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IPCA de janeiro fica em 0,54%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de janeiro teve variação de 0,54%, abaixo da taxa de 0,74%, referente a dezembro.

13/02/2008 07h01 | Atualizado em 13/02/2008 07h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de janeiro teve variação de 0,54%, abaixo da taxa de 0,74%, referente a dezembro. Considerando os últimos 12 meses, o resultado (4,56%), porém, ficou acima da taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (4,46%). Em janeiro de 2007, o IPCA havia sido de 0,44%. Os feijões tiveram a principal contribuição individual no índice de janeiro (0,08 ponto percentual).

Os alimentos, embora continuem a pressionar o IPCA, com alta de 1,52% e contribuição de 0,33 ponto percentual, representando mais da metade do índice, tiveram variação bem menor em janeiro do que em dezembro (2,06%). As regiões metropolitanas de Salvador (2,34%) e Belém (2,17%) apresentaram os maiores resultados no grupo alimentação e bebidas . Por outro lado, em Porto Alegre (0,04%), os preços chegaram perto da estabilidade de um mês para o outro.

De dezembro para janeiro, alguns produtos alimentícios importantes no consumo das famílias tiveram menores aumentos de preço. Foi o caso das carnes , que passaram de uma taxa de 8,20% para 0,29%, da carne seca , de 8,99% para 0,13%, e do frango , de 5,01% para 1,43%.

Apesar da menor taxa de um mês para o outro, os feijões (32,00% em dezembro e 14,02% em janeiro) detiveram a maior contribuição no IPCA: 0,08 ponto percentual. O feijão carioca teve variação de preços reduzida de 38,61% para 11,93%, enquanto o preto aumentou de 12,47% para 21,76%.

Entre os alimentos, destacaram-se as seguintes quedas de preço em janeiro: batata inglesa (-10,00%), cenoura (-4,66%), leite pasteurizado (-1,28%) e hortaliças (-0,88%). Por outro lado, dos que mais aumentaram de dezembro para janeiro, sobressaíram-se o tomate (de -4,13% para 35,12%), a cebola (de 6,67% para 22,21%) e os ovos (de 1,85% para 5,56%).

Os produtos não-alimentícios apresentaram variação de preço de 0,29% em janeiro, também abaixo de dezembro (0,38%). Isso ocorreu principalmente devido aos combustíveis, cujo resultado passou de 1,58% para -0,33%. O litro do álcool combustível , que havia aumentado 9,35% em dezembro, sofreuqueda de 1,12% em janeiro, influenciando no preço do litro da gasolina , que também caiu (-0,38%) no mês passado, ao passo que havia apresentado alta de 1,03% em dezembro.

Também houve queda de preço nas contas de energia elétrica (-0,53%) e nos artigos de vestuário ( - 0,08%). Além disso, o reflexo do reajuste ocorrido nos cigarros foi de 0,90%, enquanto em dezembro havia sido de 3,53%.

Um dos principais aumentos dentre os não-alimentícios em janeiro foi o das passagens de ônibus urbanos , cuja variação de 1,19% se deveu às tarifas do Rio de Janeiro (2,94%), Belo Horizonte (4,50%) e Recife (4,03%). No Rio de Janeiro o reajuste foi de 5,00% a partir de 15 de dezembro; em Belo Horizonte , de 5,00 % em 30 de dezembro; e em Recife, de 9,37 % a partir de 14 de janeiro.

Subiram também as tarifas dos ônibus intermunicipais (1,18%), resultado influenciado por variações em Porto Alegre (4,60%) e Belo Horizonte (3,38%), tendo em vista os aumentos médios de 4,44% e 5,00% respectivamente.

O resultado do IPCA de janeiro foi influenciado ainda pelos itens empregado doméstico (0,88%), aluguel residencial (0,64%), condomínio (0,40%) e plano de saúde (0,52%).

Os maiores resultados foram registrados nas regiões metropolitanas de Belém e Belo Horizonte , ambas com 0,87%. Em Belém , foram os alimentos que puxaram (com alta de 2,16% e 0,68 ponto percentual de contribuição). Já em Belo Horizonte, a variação de 4,50% nos ônibus urbanos levou à contribuição de 0,18 ponto percentual. Porto Alegre (0,12%) apresentou a menor taxa no mês.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com aqueles vigentes de 27 de novembro a 27 de dezembro (base).

INPC começa o ano de 2008 em 0,69%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,69% em janeiro, abaixo do resultado de dezembro (0,97%). Nos últimos 12 meses, o índice foi de 5,36%, acima da taxa de 5,16% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2007, o INPC havia sido de 0,49%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,67% em janeiro, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,32%.

O maior índice regional foi registrado em Belo Horizonte (1,08%), e o menor, em Porto Alegre (0,10%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com os vigentes de 27 de novembro a 27 de dezembro (base).