Em dezembro de 2007, desocupação foi de 7,4%
Taxa foi a menor de toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, iniciada em março de 2002, caindo 0,8 ponto percentual em relação a novembro de 2007 (8,2%) e um ponto percentual em relação a dezembro de 2006 (8,4%).
24/01/2008 07h01 | Atualizado em 24/01/2008 07h01
Taxa foi a menor de toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, iniciada em março de 2002, caindo 0,8 ponto percentual em relação a novembro de 2007 (8,2%) e um ponto percentual em relação a dezembro de 2006 (8,4%). A população ocupada (21,4 milhões de pessoas) não se alterou significativamente em relação a novembro de 2007(-0,3%), mas cresceu 3,0% em relação a dezembro de 2006. Já a população desocupada reduziu-se tanto na comparação mensal (-10,9%) quanto na anual (- 9,5%). O número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável em relação a novembro de 2007 e cresceu 7,0% frente a dezembro de 2006. Na comparação mensal, dois grupamentos de atividade tiveram variação significativa: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,7%), e comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,7%). Frente a dezembro de 2006, houve altas em três deles: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (4,4%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,7%) e Outros Serviços (5,4%).
Em dezembro, o rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.163,90), também cresceu nas comparações mensal (0,9%) e anual (2,3%). Já o rendimento real domiciliar per capita (R$ 741,27), ficou estável no mês e cresceu 3,7% no ano. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 25 bilhões) cresceu 0,7% no mês e 5,0% no ano.
Em dezembro de 2007 a taxa de desocupação foi estimada em 7,4% para o agregado das seis regiões abrangidas pela pesquisa, caindo 0,8 na comparação com novembro, e 1,0% em relação a dezembro de 2006. Esse indicador atingiu o menor valor da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.
Regionalmente, na comparação mensal, houve quedas em Salvador (1,4%), Belo Horizonte (0,9%), São Paulo (0,8%) e Porto Alegre (0,8%). Em relação a dezembro de 2006, quedas em Belo Horizonte (1,6%), São Paulo (1,0%) e Porto Alegre (1,3%).
Nas seis RMs, o contingente de desocupados1 caiu 10,9% em relação a novembro de 2007 e 9,5% em relação a dezembro de 2006. Regionalmente, em relação a novembro este contingente reduziu-se em Salvador
(-12,3%), Belo Horizonte (-14,5%), São Paulo (-11,1%) e Porto Alegre (-13,8%) ficando estável nas demais RMs. Na comparação anual, houve quedas em Belo Horizonte (-19,4%) e Porto Alegre (-17,1%) e estabilidade nas demais RMs.
PESSOAS NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA) 2
A população inativa, não classificada pela pesquisa como ocupada nem como desocupada, foi estimada em 17,8 milhões de pessoas no total das seis Regiões Metropolitanas investigadas. Este contingente cresceu tanto na comparação mensal (1,9%), quanto na anual (2,1%).
Na PNEA, 63,8% eram mulheres e 36,2% eram homens, enquanto que entre os economicamente ativos, as mulheres representavam 45,4% e os homens 54,6%.
As populações com menos de 18 anos e com 50 anos ou mais de idade representavam 31,2% e 37,6%, respectivamente, da população não economicamente ativa (PNEA), mas apenas 2,3% e 18,2%, respectivamente, da PEA.
No contingente da PNEA, 12,5% gostariam de trabalhar e estavam disponíveis para assumir um trabalho se o conseguissem. Entretanto, somente 5,3% trabalharam ou procuraram trabalho no ano anterior (marginalmente ligados a PEA). Com relação à escolaridade, 77,0% não tinham o ensino médio completo.
PESSOAS OCUPADAS (PO)
A população ocupada, (21,4 milhões) no total das seis Regiões Metropolitanas, ficou estável em relação a novembro e cresceu 3,0% em relação a dezembro de 2006, ou seja, foram criados cerca de 622 mil postos de trabalho no período.
Regionalmente, em relação a novembro, nenhuma Região Metropolitana teve movimentação significativa. No ano, houve altas em Salvador (3,2%), Belo Horizonte (4,9%), São Paulo (3,9%) e Porto Alegre (5,0%).
