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No terceiro trimestre, captação de leite na indústria cresceu 10,2%

No terceiro trimestre de 2007, a captação de leite pelas indústrias foi de 4,4 bilhões de litros, um aumento de 10,2% frente ao segundo trimestre (3,9 bilhões de litros) e de 11,6% em relação ao mesmo período de 2006 (4,0 bilhões de litros).

19/12/2007 07h01 | Atualizado em 26/12/2023 09h39

No terceiro trimestre de 2007, a captação de leite pelas indústrias foi de 4,4 bilhões de litros, um aumento de 10,2% frente ao segundo trimestre (3,9 bilhões de litros) e de 11,6% em relação ao mesmo período de 2006 (4,0 bilhões de litros). Foram abatidas 7,6 milhões de cabeças de gado, queda de 1,5% frente ao segundo trimestre de 2007 (7,7 milhões) e de 4,0% em comparação com o terceiro trimestre de 2006 (7,9 milhões). O abate de frangos e a produção de ovos também registraram aumentos (2,0% e 1,3%) no terceiro trimestre deste ano frente ao trimestre anterior.

Abate de bovinos diminuiu no 3º trimestre

No terceiro trimestre de 2007 foram abatidas 7,617 milhões de cabeças de gado em todo o país, queda de 1,5% (menos 117,3 mil cabeças) frente ao registrado no segundo trimestre e de 4,0% (menos 320,7 mil cabeças) em relação ao 3º trimestre do ano anterior. Com exceção de bois, todas as categorias apresentaram diminuição do número de animais abatidos frente ao segundo trimestre de 2007. O abate de vacas caiu 17,5% no terceiro trimestre, indicando um recuo do elevado abate de fêmeas nos últimos anos e que foi um dos fatores responsáveis pela redução de 0,6% no rebanho de bovinos do país em 2006. A proporção de vacas abatidas em relação ao total de bovinos passou de 37,1%, no segundo trimestre, para 31,1% no período atual. Acompanhando este movimento, o abate de vitelos caiu 22,1%, seguido pelo de novilhos (1,1%) e novilhas (17,3%), enquanto o de bois cresceu 12,9%.

Em comparação com o terceiro trimestre de 2006, houve aumento do abate de bois (6,4%) e vitelos (31,9%). No mesmo período, o abate de vacas caiu 14,7%, o de novilhos 13,7% e o de novilhas, 14,2%. As maiores variações negativas no abate de bovinos no terceiro trimestre de 2007, frente a igual período do ano anterior, ocorreram no Rio Grande do Sul (50,3%), Maranhão (16,2%), Paraná (14,3%), Tocantins (13,4%), Santa Catarina (8,7%), São Paulo e Mato Grosso do Sul (ambos com quedas de 7,2%). No Rio Grande do Sul, o preço dos animais atingiu nível recorde, e com a falta animais para abate a indústria apresentou ociosidade de até 80%.

Abate de frangos cresceu 2,0% frente ao segundo trimestre

No terceiro trimestre de 2007 foram abatidas 1,1 bilhão de unidades de frango, um aumento de cerca de 2,0% em relação ao segundo trimestre do mesmo ano e de 8,4% frente ao terceiro trimestre de 2006. O abate de frangos ocorreu principalmente nos estabelecimentos sob inspeção federal (92,8%), seguido nos de inspeção estadual (5,6%) e municipal (1,6%). Os estados que mais abateram frangos no Brasil foram Paraná (25,4%), Santa Catarina (19,3%) e Rio Grande do Sul (16,6%). O peso total de carcaça aumentou 1,7% em relação ao segundo trimestre de 2007 e 7,1% frente ao terceiro trimestre de 2006.

No terceiro trimestre foram abatidos 6,8 milhões de suínos

No 3º trimestre de 2007 foram abatidas 6,8 milhões de unidades de suínos, aumento de 3,1% sobre o trimestre anterior e 3,6% frente ao terceiro trimestre de 2006. Do total abatido, mais da metade (89,4%) foi sob inspeção federal, 8,2% estadual e 2,4% municipal. Os principais estados em abate de suínos foram: Santa Catarina (27,9%), Rio Grande do Sul (25,4%) e Paraná (16,9%). Quanto ao peso de carcaça verificou-se variação positiva tanto em relação ao 2º trimestre de 2007 (2,4%) quanto ao 3º trimestre de 2006 (1,5% ).

Captação de leite na indústria subiu 10,2%

A indústria adquiriu 4,4 bilhões de litros de leite no terceiro trimestre de 2007, 10,2% a mais do que no segundo trimestre do mesmo ano e 11,6% superior ao captado no terceiro trimestre de 2006. Minas Gerais foi o estado que mais adquiriu leite no 3º trimestre de 2007, adquirindo 27,2% do total nacional. Em seguida veio o Rio Grande do Sul (15,9%) e São Paulo (12,2%). Apesar do aumento da produção, os preços dos produtos lácteos mantiveram-se em alta no período, tanto no mercado interno como externo. O custo da produção brasileira de leite subiu no 3º trimestre de 2007, puxado, em parte, pelo aumento do preço de insumos como milho usado em concentrados para alimentação animal.

Quanto ao leite efetivamente industrializado houve aumentos de 10,1% (2º trimestre de 2007) e de 11,3% (3º trimestre de 2006), acompanhando o aumento da aquisição do leite verificado no período.

No 3º trimestre foram adquiridas 10,9 milhões de unidades de couro cru bovino

No terceiro trimestre de 2007 foram adquiridas 10,9 milhões de peças de couro, admitindo na análise apenas os estabelecimentos que adquirem cinco mil ou mais unidades de couro inteiro de bovinos por ano. Em relação ao segundo trimestre de 2007, houve aumento da aquisição em 1,6%. Esta variação positiva, em contraste à redução de bovinos abatidos, resultou em um aumento da diferença entre aquisição de couro e abate bovino de 38,3% no 2º trimestre de 2007 para 42,7% no período atual. Já quando se compara com o 3º trimestre de 2006, houve queda de 1,7%. Do total de couros adquiridos pelos curtumes, 20,9% foram em São Paulo, seguido por Mato Grosso (13,3%). Quanto ao couro efetivamente curtido, foi registrada a industrialização de 10,8 milhões de peças, indicando um aumento de 1,6% do curtimento com relação ao 2º trimestre de 2007 e queda de 1,3% em comparação ao 3º trimestre de 2006.

Produção de ovos cresceu 1,3% no terceiro trimestre de 2007

No terceiro trimestre deste ano produziram-se 544,0 milhões de dúzias de ovos de galinha, aumento de 1,3% com relação ao segundo trimestre de 2007 e de 0,7% frente ao terceiro trimestre do ano anterior. O principal estado produtor de ovos de galinha foi São Paulo, representando 32,2% da produção nacional no 3º trimestre de 2007. Minas Gerais, o segundo maior estado produtor, produziu 13,4% do total de ovos desta espécie.