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Emprego na indústria varia 0,3% em novembro

A taxa é a quinta positiva consecutiva na comparação mês/mês imediatamente anterior, acumulando crescimento de 2,4%, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com novembro de 2006, a expansão foi de 3,9%, a maior desde dezembro de 2004 (4,1%).

14/01/2008 07h01 | Atualizado em 14/01/2008 07h01

A taxa é a quinta positiva consecutiva na comparação mês/mês imediatamente anterior, acumulando crescimento de 2,4%, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com novembro de 2006, a expansão foi de 3,9%, a maior desde dezembro de 2004 (4,1%). O emprego na indústria cresceu 2,1% no acumulado no ano e 2,0% no acumulado nos últimos doze meses. No entanto, a folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 3,5% na passagem de outubro para novembro, interrompendo seqüência de cinco taxas positivas, período em que acumulou expansão de 4,2%. Prosseguem positivos os resultados nas outras comparações: 6,4% em relação a novembro de 2006; 5,3% no acumulado no ano e 4,8% no acumulado nos últimos dozes meses.

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO

O emprego na indústria registrou, em novembro de 2007 frente a novembro de 2006, crescimento de 3,9%, décima-sétima taxa positiva consecutiva, e a mais elevada desde os 4,1% de dezembro de 2004. Com isso, os indicadores para períodos mais abrangentes permaneceram em expansão e com resultados superiores aos observados nos meses anteriores: o aumento de 2,1% no acumulado no ano até novembro supera os de setembro (1,8%) e outubro (2,0%) e, no acumulado nos últimos doze meses, o índice passou de 1,8% em outubro para 2,0% em novembro.

Nessa comparação novembro 2007 / novembro 2006, doze dos quatorze locais e doze dos dezoito segmentos contribuíram positivamente para o aumento do pessoal ocupado na indústria. Setorialmente, as principais contribuições vieram de alimentos e bebidas (4,8%), meios de transporte (11,8%), máquinas e equipamentos (10,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,1%). Entre os ramos com queda no emprego, calçados e artigos de couro (-8,7%) e madeira (-5,8%) exerceram as influências negativas mais significativas no total do país.

Regionalmente, ainda nessa comparação, sobressaíram-se os incrementos de São Paulo (6,5%), que representa cerca de 37% do pessoal ocupado na indústria, região Norte e Centro-Oeste (4,3%), Paraná (4,6%) e Minas Gerais (3,4%). Em São Paulo, o emprego aumentou em treze ramos, com máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (19,5%), meios de transporte (10,4%) e alimentos e bebidas (7,4%), exercendo os impactos positivos mais relevantes. Na região Norte e Centro-Oeste, o resultado mais expressivo entre os onze segmentos que assinalaram crescimento foi o de alimentos e bebidas (10,0%). Tanto no Paraná quanto em Minas Gerais, o principal destaque foi meios de transporte (32,6% e 16,8%, respectivamente). As duas únicas pressões negativas vieram do Espírito Santo (-4,5%) e do Ceará (-1,3%).

O indicador acumulado no período janeiro-novembro mostrou expansão de 2,1% no contingente de trabalhadores, resultado superior ao fechamento de 2004 (1,8%). As admissões foram superiores às demissões em doze setores, destacando-se alimentos e bebidas (4,3%), meios de transporte (7,3%), produtos de metal (6,9%) e máquinas e equipamentos (6,6%). Por outro lado, calçados e artigos de couro (-7,1%), vestuário (-3,7%) e madeira (-5,8%) exerceram os principais impactos negativos no índice geral. No corte regional, treze locais registraram crescimento do emprego na indústria, com destaque para São Paulo (3,5%), seguido por Paraná (2,9%), região Nordeste (1,4%) e Minas Gerais (1,5%), enquanto que o Rio Grande do Sul (-0,1%) permaneceu assinalando a única taxa negativa.

Em síntese, a evolução positiva dos índices do emprego industrial está em linha com o maior dinamismo da atividade produtiva ao longo de 2007. Nas comparações contra iguais períodos do ano anterior, o número de pessoas ocupadas sustentou resultados positivos tanto no indicador mensal, que cresce desde julho de 2006, como no acumulado no ano (2,1%) que aponta até novembro resultado superior ao fechamento de 2004 (1,8%), ano em que a produção cresceu 8,3%. Outro sinal favorável veio das comparações livres de influências sazonais, onde o emprego permanece com taxas positivas desde julho de 2007, mantendo assim a tendência positiva do indicador de média móvel trimestral.

NÚMERO DE HORAS PAGAS

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em novembro, aumentou 1,0% frente a outubro, na série livre dos efeitos sazonais, quarto resultado positivo consecutivo, período em que acumulou 2,8% de crescimento. Nas comparações contra iguais períodos de 2006, os resultados também foram positivos: 2,9% frente a novembro e 1,8% no acumulado no ano. Na taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, observa-se ligeiro ganho, ao passar de 1,5% em outubro para 1,7% em novembro.