Os homens representavam 55,5% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,5%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% do total de ocupados. A pesquisa revelou também, que o percentual de pessoas ocupadas em dezembro de 2007 com 11 anos ou mais de estudo era de 55,0%.
Segundo a PME, 49,9% da população ocupada cumpria, em dezembro de 2007, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 33,1% acima de 45 horas semanais. Em média, segundo os dados da pesquisa, 68,1% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,5% há entre 1 ano a menos de 2 anos; 18,9% há entre um mês e um ano e apenas 1,6% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.
Análise dos resultados com relação aos principais Grupamentos de Atividade.
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (16,9% da PO). Queda (-2,7%) em relação a novembro e estabilidade em relação a dezembro de 2006, para o total das seis regiões.
Regionalmente, na comparação mensal, houve queda (-5,1%) em São Paulo e, no ano, estabilidade.
Construção (7,1% da PO). No total das seis regiões, estabilidade em ambos os períodos comparativos.
Regionalmente, estabilidade nas comparações mensal e anual.
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,9% da PO). Altas na comparação mensal e anual (2,7% e 4,4% respectivamente).
Regionalmente, estabilidade em relação a novembro e alta de 8,2% em Belo Horizonte, em relação dezembro de 2006.
Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,4% da PO) Estabilidade nas comparações mensal e anual.
Regionalmente, no mês, quedas em Salvador (-8,3%) e no Rio de Janeiro (-6,8%). No ano, queda em Salvador (-11,5%).
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,4% da PO) Em relação a novembro, estabilidade e, em relação a dezembro de 2006, alta de 4,7%.
Regionalmente, estabilidade no mês e, em relação a dezembro de 2006, alta de 8,6% em São Paulo.
Serviços domésticos (7,9% da PO) Estabilidade em ambos os períodos de comparação e também no enfoque regional.
Outros serviços (Alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais) (17,7% da PO) Estabilidade na comparação mensal. Na comparação com dezembro de 2006, aumento de 5,4%.
Regionalmente, estabilidade no mês e altas em Porto Alegre (13,4%) e São Paulo (7,1%), no ano.
Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho.
Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado3 (43,2% da PO) Em relação a novembro, estabilidade. Frente a dezembro de 2006, alta de 7,0%.
Regionalmente, no mês, houve estabilidade. Em relação a dezembro de 2006, altas em Recife (6,8%), Belo Horizonte (8,6%), Rio de Janeiro (5,6%), São Paulo (7,4%) e Porto Alegre (8,8%).
Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (13,9% da PO) Estabilidade em ambos os períodos comparativos. No contorno regional, estabilidade na comparação mensal e queda de 13,9% em Recife, na comparação anual.
Militares ou funcionários públicos estatutários (7,2% da PO) Em ambos os períodos de comparação, estabilidade. Regionalmente, estabilidade no mês. e elevação de 13,3% em BH, no ano.
Trabalhadores por conta própria (19,4% da PO) Estabilidade em ambas as comparações e regionalmente.
RENDIMENTO MÉDIO REAL4
Em dezembro de 2007, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores (R$ 1.163,90), subiu 0,9% em relação a novembro e 2,3% frente a dezembro de 2006.
No enfoque regional, em relação ao mês anterior: altas em Salvador (1,4%) e São Paulo (2,9%).; quedas em Belo Horizonte (-3,8%) e no Rio de Janeiro (-0,5%); estabilidade em Recife e Porto Alegre. Na comparação anual, altas em todas as RMs: Recife (3,1%), Salvador (2,7%), Belo Horizonte (2,4%), Rio de Janeiro (2,5%), São Paulo (1,7%) e Porto Alegre (4,4%).
NO MÊS:
Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 1.120,30) (0,7%). Altas em Salvador (1,0%) e São Paulo (2,4%), quedas em Porto Alegre (1,4%) e Rio de Janeiro (1,9%) e estabilidade em Recife e Belo Horizonte.
Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 812,70) (7,8%). Altas em Recife (27,7%), Belo Horizonte (4,5%), Rio de Janeiro (10,9%), São Paulo (6,9%) e Porto Alegre (2,9%), e queda de 1,2% em Salvador.
Militares ou funcionários públicos estatutários (R$ 2.063,90) (1,6%). Altas em Recife (2,4%), São Paulo (7,3%) e Porto Alegre (2,4%), recuos em Salvador (4,5%) e Belo Horizonte (5,2%), e estabilidade no Rio.
Trabalhadores por conta própria (R$ 968,50) (0,7%). Altas em Recife (2,6%), Rio de Janeiro (3,3%) e São Paulo (2,1%). Recuos em Salvador (1,4%), Belo Horizonte (8,0%) e Porto Alegre (4,2%).
NO ANO:
Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 1.120,30) (1,4%). Altas em Belo Horizonte (2,1%), Rio de Janeiro (3,7%), São Paulo (0,9%) e Porto Alegre (2,8%), e queda em Recife (-2,7%), enquanto em Salvador houve estabilidade.
Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 812,70) (12,1%). Altas em Recife (36,2%), Belo Horizonte (6,7%), Rio de Janeiro (13,5%), São Paulo (14,4%) e Porto Alegre (3,3%) e queda em Salvador (-11,2%).
Militares ou funcionários públicos estatutários (R$ 2.063,90) (6,3%). Altas nas seis RMs: Recife (2,8%), Salvador (10,3%), Belo Horizonte (2,4%), Rio de Janeiro (12,3%), São Paulo (0,4%) e Porto Alegre (13,1%).
Trabalhadores por conta própria (R$ 968,50) (0,5%). Altas em Recife (0,9%), Rio de Janeiro (2,1%) e São Paulo (1,7%). Quedas em Belo Horizonte (-1,3%) e Porto Alegre (-9,8%).
Rendimento Médio dos Trabalhadores por Grupamento de Atividade.
altas: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,1%), construção (4,9%); serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,8%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,9%); e serviços domésticos (0,9%).
quedas: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,5%); e outros serviços (-0,5%).
Em relação a dezembro de 2006:
altas: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água construção (5,4%), construção (12,6%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,3%); serviços domésticos (5,9%) e outros serviços (2,3%).
quedas: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-0,7%); e serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-4,2%).
Rendimento Médio Real Domiciliar Per Capita5
Em dezembro de 2007, no agregado das seis Regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 741,27) permaneceu estável em relação a novembro e teve alta (3,7%) no ano.
Regionalmente, em relação a novembro, houve alta em São Paulo (2,6%), quedas em Salvador (3,5%), Belo Horizonte (5,4%), Rio de Janeiro (0,8%) e Porto Alegre (1,8%), enquanto Recife manteve-se estável. No ano, houve altas em todas as Regiões Metropolitanas: Recife (0,4%), Salvador (4,1%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (4,1%), São Paulo (2,9%) e Porto Alegre (8,7%).
Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada6
Em novembro de 2007, para o total das seis Regiões Metropolitanas, a Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada (R$ 26,4 bilhões), com base na Pesquisa Mensal de Emprego de dezembro de 2007, subiu em relação a outubro anterior (7,7%) e 4,2% em relação a novembro de 2006.
Na comparação com outubro último, houve recuperação em todas as Regiões Metropolitanas: Recife (5,9%), Salvador (6,1%), Belo Horizonte (1,9%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (12,8%) e Porto Alegre (5,0%). Em relação a novembro de 2006 também houve recuperação no rendimento em todas as Regiões Metropolitanas: Recife (4,2%), Salvador (0,6%), Belo Horizonte (11,8%), Rio de Janeiro (1,6%), São Paulo (3,3%) e Porto Alegre (11,2%).
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1 Pessoas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.
2Pessoas com 10 anos ou mais de idade que não estavam ocupadas e não procuraram por trabalho.
3Exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros.
4Rendimento habitualmente recebido.
5Divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho, pelo número de componentes da unidade domiciliar, exclusive daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.
6Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa (mês anterior ao que está sendo divulgado).