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IBGE divulga portal para distribuição de imagens do satélite japonês ALOS

O IBGE lança nesta segunda-feira, dia 22 de outubro, às 10 horas, o portal de distribuição exclusiva de imagens do satélite japonês Advanced Land Observing Satellite (ALOS) para os órgãos do governo brasileiro, instituições...

22/10/2007 08h01 | Atualizado em 22/10/2007 08h01

O IBGE lança nesta segunda-feira, dia 22 de outubro, às 10 horas, o portal de distribuição exclusiva de imagens do satélite japonês Advanced Land Observing Satellite (ALOS) para os órgãos do governo brasileiro, instituições de pesquisa e demais usuários não comerciais no país. No site ( www.ibge.gov.br/alos ) estarão disponíveis o catálogo de imagens, descrição dos sensores e, ainda, respostas às perguntas mais freqüentes dos usuários. O lançamento do portal do ALOS, na página do IBGE, será realizado durante o XXIII Congresso Brasileiro de Cartografia, no auditório do hotel Windsor Barra, Av. Sernambetiba, nº 2630 –Barra da Tijuca – Rio de Janeiro.

Satélite japonês lança novo olhar sobre o país

O satélite ALOS foi lançado pela Agência Espacial Japonesa (JAXA), no dia 24 de janeiro de 2006, levando sensores para observação global, monitoramento de desastres, levantamento de recursos naturais e cartografia. O ALOS transporta um sensor de radar (PALSAR) e dois sensores ópticos (AVNIR-2 e PRISM). O PALSAR é um avançado sistema de radar para a captação de imagens através de microondas, podendo operar dia e noite, sob qualquer condição climática, com resolução de até 10 metros. Este sistema pode ser usado, entre outras aplicações, no mapeamento da Amazônia, onde a cobertura de nuvens dificulta a obtenção de imagens ópticas aproveitáveis. Durante a fase de calibração do satélite, o IBGE participou ativamente nas atividades de campo na Amazônia para o posicionamento de refletores de sinais de radar.

O AVNIR-2 é capaz de obter imagens coloridas do planeta com resolução de 10 metros e, variando a inclinação da visada lateralmente, consegue descrever rapidamente situações de desastres naturais. Suas imagens podem ser utilizadas para o mapeamento do uso e cobertura do solo, facilitando o monitoramento ambiental. O PRISM, por sua vez, gera imagens em tons de cinza, com resolução espacial de 2,5 m, com faixas de até 70 km de largura. Ele é formado por um conjunto de 3 sensores que permite obter simultaneamente cenas com visadas vertical, inclinada para frente e inclinada para trás, tornando possível a aquisição de imagens tridimensionais ao longo da trajetória.

Os baixíssimos custos das imagens ALOS permitirão a aceleração do mapeamento do país, que deve ser constantemente atualizado em função de sua dinâmica social, econômica e ambiental, permitindo um planejamento mais eficiente das ações do governo.