Rio de Janeiro (3,1%), São Paulo (5,5%) e Porto Alegre (10,9%). Recife apresentou queda (3,6%).

  

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA 2

A Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada foi estimada em R$ 31,5 bilhões, com base na Pesquisa Mensal de Emprego de janeiro de 2008 (mês de referência dezembro de 2007), para o total das seis Regiões Metropolitanas. Houve alta em relação a novembro anterior (17,8%) e, também, em relação a dezembro de 2006 (9,6%).

Na comparação com novembro último, houve recuperação em todas as Regiões Metropolitanas: Recife (30,8%), Salvador (27,9%), Belo Horizonte (24,5%), Rio de Janeiro (16,7%), São Paulo (15,9%) e Porto Alegre (17,2%). O mesmo ocorreu em relação a dezembro de 2006, a saber: Recife (2,4%), Salvador (23,8%), Belo Horizonte (15,5%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (12,3%) e Porto Alegre (15,9%).

POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA) 3

Em janeiro, a população inativa, não classificada pela pesquisa como ocupada nem como desocupada, foi estimada em 17,9 milhões de pessoas para o total das seis Regiões Metropolitanas investigadas. Houve estabilidade na comparação mensal e alta na comparação anual (2,2%).

Regionalmente, em relação ao mês anterior, nenhuma região metropolitana assinalou movimentação nesse contingente. Na comparação anual, as Regiões Metropolitanas de Recife (5,9%), Salvador (7,7%) e Rio de Janeiro (2,4%) registraram alteração positiva e as demais permaneceram estáveis.

Na PNEA, 63,9% eram mulheres e 36,1% eram homens, enquanto que entre os economicamente ativos, as mulheres representavam 45,5% e os homens 54,5%.

As populações com menos de 18 anos e com 50 anos ou mais de idade representavam 31,0% e 38,0%, respectivamente, da população não economicamente ativa. Entretanto, apenas 2,3% e 18,1%, respectivamente, da PEA.

Na PNEA, 13,2% gostariam de trabalhar e estavam disponíveis para assumir um trabalho se o conseguissem. Entretanto, somente 5,5% trabalharam ou procuraram trabalho no ano anterior (marginalmente ligados a PEA). Com relação à escolaridade, 76,5% não tinham o ensino médio completo.

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1 Rendimento habitualmente recebido.

2 Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa (mês anterior ao que está sendo divulgado).

3 Pessoas com 10 anos ou mais de idade que não estavam ocupadas e não procuraram por trabalho.