O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,76% em dezembro, 0,28 ponto percentual acima do resultado de novembro (0,48%). O acumulado no ano de 2007 ficou em 6,08%, 0,95 ponto percentual acima do acumulado de 2006 (5,13%). Em relação a dezembro de 2006 (0,45%), o índice atual foi superior em 0,31 ponto percentual.

O custo nacional por metro quadrado evoluiu de R$ 601,15 (novembro) para R$ 605,71 (dezembro), sendo R$ 347,73 relativos aos materiais; e R$ 257,98, à mão-de-obra.

Em dezembro, as parcelas dos materiais (0,63%) e de mão-de-obra (0,94%) tiveram variações acima daquelas registradas em novembro (0,46% e 0,51%, respectivamente).

Em 2007, os materiais apresentaram variação de 5,25%, acima da observada em 2006 (4,12%). O mesmo ocorreu com a mão-de-obra, que cresceu 7,21%, pressionada pelos reajustes salariais, contra 6,55% em 2006.

SE tem maior índice regional de dezembro; no ano, NE registra maior aumento

A região Sudeste teve a maior alta em dezembro (1,12%), pressionada pelo índice de Minas Gerais. Em seguida, veio a região Norte (0,86%). Os demais resultados regionais ficaram abaixo do índice nacional: Nordeste (0,48%), Sul (0,42%) e Centro Oeste (0,29%).

O acumulado no ano de 2007 mais alto ficou com a região Nordeste (7,41%,), resultado influenciado pelo índice do componente mão-de-obra (9,93%), o mais elevado na comparação com as demais regiões. E a região Sul terminou o ano com a menor taxa (4,93%), tendo registrado a menor variação para os materiais (3,95%).

Com relação aos custos regionais, os valores foram os seguintes: Sudeste R$ 641,95; Sul R$ 595,92; Norte R$ 595,50; Centro-Oeste R$ 579,62; e Nordeste R$ 568,91.

Entre os estados, Minas tem o índice mais elevado em dezembro; e Maranhão, no ano

Minas Gerais apresentou a maior alta em dezembro, com variação de 4,46%, o resultado foi pressionado pelos reajustes salariais. Pelo mesmo motivo, destacaram-se os índices do Maranhão (3,16%) e de Tocantins (2,19%).

O Maranhão acumulou a alta mais acentuada no ano (9,62%) seguido de perto pelo Acre (9,43%), Piauí (9,30%) e Ceará (9,06%).