No confronto novembro 2007/ novembro 2006, o acréscimo de 2,9% no número de horas pagas teve perfil generalizado e atingiu doze dos quatorze locais, bem como doze dos dezoito ramos pesquisados. Em termos setoriais, os principais avanços na taxa global vieram de meios de transporte (12,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,9%) e alimentos e bebidas (3,0%). Em sentido contrário, calçados e artigos de couro (-11,3%) e madeira (-6,2%) exerceram as maiores pressões negativas.

Em termos regionais, ainda segundo o indicador mensal, o principal impacto positivo no resultado nacional foi assinalado por São Paulo (5,0%), seguido pela região Norte e Centro-Oeste (4,6%) e Paraná (4,4%). Na indústria paulista, treze das dezoito atividades aumentaram o número de horas pagas, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (20,2%), meios de transporte (12,1%) e máquinas e equipamentos (8,2%). Na região Norte e Centro-Oeste sobressaíram-se, entre as maiores pressões positivas, alimentos e bebidas (11,1%) e metalurgia básica (30,8%); e na indústria paranaense, a influência mais relevante veio de meios de transporte (36,9%). Por outro lado, os dois únicos resultados negativos foram assinalados por Espírito Santo (-5,0%) e Ceará (-0,7%).

O indicador acumulado janeiro-novembro apresentou elevação de 1,8%, com crescimento em doze locais e doze segmentos. Os maiores impactos positivos, por locais, vieram de São Paulo (2,9%), Paraná (3,3%) e região Nordeste (1,5%), enquanto Rio Grande do Sul (-0,7%) exerceu a pressão negativa mais relevante. No corte setorial, os principais acréscimos no total do país vieram de alimentos e bebidas (4,1%), meios de transporte (7,4%) e produtos de metal (6,5%). Por outro lado, calçados e artigos de couro (-9,3%) e vestuário (-4,9%) foram as contribuições negativas mais significativas.

FOLHA DE PAGAMENTO REAL

Em novembro de 2007, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 3,5% frente a outubro de 2007, interrompendo a seqüência de cinco taxas positivas, período em que acumulou expansão de 4,2%. Nos confrontos contra iguais períodos do ano anterior, os resultados continuaram positivos: 6,4% em relação a novembro de 2006, melhor resultado desde dezembro de 2004 (10,7%), e 5,3% no acumulado no ano. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 4,4% em outubro para 4,8% em novembro, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2006 (1,3%).

No confronto novembro 2007/novembro 2006, o valor da folha de pagamento real cresceu 6,4% e sustenta taxas positivas neste tipo de indicador há vinte meses consecutivos. Para esta expansão contribuíram positivamente treze dos quatorze locais pesquisados, com o principal impacto sobre a média global vindo de São Paulo (6,4%), por conta sobretudo dos ganhos assinalados em meios de transporte (12,5%), produtos químicos (18,1%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,4%). Vale citar, também, os resultados positivos de Rio Grande do Sul (11,7%), Minas Gerais (8,7%) e região Nordeste (7,9%). Nesses locais, os destaques ficam, respectivamente, com produtos de metal (49,0%); indústria extrativa (24,7%); e produtos químicos (32,2%). Em sentido contrário, Santa Catarina (-0,9%) foi o único local com perda.

Em termos setoriais, ainda na comparação novembro 2007/novembro 2006, o valor da folha de pagamento real cresceu em dezesseis dos dezoito setores, com destaque para as contribuições de meios de transporte (12,4%), produtos químicos (18,2%), alimentos e bebidas (4,7%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%). Por outro lado, papel e gráfica (-7,3%) e madeira (-11,7%) registraram as únicas taxas negativas.

O indicador acumulado no ano do valor da folha de pagamento real cresceu 5,3%, taxa mais elevada desde os 9,7% de 2004, com taxas positivas em todos os locais investigados. A influência mais significativa sobre a média global foi verificada em São Paulo (4,3%), por conta, sobretudo, dos avanços registrados em produtos químicos (14,9%), meios de transporte (7,0%) e alimentos e bebidas (3,1%). Em seguida, sobressaíram-se as contribuições vindas de Rio Grande do Sul (8,2%), Minas Gerais (6,5%) e região Nordeste (6,5%). Setorialmente, quatorze atividades mostraram crescimento no valor da folha de pagamento real, com os maiores impactos sendo observados em produtos químicos (12,7%), meios de transporte (7,4%), alimentos e bebidas (6,2%) e indústria extrativa (16,7%). Do lado negativo, papel e gráfica (-3,9%), madeira (-9,0%) e calçados e artigos de couro (-2,4%) exibiram as maiores perdas salariais.